dezembro 21, 2008

FORA SIMBOLOGIA FASCISTA DAS NOSSAS RUAS


A A.C. Almuinha vem de apresentar no registro da Igreja em Compostela, um escrito dirigido ao Arcebispo de Sant-Iago de Compostela, Monsenhor Julián Barrio Barrio, no que denunciamos a existência de umhas pracas nas que se fai apología do fascismo no exterior da conhecida como "Igreja Velha" da nossa vila, e solicitamos a sua inmediata retirada.


Reproduzimos o escrito: A Associaçom Cultural Almuinha


EXPOM

Inspirándo-se no espirito da Lei 52/2007 de decembro, mais conhecida como Lei da Memória Histórica quer expor ante a autoridade eclesial a permanência no município de Marim de simbología franquista (en concreto umhas placas conmemorativas da guerra civil) em um templo do centro da nossa vila, o chamado Templo Velho na rua Echegarai.


Consideramos, fazéndo-nos eco do amplo consenso social e do carácter de justiça histórico que impregna dita Lei, que em respeito às pessoas que sufriram as conseqüências da guerra civil e do régime ditatorial que a sucedeu, devemos juntar todos os nossos esforços em prol do conhecimento histórico para estabelecer o reconhecimento das vítimas e represaliados na nossa terra.


O movimento que provocou dita situaçom utilizou a violência com a finalidade de impor as suas conviçons políticas subvertindo a orde legal pre-existente e estabeleceu um régime totalitário contrário a liberdade e dignidade das pessoas e dos povos.


Muitos cidadaos de Marim e muitos galegos padeceram injustiças que supugeram desde a privaçom da liberdade e desarraigamento do seu entorno familiar, social e cultural, a deportaçom, a confiscaçom dos seus bens, trabalhos forçosos ou o confinamento em campos de concentraçom dentro ou fora da Galiza, o exílio e até mesmo a perda da própria vida.


Miles de condenas e sançons injustas foram executadas para cumprir os objectivos de eliminaçom da cidadania que nom acreditava na legitimidade democrática do régime totalitário, cujo poder emanava únicamente da vitória em umha cruenta guerra contra os valores democráticos e contra as pessoas que trabalhavam para que esses valores prevaleceram ante a barbárie da violência dos sublevados.


A lei da memória histórica declara a ilegitimidade dos tribunais, jurados ou dos órgaos administrativos criados e de todas as condenas e sançons de carácter pessoal contra a populaçom civil impostas por motivos políticos e ideológicos por atentarem contra os direitos fundamentais.


Ademais estabelece umha série de medidas tendentes à eliminaçom dos símbolos e monumentos conmemorativos da Guerra Civil ou da ditadura para evitar toda apologia e exaltaçom da sublevaçom militar e da posterior guerra que provocou um milhom de falecidos em todo o estado.


A ausência de legitimidade democrática do régime franquista impulsionou a percura de legimitades alternativas baseadas nos referentes icónicos desenvoltos mediante as técnicas de propaganda e a apropriaçom simbólica de lugares públicos e emblemáticos.


Para reparar a honra das vítimas e evitar que se volvam producir situaçons de intolerância e de violaçom dos direitos humanos é que se insta as distintas instituiçons correspondentes a retirarem os escudos, insígnia, placas, monumentos e outros objectos ou mençons conmemorativas de exaltaçom, pessoal ou colectiva da sublevaçom militar, da Guerra Civil e da repressom da ditadura, de edifícios e espaços públicos.


Por tudo isto e considerando ademais, que entre os valores contra os que atentou o régime de Francisco Franco ácham-se os principais fundamentos sobre os que se constroi o corpus ético e moral da Igreja Católica, e tambêm, que muitos religiosos galegos foram perseguidos e mesmo assassinados polos sublevados,


SOLICITAMOS de vostede que tenha a bem realizar todas as gestons necessárias que estejam na sua mao para efectivizar quanto antes o cumprimento da Lei da Memória Histórica no que respeita à retirada da simbología franquista do Templo Velho de Marim.


Na confiança em que será atendida a nossa solicitude agradecemos a atençom emprestada e fazemos-lhe chegar atentamente os nossos cumprimentos.


Em Marim, a 19 de Dezembro de 2008

dezembro 17, 2008

POLO NATAL… CHEGA O APALPADOR



É sabido que a igreja católica aproveitou umha série de festividades que marcavam o ritmo das sociedades existentes antes da cristianizaçom, tingindo com um novo verniz celebraçons e festas com milénios de história.
Assim, sobre as celebraçons pagás do solstício do Verao colocou o Sam Joám, ligou o entruido em que celebramos a extinçom do Inverno com a quaresma, e santificou as festividades dedicadas à morte que desde muito atrás coincidem na nossa cultura com os primeiros compassos do Outono. Mas guardou a celebraçom mais importante, a do nascimento do mesmo filho de deus para situá-la nas mesmas datas em que a maior parte das culturas europeias anteriores à era cristá celebravam o solstício do Inverno, como momento de renascimento do ano.
Dessa sobreposiçom do cristianismo sobre os restos culturais pré-existentes temos um bom conhecimento na Galiza, porque nom se trata só da adaptaçom ao calendário senom da mesma ocupaçom dos espaços empregados de antano para cultos pré-crisaos sobre os quais, sem nengum complexo, se levantárom ermidas e cruzeiros para os adaptarem ao cristianismo.
Porém, e apesar do esforço que o cristianismo fixo para apagar qualquer pegada dos cultos e crenças populares, som muitos os vestígios que ficárom como testemunho. Nalguns casos com mais sucesso que em outros, mas em todos eles como prova das fundas raízes que o nosso povo, como cultura indígena que é, mantém.
Pode que o caso das tradiçons ligadas ao solstício de Inverno sejam algumhas das mais prejudicadas por séculos de tergiversaçom, marginalizaçom e ocultamento. E neste caso o processo de desculturizaçom tem-se agravado pola sobreposiçom a umha primeira deturpaçom de origem católica, com séculos de andamento, da poderosa maquinaria ideológica do imperialismo que pretende homegeneizar a cultura popular a um nível global.
Mas por baixo do Pai Natal, o natal da Coca-Cola e do Corte Inglês; mesmo por baixo dos Reis Magos e o nascimento de Cristo, na Galiza mantivérom-se pegadas de antigas tradiçons que é preciso recuperarmos.
Assim, nalgumhas comarcas da alta montanha do leste da Galiza, no Courel, Lóuçara e o Cebreiro, mantinha-se até datas muito recentes a tradiçom do Apalpador, um gigante com ofício de carvoeiro, que, no Natal, baixava das devesas onde morava para as aldeias, com a intençom de apalpar nas barrigas das crianças e assim comprovar se estavam bem mantidas. O Apalpador vigiava que as crianças vivessem com fartura, desejava-lhes que no vindouro ano continuassem a nom passar fame, e deixava-lhes umha presa de castanhas quentes como presente e lembrança da sua visita.
Possivelmente esta antiga tradiçom do Apalpador seja um dos mais antigos vestígios da nossa cultura. E como parte dum património ameaçado devemos esforçar-nos por o mantermos e actualizarmos.
Porque vamos ter que assumir os ditados impostos por quem quere aculturizar-nos? Porque temos que ceder aos mandatos do consumismo capitalista e da tradiçom católica?
Aproveitemos também as celebraçons do Natal para manifestar a nossa vontade de rebeldia e a nossa afirmaçom como povo, e comecemos por recuperar a figura do Apalpador.
Que nom seja mais o barbudo publicista da Coca-Cola, nem os submissos monarcas orientais os que traiam os presentes aos lares do nosso país!!
Deixemos que seja um galego, um honesto e trabalhador carvoeiro, quem venha agora com os presentes para as nossas moradas, e que as castanhas de antano sejam acompanhadas por outros bens que a sua generosidade de seguro lhe permite doar.
Este Natal abramos as portas ao Apalpador!!!

ABERTO DE BILLARDA DE PONTE AREAS

Esta pasada fin de semana tivo lugar en Ponte Areas a 4ª xornada da Liga Nacional de Billarda (LNB). Á cita acudiron 56 xogadores, e no que se demostrou que o nivel e a competencia medran xornada a xornada. Desta volta saltou a sorpresa na final, na que o líder da clasificación xeral Chupi foi derrotado por Pinto, do Faísca de Vigo, que tamén se levaron o trofeo de mellor equipa do torneo.
Foi unha xornada na que Agus (Almuinha) conseguiu manter o segundo posto na clasificación xeral, malia que non fixo o seu mellor torneo, e a Almuinha manter o segundo posto na clasificación xeral por equipas, aínda que xa cun só punto de vantaxe sobre a equipa do Faísca, que ven apretando forte, e xa desbancou a equipa da Assembleia Aberta de Ponte Areas do terceiro posto. A vindeira cita será en Vigo o 10 de xaneiro, organizada pola equipa do Faísca.
Adiante coa revolución billardeira!

dezembro 08, 2008

SAÍDA AO CASTRO: APARECE UN NOVO PETROGLIFO


Malia as condicións metreolóxicas (peores imposíbel), algo máis dunha quincena de persoas subimos ao Castro da Subidá. Durante o percorrido e no próprio castro contamos coas explicacións do historiador e arqueólogo marinense Álvaro Arizaga Castro, en relación ao património arqueolóxico da nosa vila. Durante a preparación desta saída foi atopado un petroglifo nunha pedra non moi grande, que ficou visíbel despois de que por unhas obras nunha casa próxima se removese un pequeno espazo de terra na zona do castro. Descoñecemos se a existencia deste petroglifo é coñecida pola Dirección Provincial de Património ou pola Concellería de Cultura do Concello de Marín (pensamos que non, posto que deste petroglifo non hai constancia documentada), mas xa enviamos un escrito ás mesmas, para que adopten as medidas necesarias para a súa protección, posto que a pedra que o contén non é excesivamente grande, e podería ser movida por varias persoas.

novembro 26, 2008

SAIDA AO CASTRO DA SUBIDÁ



Esta fim de semana a A.C. Almuinha organiza, dentro da pequena campanha que estamos a levar a cabo nos últimos meses para tratar de conseguir a posta em valor do Castro da Subidá, umha Saída ao Castro.

O obxectivo desta saída é comprobar o estado actual do castro, depois de anos de abandono, assi como fazer possível que pessoas que nunca o virom poidam faze-lo e conhecer deste jeito o maior castro da nossa vila e umha das nossas melhores mostras do nosso património arqueológico.

Nesta saida, que terá lugar o vindeiro sábado 29 de novembro a partir das 11:00 da manhá desde a alameda de Marim, contaremos com a participaçom de

Álvaro Arizaga Castro, historiador e arqueólogo marinense, bom conhecedor do nosso património arqueológico, do qual já publicou um livro (Petroglifos e outras historias), junto a outro arqueólogo marinense, entre outros trabalhos.

Gostaríamos de convidar a todas aquelas pessoas que o desejem, assi como também a todas as entidades culturais, sociais ou vizinhais da nossa vila, a participar desta actividade, posto que amais de conhecer o castro e ver o seu estado actual, poderám assistir a umha pequena charla no próprio castro sobre o mesmo, assi como sobre o património arqueológico do nosso concelho. Para isto, tam só hai que vir com calçado ajeitado e disposto a caminhar a pequena distáncia existente entre a alameda e o castro (sobe ums 30 minutos). Por outra banda, também hai a possibilidade de que aqueles/as que nom desejem caminhar, aparezam na base do castro (na pista de asfalto), sobre as 11:30.

Vémo-nos o sábado !!

novembro 21, 2008

SUCESSO DO ABERTO DE MARIM DE BILHARDA

http://es.youtube.com/watch?v=TNgpPVxy9kI&eurl=http://lnbsur.wordpress.com/

Nesta passada fim de semana tivo lugar na nossa vila a terceira jornada da Super Liga Galega de Bilharda. Á cita acudirom perto de 150 pessoas, inscribíndo-se finalmente 62 jogador@s procedentes de Porrinho, Mos, Vigo, Moanha, Ponte Areias… e por suposto de Marim.







Às 17:00 da tarde deu começo a competiçom, que se prolongou até as 20:00. Agus (Almuinha) continua com a sua regular marcha entre @s melhores da competiçom, e nesta ocassom chegou a semifinais, onde perdeu numha gram partida ante Chupi, o palanador de Porrinho que compartia liderato com el até esta fim de semana.



@s demais palanador@s da Almuinha nom estiverom moi atinad@s desta vez, sendo @s grandes vencedor@s da tarde a equipa dos Paquete Pinchas de Porrinho, que se levarom todos os trofeos (Campiom, Finalista, Varados e Melhor Equipa).

Ainda assi, a nossa equipa conseguiu ficar na segunda posiçom do Torneio, com o que se reforza o segundo posto da clasificaçom geral. E tras esta jornada, Agus fica na segunda posiçom da clasificaçom individual a tam só 4 pontos de Chupi (Paquete Pinchas).

Foi umha tarde chea de diverssom, onde jogador@s de todas as idades pasamos um bo rato. Desde a A.C. Almuinha puxemos o nosso graninho de areia para continuar incrementando o apoio a esta competiçom, que para ser o primeiro ano que se leva a cabo no sur da Galiza, está adquirindo umha gram dimenssom, posto que tras 3 jornadas já houvo 110 pessoas inscritas. Conseguimos também atraer a atençom e o interese de um bo número de marinenses, que já amosarom de diferentes jeitos o seu apoio a este jogo e o interese em poder participar noutros torneios.

Vemo-nos em Ponte Areias o 13 de dezembro!!!"

novembro 12, 2008

ABERTO DE BILLARDA DE MARÍN

O vindeiro sábado 15 de novembro a partir das 16:00 no Colexio A Laxe vai ter lugar en Marín, organizada pola A.C. Almuinha, a terceira xornada da Super Liga Galega de Billarda, na súa Conferencia Sur.

Ainda que os resultados están sendo moi bos para a nosa equipa, non esquecemos que o noso obxectivo principal nesta actividade é o de contribuir a recuperar este xogo tradicional, que até non hai moito tempo era moi popular nas rúas das vilas do noso pais.

Este sábado agardamos continuar, cando menos, coas boas cifras de participación que houbo até o de agora, en Porriño houbo 52 persoas inscritas e en Moaña 74. É por isto que queremos animar a tod@s aquel@s que o desexen a que se acheguen o vindeiro día 15 de novembro ao Colexio A Laxe a desfrutar dunha tarde animada xogando á billarda. A partir das 16:00 da tarde terá lugar a inscrición, os adestramentos previos e o sorteo. A inscrición no torneo é aberta, podendo anotarse quen queira, polo que non é preciso que tivese participado en algún dos anteriores torneos. Está previsto que a competición comece ás 17:00, tras o sorteo.

Os trofeos para @s mellores serán:

- Campión: trofeo e reloxio Festina valorado en máis de 100 euros.
- Finalista: trofeo e 1 lacón.
- Campión de varados: trofeo
- Mellor equipa: trofeo e 2 follas de bacallau.

Máis información en: www.lnbsur.wordpress.com e www.ovaral.blogspot.com.

Anímate e participa!!!

outubro 30, 2008

AGUS, DA ALMUINHA, PRIMEIRO DA LNB!!!



O pasado sábado 18 de outubro tivo lugar en Moaña a segunda xornada da Super Liga Galega de Billarda na Conferencia Sur, tras a cal Agus (Almuinha) colocouse en cabeza na clasificación xeral individual, despois de conseguir o segundo posto no torneo.

Foi un torneo intenso no que se inscribiron 74 xogador@s, que se prolongou durante toda a tarde e rematou cando xa se estaba facendo de noite, tendo que recorrer finalmente á iluminación artificial para poder ver as billardas.

Agus foi o mellor da nosa equipa, conseguiu chegar á final, mágoa que perdeuna ante Rubén (Lideiras), nun día no que @s palanador@s da Almuinha non estiveron especialmente atinad@s. Foi un torneo tremendamente igualado, sendo boa mostra disto a tripla empate que se produciu entre 3 equipas, a Almuinha, Assembleia Aberta e Paquete Pinchas, ainda que no desempate o trofeo de mellor equipa voltou ir para os Paquete Pinchas.

Tras este torneo, Agus colócase no máis alto da clasificación xeral, iso si, empatado con Chupi (Paquete Pinchas), e entre @s 12 mellores palanador@s hai 5 da nosa equipa. Na clasificación por equipas continuamos en segunda posición, detrás dos Paquete Pinchas e por diante da Assembleia Aberta.

Agora toca preparar a vindeira cita, que será en Marín o 15 de novembro, organizada pola nosa asociación, e como xa dixo alguen… Pode chegar a arder!!!

Máis información: www.lnbsur.wordpress.com e www.ovaral.blogspot.com

outubro 28, 2008

AGRESSOM FASCISTA EM PONTE VEDRA


Desde a Associaçom Cultural Almuinha queremos solidarizar-nos com o companheiro acoitelado na Rua Riestra de Ponte Vedra na madrugada do passado Sábado dia 25.
Depois de sair em defesa de um joven marroquino que estava a ser instigado por três conhecidos fascistas da cidade de Ponte Vedra, foi acoitelado polas costas por outro militante fascista procedente de Valladolid que formava parte de um grupo de umha dúzia que andava à “caça” pola cidade de Ponte Vedra de qualquer pessoa que nom fosse como eles.
Queremos exigir às Forças e corpos de seguridade do estado umha rápida e contundente actuaçom pois os atacantes som desgraçadamente de sobra conhecidos nos ambientes policiais polas suas actividades precedentes; que nom haja resultados nas próximas horas significaría umha deixadez de funçons que desde as associaçons progresistas da comarca como a nossa nom poderemos tolerar, enquanto um joven antifascista está tendido na cama do Hospital.
Portanto todos os membros da nossa Associaçom queremos fazer público um chamamento para que toda a sociedade em geral se anime a denunciar todos os casos que ocorrem diariamente, denunciando expressamente aos individuos que as praticam, toleram ou dam cobertura.
Por último apoiaremos cualquer acçom que saia do entorno familiar ou social do companheiro agredido, que por certo, tem participado em algumha das actividades organizadas pola nossa associaçom, e mesmo queremos animá-los convocá-la.

outubro 22, 2008

TAMBÉM NA RUA REIVINDICAMOS A POSTA EM VALOR DO CASTRO DA SUBIDÁ

Nos passados dias colocamos várias faixas nas ruas de Marim reivindicando a posta em valor do castro da Subidá, complementando deste jeito a solicitude que dirigimos uns dias antes à Dirección Xeral de Patrimonio Cultural da Consellaría de Cultura da Xunta.





outubro 09, 2008

POLA POSTA EM VALOR DO CASTRO DA SUBIDÁ




A A.C. Almuinha vem de apresentar no registro da Xunta um escrito dirigido à Dirección Xeral de Patrimonio Cultural da Consellería de Cultura no qual denunciamos a despreocupaçom institucional cara o maior poboado castrejo do nosso concelho e exigimos que se tomem as medidas precisas para a posta em valor do castro da Subidá.

Reproduzimos o escrito:

A A.C. Almuinha, com N.I.F. G36456325, e endereço...

EXPOM

No concelho de Marim existe um considerável património arqueológico, de entre o que podemos destacar os petroglifos de Mogor, principal valor arqueológico de Marim e um dos conjuntos de arte prehistórica mais relevantes da Galiza. Mas estes famosos petroglifos nom som as únicas mostras das que dispomos, também hai outros petroglifos, como os das Sete Espadas, A Carrasca, Pornedo, Champás, Godalheira, A Laje, Sete Caminhos, A Moreira, Peniças ou Pinal de Caeiro, entre outros; numerosas necrópoles megalíticas como as de Pedralonga, Outeiro de Ombra, Chao de Armada, Chao de Pastoriza, Chao de Fonteseca, Lagucheiros, Outeiro Teixugueiro, por exemplo; e vários asentamentos castrejos, como o castro da Brea, castro de Pidreiras ou o castro da Subidá.

Em relaçom com o castro da Subidá, malia o valor e interesse que tem, nunca mereceu a atençom dos diferentes governos que ocuparom a Xunta de Galiza, e nunca se levou a cabo umha investigaçom arqueológica moderna. Moita da responsabilidade de que este poboado castrejo, um dos vestigios arqueológicos mais importantes de Marim, fique abandonado, e em constante deterioro debido a diferentes acontecementos, nom se deve tam só à falta de interesse dos diferentes governos do nosso pais, senom que se deve em gram medida à desídia e parálise dos nossos resposáveis locais, que, excepto em contadas ocassons, nom se preocuparom del, nim por suposto de reclamar-lhe aos responsáveis da sua recuperaçom, coidado e mantemento, isto é, à Direcçom Geral de Património, actuaçons que permitissem ponher em valor o maior poboado castrejo do nosso concelho.

Ante esta despreocupaçom institucional, o castro ficou ao longo dos anos completamente abandonado e desprotegido ante diferentes acontecementos, provocando que as desfeitas no xacemento da Subidá fossem quantiosas nos últimos 15 anos: incendios, espólios, vegetaçom, actuaçons irresponsáveis e inconcevíveis como forom a apertura de caminhos e estradas na área de protecçom, a construçom dumha canteira que provocou que a muralha defensiva que até hai bem pouco era visível rematasse desaparecendo, ou a instalaçom dumhas torretas de Fenosa, que finalmente forom retiradas. Estes som tam só algúms exemplos das consequências do abandono do castro, que provoca que a dia de hoje @s marinenses nom poidamos desfrutar deste poboado castrejo que se atopa a escassos minutos a pé da nossa vila. De facto, moitas pessoas nom sabem nem sequer que nesse lugar existe um castro e a maioría nunca o puido ver.

Nas últimas semanas conhecimos que a U.E. vai aportar 4 milhons de euros ao concelho de Marim, no marco do denominado projecto “Arela”. Entre as actuaçons que se pretendem desenvolver com este dinheiro estám ums trabalhos de melhora na zona do castro, polo menos teoricamente, com a intençom de conservar e difundir o património arqueológico do concelho, mas que de levar-se finalmente adiante tam só consistirám em actuaçons superficiais como a limpeza da maleza e umha senda que enlace o centro urbano com o castro.

Desde a A.C. Almuinha consideramos que esta actuaçom no castro pode ser positiva, se finalmente se emprendem estas medidas anunciadas desde o concelho de Marim, mas som completamente insuficientes. Nom haverá intervençom arqueológica, tam só se cortará a maleza e deixara-se ao descuberto a superficie do monte, mas a limpeza da zona e outros trabalhos superficiais permitirám que o castro fique à vista durante ums meses, ou sendo moi optimistas durante algúms anos, mas ao pouco tempo o castro estará outra vez escondido entre a vegetaçom, nom se estudará, nom se investigará, nom se indicará, nom se informará de nada aos posíveis visitantes, nom haverá mantemento e, em definitiva, nom se protegerá, com o que continuará o seu progresivo deterioro.

No nosso concelho temos umha gram riqueza no que se refire ao património arqueológico e @s marinenses queremos que se recuperem e se ponham em valor, para o disfrute do povo de Marim e de todas as pessoas que desejem achegar-se a conhece-lo.

POLO QUE SOLICITAMOS

Que se ponham em marcha as medidas precisas para começar a rehabilitaçom e posta em valor do castro da Subidá. É precisa umha actuaçom urgente, séria e completa para conseguir ponher em valor realmente este castro e evitar o seu continuo deterioro, que consista na sua recuperaçom integral e no seu estudo, na indicaçom da sua ubicaçom e em explicaçons e informaçom para todas aquelas pessoas que se acheguem ao mesmo, para que permita cumprir a finalidade didáctica que deve ter, de cara a conseguir que toda pessoa que acoda a visita-lo aprenda e entenda o que está vendo, e seja consciente da sua importáncia.

Marim, a 30 de setembro de 2008


Asdo:
A/A
DIRECCIÓN XERAL DE PATRIMONIO CULTURAL

CURSOS DA A.C. ALMUINHA 2008/09




A A.C. Almuinha organiza vários cursos para este inverno relacionados com a nossa cultura: Curso de Pandeireta e Canto Tradicional, Curso de Gaita e Curso de Dança Galega.

As aulas darám começo o vindeiro 15 de outubro, e os 3 cursos terám lugar na Casa da Cultura de Mogor. Os horários e datas serám a convir entre as alumnas e alumnos e os mestres.

As pessoas interesadas podem anotar-se no telefone 677049789 ou bem no correio electrónico a.c.almuinha@gmail.com.

outubro 06, 2008

E COMEZOU A LIGA NACIONAL DE BILHARDA EM PORRINHO…


Despois da preparaçom do verám, este sábado deu começo por fim a Liga Nacional de Bilharda deste ano. Até Porrinho forom 7 palanadores/as da nossa equipa para participar neste torneio que abria a competiçom, e que derom umha moi boa imagem. Um total de 52 palanadores/as e 8 equipas inscribírom-se para desputar este primeiro campionato do ano.

Tras a primeira fase, para os dezaseisavos passarom todos/as os/as nossos/as jogadores/as. A partir de aquí as cousas já se complicavam um pouco debido ao nivel dos/as rivais, mas isto nom impediu que Agus chegasse às semifinais, depois de fazer um gram torneio, e Cristian até os quartos de final, sendo derrotados os 2 polo que finalmente seria o campiom do torneio.

Ao final, depois deste primeiro torneio, Agus está terceiro na clasificaçom geral e Cristian quinto; entre os/as 15 primeiros da clasificaçom temos 5 palanadores; e a nossa equipa está segunda na clasificaçom por equipas. Um moi bo começo, que terá que ter a sua continuaçom no torneio de Moanha, que terá lugar o vindeiro 18 de outubro.

Mais info: http://lnbsur.wordpress.com/ ou http://ovaral.blogspot.com/

setembro 17, 2008

Procuramos palanadores/as para a nosa equipa


Xa pasou o verán e con el vaise a calor, a praia e os días longos. Mais non vos apenar, porque coa chegada do outono e dos días frios e curtos tamén chega a Liga Nacional de Billarda.
A primeira parada da Liga será o vindeiro día 27 de setembro no Porriño, alí poderase comprobar a evolución deste deporte tradicional galego en canto ao número de participantes e ao nivel d@s mesm@s, despois dun verán ateigado de abertos ao longo e ancho do país.
Como non podía ser doutra forma, a A.C. Almuiña participará nesta liga cunha equipa propia, na cal animamos a xogar a calquera persoa interesada. A billarda non entende nin de idades nin de sexo, así que non hai exusa posíbel.

Sumádevos á revolución, facede parte da nosa equipa.

setembro 11, 2008

I ABERTO DE BILLARDA DE SALVATERRA







Nesta pasada fin de semana tivo lugar outro Aberto, desta volta no marco do Festival da Poesía de Salvaterra. Até ali acodeu unha representación da A.C. Almuinha con 4 participantes (Agus, Cristian, Anxela e Jurjo), onde se mediron a palanador@s chegados desde Porriño, Mos, Redondela, Moaña, Ourense, Vigo, A Coruña…

En total 32 xogadores participaron neste Aberto, que se prolongou durante unhas 2 horas, e no cal puido verse un gran nivel. Nesta ocasión, o noso mellor representante foi Jurjo, que caeu en cuartos de final ante o que finalmente sería subcampión do Aberto.

Súmate á revolución billardeira. Anímate e apúntate na nosa equipa!

Mais información:
www.ovaral.blogspot.com"

setembro 05, 2008

CONTINUAMOS COM A PREPARAÇOM PARA A LIGA NACIONAL DE BILHARDA




Nas últimas datas @s palanador@s da equipa de bilharda da nossa associaçom estiverom participando em diferentes abertos polo pais adiante para ir preparando a Liga Nacional. Amais do já mencionado I Aberto de Sam Joám de Rio, nas últimas semanas houvo mais competiçons.

O 16 de agosto a LNB desembarcou em Ginço da Limia para levar adiante o I Aberto da Pataca coincidindo com o III Festival da Mocidade organizado polo Centro Social Aguilhoar. Nel participarom 4 membros da equipa de bilharda (Alberte, Anxela, Agus e Diana), conseguindo Alberte a victória, mentres Agus caia em semifinais.

O seguinte aberto no que participarom @s noss@s palanador@s foi o 30 de agosto, no I Aberto de Ponte Areias organizado pola LNB em colaboraçom com o Centro Social Baiuca Vermelha. Aqui a competência foi mais dura e Agus, o nosso representante no Aberto, nom puido passar de quartos.

Continuamos, pois, preparando-nos para o começo da Liga, que terá lugar o vindeiro dia 27 de setembro em O Porrinho.

Aníma-te e úne-te à nossa equipa de bilharda.

agosto 11, 2008

ABERTINHO DE BILHARDA DE SAM JOÁM DE RIO






O passado sábado dia 9 de agosto vários membros da equipa de bilharda da nossa associaçom (Agus, Ánxela, Ran, Alberte e Jurjo) despraçarom-se até o concelho ourensám de Sam Joám de Rio para participar no Abertinho de Bilharda organizado pola Liga Nacional de Bilharda (LNB).

Era a primeira competiçom na que participamos e o resultado nom puido ser melhor, posto que @s palanador@s da A.C. Almuinha deixarom o pavilhom bem alto. A mágoa foi que debido aos emparelhamentos da competiçom houvo 2 enfrontamentos entre @s nossos jogador@s, que evitou um resultado melhor. Mas assi e todo, quase se dá umha final entre 2 jogador@s da nossa associaçom, o que teria sido espectacular, para ser a nossa primeira participaçom numha competiçom de bilharda. A mágoa foi que Alberte foi eliminado em semifinais, chegando Jurjo à final, mas nom foi quem de conseguir o queijo, a botelha de vinho e a bica que constituiam o primeiro premio, ficando no segundo posto.

Espectacular começo da nossa equipa de bilharda, que conseguiu que 2 d@s noss@s palanador@s ficassem entre os 4 primeiros, dos quase 30 participantes, do Abertinho de Sam Joám de Rio, e que fiz que já nos puxeramos em marcha de cara a organizar nas vindeiras semanas um Aberto de Bilharda em Marim.

A EQUIPA DE BILLARDA DA A.C. ALMUINHA BOTA A ANDAR







Neste pasado mes de xullo a equipa de billarda da A.C. Almuinha comezou cos adestramentos de cara a preparar a vindeira tempada da Liga Nacional de Billarda (LNB). Neste ano organizarase, por primeira vez, a Liga na Conferencia Sur, na cal temos a intención de participar, xunto a outras equipas do Sur da Galiza.Con esta iniciativa sumámonos á recuperación dun xogo tradicional como é o da billarda, que con diferentes nomes e regras, xogouse sempre no noso país. De feito, en Marín a billarda é máis coñecida co nome de “lipi-lape” ou “garabote”.Para máis información do xogo, podes visitar o blogue da LNB “http://ovaral.blogspot.com/”.Anímate e únete á equipa de billarda da A.C. Almuinha.

julho 27, 2008

Éxito da I Romaria da Pátria 2008






Con máis de 30 persoas que reservaran un xantar para o final do Roteiro e a participación de numerosos marinenses de tódalas idades no Roteiro polo precioso contorno natural de Marín, ollamos outra vez máis como o Día da Patria pode ser celebrado en cada unha das comarcas do país para alén dos actos nacionais centralizados en Compostela.
Adiantamos un par de fotos do Roteiro no que fomos testemuñas do abandono do patrimonio histórico e arqueolóxico por parte das institucións, nomeadamente do importante asentamento pre-histórico coñecido como o Castro da Subidá, onde anchos muros das casas circulares aínda resisten entre a vexetación tras séculos e séculos de abandono. A carencia de respeito polo patrimonio dos nosos avós é incríbel ante os ollos de calquera persoa cunha mínina sensibilidade cultural.

julho 22, 2008

25 de julho: Dia da Pátria


O 25 de julho, Dia da Pátria Galega, é umha data clave no calendário galego. É um dia no que @s galeg@s saimos à rúa a reclamar o respeito e o reconhecemento da nossa condiçom e dos nossos direitos como país. O 25 de julho é um dia de festa, mas também de reivindicaçom do direito do povo galego a decidir o nosso futuro democrática e livremente.

As celebraçons deste ano venhem enmarcadas na ofensiva dos grupos radicais espanholistas, que nos últimos termpos estám a atacar, sem ningúm tipo de disimulo, a nossa língua, a nossa cultura e a nossa terra, na procura de ver soterradas definitivamente a nossa língua e cultura nacionais, com o apoio dos partidos políticos de carácter estatal, de certos meios de comunicaçom e grupos económicos inimigos da Galiza e da nossa identidade nacional.

Ante esta ofensiva espanholista, defensora da Espanha inquisitorial, centralista e uniformizadora, desde a A.C. Almuinha consideramos necessária e imprescindível a mobilizaçom e a participaçom de tod@s @s galeg@s comprometidos com o nosso país na defesa da Terra. É preciso que desde os sectores mais conscientes e conseqüentes com o nosso país, nom só nom deamos passos para atrás e recuemos ante estes ataques aos que vimos assistindo, senom que é obrigado plantar-lhes cara, amosando com firmeça que nom nos vam assustar nem moito menos silenciar, como se demonstrou recentemente com a manifestaçom em Compostela em defesa da nossa língua, da língua desta Terra.

É por isto que queremos animar aos/às marinenses a que participem nas mobilizaçons que, com motivo do Dia da Pátria, vam ter lugar em Compostela o vindeiro 25 de julho. Temos que sair à rua a dizer que @s galeg@s nom renunciamos a nossa condiçom de povo nem a decidir o nosso futuro. Mas é preciso que amais de participar nas mobilizaçons, colaboremos entre tod@s na construçom no dia a dia de umha comunidade nacional, que partindo da própria iniciativa popular comece a assentar um espaço livre de colonizaçom, tarefa que estám já a desenvolver por todo o país, entre outros colectivos, os centros sociais e associaçons sócio-culturais como a nossa.

Desde a A.C. Almuinha fazemos, pois, um chamamento à participaçom nas mobilizaçons que estám convocadas com motivo do 25 de julho, Dia da Pátria Galega. Como A.C. nom imos apoiar nengumha convocatória concreta, deixando completa liberdade para que cada quem escolha a mobilizaçom que considere, de acordo com o carácter plural da nossa associaçom, mas insistimos na participaçom nas mobilizaçons em defesa da nossa terra, assi como nas iniciativas que ao longo de todo o ano trabalham pola construçom de umha terra livre, com iniciativa e sem complexos.

Marim, a 22 de julho de 2008


a.c.almuinha@gmail.com

julho 10, 2008

ROMARIA DA PÁTRIA 2008



Com motivo da próxima celebraçom do 25-J, Dia da Pátria, o vindeiro dia 19 de julho organizamos um roteiro desde Marim até a igreja de Santo Tomé de Pinheiro. Partiremos às 10:30 desde a Alameda de Marim e agardamos remata-lo a isso das 13:00. Ao remate do roteiro haverá umha comida para a qual é preciso anotar-se com antelaçom. O preço da comida é de 8 euros para sóci@s e de 10 euros para nom sóci@s. Aquelas pessoas que fazendo o roteiro nom desejem quedar à comida, baixarémo-las a Marim ao rematar o roteiro. Agardamos contar contigo.

Descriçom do roteiro:


O roteiro parte do lavadoiro do Souto, passando polo Sequelo, A Moreira, Cidrás, A Portelinha, Currás, Santa Maria do Campo, As Pradeiras, Matusám, e remata na Igreja de Santo Tomé de Pinheiro. Durante o percorrido atoparemos ao longo do nosso percurso umha série de elementos de grande interesse cultural, natural e artístico coma por exemplo:


Povoado castrejo da Subidá

Este castro atópa-se sem catalogar. Parece que nos últimos tempos o Concelho de Marim iniciou os trámites para recuperar este castro.


Muínhos

Ao longo do rio Loira consérvam-se numerosos muínhos, que som parte fundamental da história do pais. À sua funçom de produçom de alimentos únem-se as funçons de ponto de reuniom e de socializaçom entre as gentes do lugar. Aproveitándo-se da força das augas, derom de comer a muitas pessoas nos duros tempos da postguerra.


Rio Loira

Fermoso rio onde podemos atopar troitas. Está num bo estado de consevaçom natural, com os seus abundantes muinhos, vegetaçom, fauna e paisagens abraiantes.

Igreja de Santa Maria do Campo

Igreja de estilo románico tardío, do século XIII. Da primitiva construçom do século XIII tam só se conserva o afiado arco triunfal do prebistério. No seu interior, destaca a colecçom de murais góticos.


Igreja de Santo Tomé de Pinheiro

Igreja de estilo románico do século XII. Erguida no lugar que com anterioridade ocupava um mosteiro. De pranta rectangular e ábsida pentagonal, destacam as figuras nos canecilhos que sujeitam o aleiro. No interior, os arcos faxons som sostidos por columnas com vistosos capiteis.

junho 22, 2008

CURSO DE PANDEIRETA E CANTO TRADICIONAL

O vindeiro día 18 de xuño dará comezo un curso organizado pola nosa asociación de Iniciación á Pandeireta e Canto Tradicional Galego. O curso impartiráse tódolos mércores en horario de 20:30 a 22:00 na Casa da Cultura de Mogor, e será impartido por Xandre Outeiro, membro do Tear de Llerena, que conta con ampla experiencia na recolleita e difusión da música tradicional galega.Os obxectivos do curso son, entre outros:- Aprender a execución e técnica da pandeireta.- Aprender canto tradicional galego, como complemento indispensábel da pandeireta como instrumento musical.- Coñecer estilos de interpretación na pandeireta e no canto, segundo a xeografia e sociedades, dando lugar ao que hoxe coñecemos como "Música tradicional galega".As persoas interesadas poden anotarse nos teléfonos 647062399 e 666145209 ou ben no correo electrónico da asociación “a.c.almuinha@gmail.com”.

O MORRAÇO NOM SE VENDE


Nas últimas semanas constituiu-se umha coordenadora de associaçons do Morraço preocupadas polo meio ambiente. Esta rede adoptou o nome de O MORRAÇO NOM SE VENDE e na mesma participa a nossa associaçom, amais de outras coma o Colectivo Nacionalista de Marim, Luita Verde, Anduxía, o Foro Social de Cangas, ou o colectivo de afectados/as pola variante de Marim, entre outros.





Vemos como o nosso território, a nossa natureza é objeto de troco no mercado selvagem do curto-pracismo, da percura do lucro monetário por acima de qualquer outra consideraçom e serve de matéria primeira na "indústria de monocultivo" que se nos quer vender aos galegos como única soluçom aos nosso probelmas económicos e que nom é outra que o turismo de estaçom de desenho mediterrâneo que nom respeita nem o nosso meio natural, nem as formas e modos de produçom autôctones, nem um crescimento sustentável, nem a exploraçom racional dos recusrsos naturais, nem a nossa língua e culturas.

ESIXIMOS A RECTIFICACIÓN DA DECISIÓN DO CONSELLO ESCOLAR DO I.E.S.

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o noso profundo desacordo en relación coa decisión tomada polo Consello Escolar do I.E.S. Salvador Moreno de mudar o actual nome do Instituto por “Illa de Tambo”.
Desde a nosa asociación manifestamos o noso posicionamento favorábel á mudanza do nome do Instituto e propuxemos o nome de “Blanco Freijeiro”, un marinense de recoñecido prestixio, uníndo-nos así a diferentes sectores e entidades que defendían a adopción deste nome para o instituto da nosa vila. Mais nom tiña por que ser este, xa que consideramos que había outras posibilidades vencelladas con Marín igualmente aceitábeis.
É por isto que nos sumamos ao unánime sentir, non tan só das asociacións e entidades marinenses, senón tamén de toda a poboación de Marín. É unha decisión incompresíbel, que conseguiu poñer de acordo a entidades, colectivos e persoas de moi diverso signo, polo que solicitamos sexa reconsiderada a decisión.
Reiteramos que nós propuxemos un nome, mais aceitamos calquera outro nome que teña unha mínima relación con Marín, como así se solicitaba cando se abriu o prazo e se solicitou a colaboración na apresentación de propostas.
Así, unha decena de asociacións da nosa vila enviamos un escrito á Delegación Provincial de Educación, solicitando a paralización do procedemento de mudanza do nome do I.E.S., ao tempo que a nosa asociación enviou outro escrito ao Consello escolar do I.E.S. para pedirlles que reconsideren a decisión tomada.

junho 15, 2008

Miles de pessoas na marcha 2008 contra celuloses


Um ano mais, e apenas um mês e meio depois da manifestaçom celevrada em Ponte Vedra contra a concessom da Autorizaçom Ambiental Integrada (AAI) ao complexo ENCE-ELNOSA, voltamos sair à rua, desta volta na tradicional Marcha, que ano tras ano vem convocando a APDR.

A Marcha deste ano transcorre no marco da recente concessom da AAI ao complexo ENCE-ELNOSA, sem que cumpra os requisitos fixados pola lei, o qual supom que, quando menos, o complexo industrial permanecerá na nossa ria 3 anos mais.

Tras as promesas eleitorais no passado proceso eleitoral galego por parte dos partidos que hoje formam o governo galego, nas que aseguravam que ENCE-ELNOSA tinha os dias contados na nossa ria, passamos as declaraçons dubitativas, contradictorias e pouco claras desde a Conselharia de Meio Ambiente. Declaraçons que se converterom em factos na linha contraria da marcha do complexo industrial da sua ubicaçom actual em Lourizám, como é a concessom da AAI, factos que estám a provocar desconfiança e incredulidade em quanto aos plans da Xunta para o futuro do complexo industrial e da ria.

Ante estes acontecementos, é preciso que a cidadania dos concelhos da ria saia a rua a manifestar o rejeitamento à permanência deste complexo na ubicaçom actual. Hai que amosar-lhe ao Governo galego, que nos últimos tempos parece mais preocupado em nom molestar aos interesses empresariais que em satisfazer as xustas reivindicaçons da maioría social que deseja que este complexo saia da ria quanto antes, assim como ao complexo ENCE-ELNOSA, que nom queremos estas empresas aqui e que nom estamos dispost@s a que se lhe dea a mais mínima esperança de que podem permanecer no futuro neste empraçamento que já sofreu de abondo os prexuizos ocasionados pola sua actividade.

Desde a A.C. Almuinha exigimos o feche inmediato da factoria, e fazemos um chamamento à mobilizaçom permanente de cara a conseguir o seu desmantelamento.

maio 20, 2008

Éxito da I Festa da Língua de Marin !!!






O pasado sábado día 17 de maio tivo lugar en Marín a I Festa da Lingua, organizada pola nosa asociación con motivo do Día das Letras.Desde as 11:00 da mañá sucedéronse as actuacións na alameda e nas rúas de Marín. O grupo Sachadiço percorreu as rúas da nosa vila nun pasarrúas, mentres na alameda comezaban a tocar os/as alumnos/as da Escola de Música Tradicional Tear de Llerena. Cando o grupo Sachadiço chegou a alameda, a E.M.T. Tear de Llerena tamén percorreu diferentes prazas de Marín.A continuación repartíronse máis de 50 libros, actividade que foi apresentada pola Responsável Nacional do Movimento de Defesa da Lingua (M.D.L.). Logo continuou a Festa coa actuación do grupo de teatro de Ourense, As Esmorganas, e por último os contacontos Codia e Miolo, que entretiveron aos/às nenos/as, e non tan nenos/as.Antes de rematar a Festa na alameda, por onde pasaron ducias de persoas ao longo de toda a mañá, o grupo Sachadiço voltou tocar un par de pezas, para acto seguido ir comer.O xantar, que reuniu a unhas 75 persoas, tivo lugar no pavillón do Sequelo, e non na praza da Veiguiña como estaba previsto, debido á incertidume provocada polas previsións metereolóxicas.Foi, en fin, unha longa xornada festiva e reivindicativa, que rematou ben avanzada a tarde, e que superou as expectativas máis optimistas.Por último, queremos agradecer a tódalas persoas que colaboraron a que esta Festa fose realidade, aos/ás sócios/as, aos colaboradores/as, aos establecementos e entidades que colaboraron con publicidades, ao concello de Marín pola autorización para celebrar o xantar no pavillón, ao M.D.L., e especialmente aos grupos que actuaron ao longo de toda a mañá. Sen toda esta axuda, esta Festa non podería terse levado a cabo.

maio 13, 2008

ACTOS DAS LETRAS DA GALIZA EM MARIM

Por primeira vez em Marim, uma jovem associaçom cultural claramente identificada com os desígnios da nosso pais tem encetado uma tarefa humilde mas com clara vontade de continuidade para ver de recuperar a normalidade da nossa cultura no nosso próprio território nacional.




O dia 15 de maio às 20:15 organizamos umha charla na Biblioteca Municipal de Marim com o título: “A situaçom actual da lingua”. Intervirám Elvira Riveiro Tobío (poeta, mestra e membro das Redes Escarlata): Publicou nos livros colectivos Sempre Mar. Cultura contra a Burla Negra, Os gozos e as sombras. 10+10 novas visións e Das sonorosas cordas. 15 poetas desde Galicia. Obtivo o primeiro prémio no certame Rosalía de Castro de Cornellà (Barcelona) em 2003 e umha mençom especial no Faustino Rey Romero (Rianxo) no 2004; e Henrique Egea Lapina (professor e membro do Movimento de Defesa da Lingua-MDL): Sempre vinculado a associaçons de defesa da língua, foi membro fundador de Ene Agá, Assembleia Reintegracionista de Ponte-Vedra.

O próprio dia 17 de maio organizamos a I Festa da Lingua na Alameda de Marim e na praça da Veiguinha. Na Alameda, a partir das 11:00, contaremos com distintas actuaçons, a cárrego da Escola de Música Tradicional O Tear de Llerena (música tradicional - Ponte Vedra), Sachadiço (música tradicional – Cangas), As Esmorganas (teatro – Ourense), e Codia e Miolo (contacontos – O Morraço). Amais de todo isto, repartiremos arredor de ums 50 livros viageiros em galego e portugués. A ideia desta actividade, conhecida como bookcrossing é libertar livros em lugares públicos para que a gente os colha e os leia, escreba os seus comentários numha web indicada no próprio livro, para a continuaçom solta-lo outra vez, com a finalidade de que circule e assim mais pessoas poidam le-lo e compartir as suas opinions. Esta última actividade realizara-se em colaboraçom com o Movimento de Defesa da Lingua – MDL.

Às 14:00 da tarde terá lugar um jantar popular na praça da Veiguinha, o preço é de 12 euros. O praço para confirmar a assistência remata o dia 15.


E às 17:00, umha vez rematado o jantar, terá lugar a LK session, onde haverá música, teatro… continuando com a Festa.

E já o dia 18 de maio participaremos na manifestaçom convocada em Compostela em defesa da nossa lingua.

Vémo-nos lá !





abril 22, 2008

Manifestaçom: Nom à licença medioambiental a Ence-Elnosa !!


Apoiamos a manifestaçom convocada pola Asociación pola Defensa da Ría (APDR) para a próxima sexta feira, 25 de abril às 20,30 h, com saida da Alameda ponte-vedresa, contra a Autorizaçom Ambiental Integrada ao complexo empresarial ENCE-ELNOSA.

Nos últimos tempos parece que mudou o possicionamento da Junta de Galiza no que respeita à marcha do complexo da nossa ria, passando de um possicionamento claro em contra da sua permanência na ria no passado processo eleitoral galego às declaraçons dubitativas e imprecisas que estám a provocar desconfiança em quanto aos plans do Governo galego ao respeito, sendo bom exemplo disto as declaraçons dos últimos tempos efectuadas desde a Conselharia de Meio Ambiente.

É por isto, pola solicitude de ENCE-ELNOSA da Autorizaçom Ambiental Integrada e polo possicionamento tibio e dubitativo da Conselharia de Meio Ambiente, que consideramos completamente justificada a manifestaçom convocada pola APDR.

É preciso que a cidadania dos concelhos da ria saia a rua a manifestar o rejeitamento à permanência deste complexo na ubicaçom actual, polo que queremos animar a tod@s @s marinenses a que assistam a esta manifestaçom. Hai que amosar-lhe ao Governo galego, que nos últimos tempos parece mais preocupado em nom molestar aos interesses empresariais que em satisfazer as justas reivindicaçons da maioría social que deseja que este complexo saia da ria quanto antes, que nom queremos estas empresas aqui e que nom estamos dispost@s a que se lhe dea a mais mínima esperança de que podem permanecer no futuro neste empraçamento que já sofreu de abondo os perjuizos ocasionados pola sua actividade.






Sucesso do Roteiro do Domingo 13






Malia o mal tempo, que restou assistência, perto de 20 pessoas saimos a manhá do passado Domingo dia 13 de Abril da alameda para percorrer o roteiro que tinhamos programado por um entorno precioso desde onde miramos a ria de Ponte Vedra desde o seu nascimento no Leres até a sua fugida para o mar entre os bicos da península do Morraço e Sam Genjo. Haverá que repeti-lo !!!


Mudanza do nome do I.E.S. "Salvador Moreno"

Nas últimas semanas abriuse un debate na nosa vila en relación á mudanza do nome do Instituto de Ensino Secundario de Marín, que actualmente leva por nome Salvador Moreno. Este debate, motivado pola recente Lei da Memoria Histórica, que obriga a retirar os nomes franquistas das rúas e edificios das nosas cidades e vilas, levou a que xa se apresentasen diferentes propostas con respeito ao novo nome deste Instituto marinense.
Desde a A.C. Almuinha consideramos que xa era hora de que se decidise dar o paso de eliminar das nosas rúas e edificios os nomes de persoas vinculadas ao golpe fascista do ano 1936, así como responsábeis en moitos casos da represión posterior, e de que sexan substituidos por outros que non supoñan unha ofensa e un insulto, non só para aquelas persoas que sofriron nas súas próprias carnes a represión do franquismo, senón para todas aquelas persoas cun mínimo de conviccións democráticas.
Nas últimas semanas estase a facer unha pequena campaña de recollida de apoios para poñer-lle ao Instituto o nome do historiador e arqueólogo marinense “Blanco Freijeiro”. Desde a nosa asociación consideramos aceitábel esta proposta, ao tratarse dunha persoa de recoñecido prestixio, que chegou a formar parte de altas institucións académicas, e que, neste senso, supón un exemplo a seguir para a sociedade.
É por isto que desde a nosa asociación apoiamos a mudanza do nome do Instituto, ao tempo que manifestamos o noso apoio á proposta de “Blanco Freijeiro” para denominar ao mesmo.


a.c.almuinha@gmail.com

abril 08, 2008

Domingo 13 Abril: roteiro !


Botamos a andar o próximo domingo com um roteiro com saída desde a Alameda de Marim às 10 horas. Passaremos por Sequelo, A Moreira, Peniças, Sete Espadas para rematar em Cham do Monte. Todas as e os interessadas estades convidados. Saude e Pátria !

março 30, 2008

Tambêm em papel...

Mais um dos nossos projectos é o de publicar um boletim em papel que sirva de suporte físico informativo das nossas actividades, para além de acolher artigos sobre a nossa língua, cultura e história, protecçom do nosso meio ambiente, sobre a problemática específica que afecta às mulheres, à mocidade ou aos nossos maiores na Galiza ou ao respeito de qualquer outro aspeito da nossa realidade diante do que nos sintamos especialmente sensíveis. Convidamos ás e aos interessadas que enviem os seus contributos ao respeito, que tambêm poderám ser incluidos neste blogue. Os textos deverám ser redigidos em galego mas é aceite qualquer normativa ortográfica: a "oficial" ou "de mínimos" ou a denominada "reintegracionista".

a.c.almuinha@gmail.com

março 29, 2008

Novas actividades em preparaçom...


Estamos a perfilar a realizaçom de várias actividades cuja concreçom está a espera dos últimos detalhes. Porém podemos ir adiantando a celebraçom de um roteiro para a manhá do próximo domingo dia 13 de Abril polo entorno natural de Marim com um percorrido ainda por concretar. Assimesmo está-se a contactar com as pessoas adequadas para oferecer umha palestra sobre a situaçom sócio-laboral da mulher galega sobre o 24 ou 25 de Abril. E já com a mirada posta no próximo 17 de Maio Dia das Letras, estamos a programar umha série de actividades das que daremos comprida informaçom nas próximas mensagens.

a.c.almuinha@gmail.com

Constituición da A. C. Almuinha


O pasado día 21 de febreiro tivo lugar na Biblioteca Municipal de Marín a asemblea constitutiva da A.C. Almuinha, que toma o nome en lembranza da fermosa praia que existía onde hoxe está o porto e a alameda de Marín. A asemblea contou coa asistencia e participación dunha trintena de persoas, onde todos/as manifestamos as nosas opinións e inquedanzas, amosando que a constitución desta nova entidade resposta a unha necesidade na nosa vila. A asociación nace coa vontade de ser un instrumento plural e aberto para a defensa e promoción da lingua e da cultura galegas, así como tamén para a actuación e intervención en diferentes temáticas e ámbitos sociais, como a procura da igualdade plena de todas as persoas, o fomento de valores solidarios e de igualdade entre povos, a defensa e protección do medio ambiente, a defensa dos intereses da nosa vila…, todo isto enmarcado desde unha perspectiva de país.