A A.C. Almuinha manifesta, a respeito da data feriada do 12 de Outubro “Festa Nacional de Espanha” ou “Dia da Hispanidade” o seguinte:
“Festa Nacional”, denominaçom errada: Espanha nom é umha naçom se nom que é o nome de um estado onde existem quatro naçons que som o povo espanhol de cultura e língua castelhana, os Paises Catalans de língua e cultura catalã (Principado, Ilhas Baleares e o Pais Valenciano), o Pais Basco (que inclue dentro do estado espanhol as comunidades autónomas de Navarra e o Pais Basco) e Galiza que inclue a comunidade autónoma galega e os territórios adjacentes de cultura galega na comunidade de Astúries e nas províncias de Llion e Samora na comunidade de Castela-Llion.
O 12 de Outubro de 2012 cumprem-se 520 anos da chegada as costas americanas das tropas enviadas pola monarquia castelhano-aragonesa dos chamados Reis Católicos. Consideramos que esta data supujo o começo de umha trágica história para os paises de América por que provocou um etnocídio selvagem com o fim de submeter violentamente os povos americanos para poder estabelecer durante séculos a pilhagem das suas pertenças. Nessa altura Galiza veu igualmente conquistado o seu território polas tropas espanholas comandadas por Acuña e Chinchilla, massacrando o nosso povo e sustituindo as suas elites económicas e políticas no processo que se deu em chamar “Doma e Castraçom de Galiza”. Portanto também nom há nada que celebrar para o povo galego.
Hoje, em pleno século XXI as oligarquias que controlam e dirigem o estado espanhol estám mesmo a plantejar na prática uma volta ao passado recente de triste lembrança quando os desígnios das naçons peninsulares estavam baixo a bota da ditadura militar golpista de Franco. Estám a ameaçar aos povos que manifestam o seu desejo de exprimir de forma pacífica e democrática a sua vontade de se gerir a sim proprios. Estám a evitar fazer da península um território de povos livres que mudem umha situaçom de submetimento dos mais febles ao mais poderoso e de confronto contínuo à outra de convivència e cooperaçom em pé de igualdade.
A involuçom política que percuram as oligarquias do estado espanhol persegue manter os seus privilégios sobre os povos trabalhadores como Galiza. O capitalismo espanhol quer salvar a sua crise metendo a mão no peto das pessoas que menos têm e daí devém a suas políticas de liquidaçom do já precário estado do bem-estar. Submeter às e aos trabalhadores e nomeadamente, aos dos povos sem soberania como Galiza, onde temos os salários e as pensons mais baixas do estado, é a saida que acham mais doada para manter a suas taxas de ganho e fazer frente à crise financeira que as mesmas oligarquias criarom. Socializar os custos da sua crise mesmo quando os lucros rematam sempre no peto da minoria de sempre e nom revirtem na maioria. Mais umha razom para nom celebrar nada.
Neste cenário cinzento, só podemos olhar com esperança o sucesso de povos como o venezuelano e o cubano que continuam defendendo a sua independência nacional e de governos como o argentino ou o equatoriano que velam polos interesses dos seus povos respeitivos impedindo que grandes corporaçons multinacionais continuem como aves de rapina a explorar os seus recursos sem beneficiar os paises nos que assentam. Confiamos em que o nosso povo também decida quanto antes defender em justiça os interesses que lhe som próprios.
“Festa Nacional”, denominaçom errada: Espanha nom é umha naçom se nom que é o nome de um estado onde existem quatro naçons que som o povo espanhol de cultura e língua castelhana, os Paises Catalans de língua e cultura catalã (Principado, Ilhas Baleares e o Pais Valenciano), o Pais Basco (que inclue dentro do estado espanhol as comunidades autónomas de Navarra e o Pais Basco) e Galiza que inclue a comunidade autónoma galega e os territórios adjacentes de cultura galega na comunidade de Astúries e nas províncias de Llion e Samora na comunidade de Castela-Llion.
O 12 de Outubro de 2012 cumprem-se 520 anos da chegada as costas americanas das tropas enviadas pola monarquia castelhano-aragonesa dos chamados Reis Católicos. Consideramos que esta data supujo o começo de umha trágica história para os paises de América por que provocou um etnocídio selvagem com o fim de submeter violentamente os povos americanos para poder estabelecer durante séculos a pilhagem das suas pertenças. Nessa altura Galiza veu igualmente conquistado o seu território polas tropas espanholas comandadas por Acuña e Chinchilla, massacrando o nosso povo e sustituindo as suas elites económicas e políticas no processo que se deu em chamar “Doma e Castraçom de Galiza”. Portanto também nom há nada que celebrar para o povo galego.
Hoje, em pleno século XXI as oligarquias que controlam e dirigem o estado espanhol estám mesmo a plantejar na prática uma volta ao passado recente de triste lembrança quando os desígnios das naçons peninsulares estavam baixo a bota da ditadura militar golpista de Franco. Estám a ameaçar aos povos que manifestam o seu desejo de exprimir de forma pacífica e democrática a sua vontade de se gerir a sim proprios. Estám a evitar fazer da península um território de povos livres que mudem umha situaçom de submetimento dos mais febles ao mais poderoso e de confronto contínuo à outra de convivència e cooperaçom em pé de igualdade.
A involuçom política que percuram as oligarquias do estado espanhol persegue manter os seus privilégios sobre os povos trabalhadores como Galiza. O capitalismo espanhol quer salvar a sua crise metendo a mão no peto das pessoas que menos têm e daí devém a suas políticas de liquidaçom do já precário estado do bem-estar. Submeter às e aos trabalhadores e nomeadamente, aos dos povos sem soberania como Galiza, onde temos os salários e as pensons mais baixas do estado, é a saida que acham mais doada para manter a suas taxas de ganho e fazer frente à crise financeira que as mesmas oligarquias criarom. Socializar os custos da sua crise mesmo quando os lucros rematam sempre no peto da minoria de sempre e nom revirtem na maioria. Mais umha razom para nom celebrar nada.
Neste cenário cinzento, só podemos olhar com esperança o sucesso de povos como o venezuelano e o cubano que continuam defendendo a sua independência nacional e de governos como o argentino ou o equatoriano que velam polos interesses dos seus povos respeitivos impedindo que grandes corporaçons multinacionais continuem como aves de rapina a explorar os seus recursos sem beneficiar os paises nos que assentam. Confiamos em que o nosso povo também decida quanto antes defender em justiça os interesses que lhe som próprios.