Ante a teima do governo espanhol de fazer recair o peso da recuperaçom económica sobre @s trabalhadores/as devemos manifestar o nosso total rejeitamento. Por isso apoiamos a convocatória de greve geral galega para o próximo 27 de Janeiro.
Os avanços conqueridos durante décadas de reivindicaçom e segurados num sistema relativamente estável de proteçom social estam a ser destruidos nos últimos anos.
A reforma das pensons que decretará o governo é mais um passo no desmantelamento do já precário estado do bem-estar do estado espanhol em comparaçom com a situaçom doutros paises europeus, pois o estado espanhol é o que menos gasta em pensons de Europa menos ainda que Portugal.
A iminente reforma das prestaçons para os reformados (jubilados) consiste em demorar até os 67 anos a idade mínima para se poder reformar (jubilar-se) e em ampliar o periodo de tempo utilizado
para o cálculo das pensons. Isto fazerá que o seu importe diminua consideravelmente o que agrava mais a situaçom que temos na Galiza com as pensons mais baixas do estado. Com estas medidas as pensons podem diminuir até um 25% mentres as cotizaçons empresariais à segurança social ficam reduzidas sendo subvencionadas as indemnizaçons por despedimento com dinheiro público.
Ademais vai-se a aumentar o tope para as pensons máximas e baixam o límite mínimo das pensons mais baixas com o que os ricos cobrarám mais e as pensons mínimas decrescerám.
Os informes que aconselham todas estas mudanças som realizados por economistas pagados pola grande banca e pola patronal espanhola. Assim se entende que as suas recomendaçons ao governo impliquem um grande negócio para a grande banca e os empresários. O governo espanhol pom-se assim ao ditado do capital financeiro e contra a maioria da sociedade.
É mentira que o sistema de segurança social seja inviável a meio ou longo praço pois segue a observar superávit ainda hoje com umha taxa de desemprego do 20% no conjunto do estado. Mesmo o peso das pensons em términos de PIB tem-se reduzido porque é maior o aumento relativo do PIB a respeito do acréscimo das prestaçons. Polo que nom há perigo de quebra do sistema público.
O que querem é a extensom dos sistemas privados de pensons e maior negócio para a banca fortalecendo
assim um modelo especulativo de economia onde o capital financeiro com os seus jogos criminais nos mercados bursáteis internacionais som quem de apoiar agora por conveniência a umha empresa, país ou sector que dentro de poucas horas ou dias farám cair vendendo as suas acçons ou títulos de dívida pública, para lograr um lucro rápido que nom sabe de sentimentos, de comprensom das tragédias humanas que detrás destas operaçons criminais ficam acochadas, que nom ajudam a instaurar as bases para umha economia social onde a produçom seja planificada em funçom das necessidades da sociedade e nom em funçom do lucro de só uns poucos que o possuem e o controlam tudo.
Na sua posiçom de atentar em contra d@s trabalhadores/as, a política criminal e anti-democrática do governo espanhol manelhado como um títere polos banqueiros chega a paradoxa de congelar as Pensons Públicas com a que o Estado poupou 1530 milhons de euros ao tempo que perdeu 1440 milhons de euros pola desgravaçom fiscal no IRPF das Pensons Privadas das pessoas ricas contratadas em Bancos e Aseguradoras.
Ademais advertimos que os fundos de pensons privados afinal nom garantem umha prestaçom segura pois pola sua própria natureza especulativa podem dar em quebra e provocar que a poupança (aforros) de toda umha vida d@s trabalhadores/as desapareçam como por arte de magia por umha má gestom dos fundos de pensons.
Quem aprovam estas medidas nom reformam as suas Pensons. Deputadas e Senadores com 7 anos de mandato tenhem assegurado o 80% da pensom máxima, uns 30 mil € por ano e podem-se retirar aos 60 anos. Se perdem o escano, cotizam-lhes até a jubilaçom. Por isso buscam como alimanhas entrar no circo do congresso ou o senado. Pouco lhes importa o futuro e os problemas da nossa sociedade.
E para o caso tanto tem o PSOE como o PP, lacaios da banca e da patronal, todos especuladores com os recursos da nossa sociedade.
Contra a reforma laboral e contra a reforma das pensons que atenta directamente contra as pessoas que com o nosso trabalho mantemos a sociedade é que animamos à reposta clara de unidade de todo o povo trabalhador galego e de Marim e comarca.
CONTRA O TERRORISMO DOS BANQUEIROS, DOS SEUS TÍTERES NO GOVERNO E DA PATRONAL,
GREVE GERAL NACIONAL GALEGA !!!