novembro 19, 2009

Nom aos recheios no Porto de Marim


A A.C. Almuinha quer manifestar a nossa satisfacçom pola resoluçom emitida nos passados dias polo Tribunal Supremo que anula o Plano Especial do Porto de Marim e, consequentemente, declara ilegais os recheios efectuados na ria e ordena a sua retirada.



Desde a nossa associaçom vemos com preocupaçom como se estám a ponher em marcha numerosos projectos de recheios na costa, entre outras actuaçons, que na práctica totalidade dos casos nom tenhem em conta as conseqüencias sobre o meio ambiente e ainda sem ter em consideraçom a legalidade vigente. Som moitos os exemplos a este respeito existentes em concelhos mais ou menos próximos a Marim (Cangas ou Vigo), e esta sentença vem dar a raçom a todas aquelas pessoas e entidades que venhem loitando contra autênticos despropósitos em moitos casos, que sempre procuram o beneficio de intereses privados por riba dos intereses gerais.



Hai que salientar que esta ilegalidade foi autorizada por representantes do PP, partido que dirigia na altura as 3 instituiçons implicadas (Xunta, Deputación e Autoridade Portuaria), e que como noutros casos soe distinguir-se por anteponher os intereses privados em prejuizo dos intereses gerais ou medioambientais, como se está a ver, amais de com os recheios em numerosos lugares com a autorizaçom para a construçom de piscifactorías na costa galega.



Por outra banda, queremos aproveitar para valorar as declaraçons efeituadas nos passados dias polos máximos representantes do PP e do PsdeG na Galiza, Alberto Núñez Feijóo e Manuel Vázquez, assi como da Cámara de Comercio entre outras, a respeito da possibilidade de nom cumprir com a sentença, baséando-se em que a aplicaçom da sentença pode causar mais prejuizos que beneficios. Curioso alegato a favor do incumprimento dumha resoluçom judicial, e a favor das políticas de feitos consumados, sentando um precedente para outros recheios. Mas ainda mais, posto que isto poderia trasladar-se a outros ámbitos, resultando na práctica que primeiro realiza-se umha acçom, alegando a continuaçom, no caso de que seja preciso, que a sua execuçom causa mais prejuizos que beneficios. Resulta incrível que declaraçons deste tipo venham de 2 representantes políticos e máximos representantes do PP e PsdeG.



Por último, temos que felicitar a Plataforma em Defesa da Praça dos Praceres, porque sem a sua constáncia esta sentença nom se teria produzido, e exigimos o cumprimento inmediato da sentença dum jeito respeituoso com a ria, ao tempo que queremos fazer um chamamento a continuar alerta nas agressons nas nossas rias, e nomeadamente contra os recheios.



Marim, a 17 de novembro de 2009