abril 20, 2013

Com motivo do 25 de abril, no que se comemora a Revolução dos Cravos em Portugal, a A.C. Almuinha organiza o vindeiro Domingo 28 de abril a partir das 14:00h. um jantar com o lema "Portugal na encruzilhada. Conversas com Bruno Carvalho" para falar da situaçom na que se atopa Portugal, no que contaremos com a presença de Bruno Carvalho, jornalista e militante do Partido Comunista de Portugal (PCP).

Bruno Carvalho colabora com o Diario Liberdade (Galiza), Novas da Galiza (Galiza), Gara (Euskal Herria) e Avante (Portugal); é correspondente de Infozazpi (Euskal Herria) e da Emissora Livre "Al son del 23" (Venezuela); colaborou com "odiario.info" e Resumen Latinoamericano; é activista no movemento portugués "Que se lixe a troika"...

Para participar no jantar tam só é preciso anotar-se antes do 26 de abril no correio a.c.almuinha@gmail.com ou no facebook da A.C. Almuinha. O jantar será moi económico, e o sitio concreto está por confirmar (agardamos confirma-lo em breve), polo que queremos animar à gente a que participe deste evento, que dum jeito mais informal que o dumha palestra permitirá achegar-nos à realidade que está a viver o povo portugués, acosado polas políticas neoliberais que estám a provocar um empobrecemento brutal da classe trabalhadora portuguesa, e que está a ponher ao país contra as cordas, numha encruzilhada.

abril 04, 2013

Em galego podemos !! Tudo é possível !!



A A.C. ALMUINHA DENUNCIA A BAIXA QUALIDADE DO AR EM MARIM.

 Durante o ano 2012 a estação de Marim fez 80 análises da qualidade do ar que respiramos, e em 16 desses 80 dias analisados superaram-se os limites máximos estabelecidos para as partículas PM2,5 (25 ug/m3, microgramas por metro cúbico). Isto não significa que se incumpra a legislação porque os cálculos legais fazem-se sobre o número de dias que se ultrapassam os limites, mas demonstram que existem demasiados momentos de picos de contaminação na nossa vila, que podem desaparecer às poucas horas, e assim não alterar muito a média do dia, mas que podem resultar problemáticos para a saúde das pessoas. Avance informe PARTÍCULAS 2012 (Ramón Varela Díaz).

Sabemos que o maior contaminante do ar são as partículas em suspensão, ainda que o ozono e os óxidos de nitrogénio também afetam à saúde das pessoas. As partículas em suspensão maiores, PM10, quando se inalam, podem depositar-se nos condutos bronquiais e empiorar as patologias respiratórias, mas as partículas em suspensão mais prejudiciais são as finas e ultrafinas, PM2,5, que chegam a depositar-se nos alvéolos pulmonares, chegar ao torrente sanguíneo e ter implicações cardiovasculares e cerebrais –ictus. A OMS reconhece com total seguridade maior mortalidade e morbilidade por efeito das partículas na atmosfera. Mas estas partículas não só afetam à saúde humana mas também têm consequências sobre a meteorologia (visibilidade e chuvas), as plantas (tamponam estomas, interferem na fotossíntese, abrandam ou paralisam o crescimento), os animais (são afetados na mesma forma que aos humanos) e às construções (materiais, tintas...).

Desde Almuinha reconhecemos que em matéria de legislação é a União Europeia a que deve agir e endurecer a normativa vigente, estabelecendo valores mais estritos para o controle dos contaminantes atmosféricos, tal e como reconhece um recente informe da OMS (Organização Mundial da Saúde). E dentro das partículas em suspensão a União Europeia deveria atuar de imediato sobre as PM2,5, pois permitem 25 ug/m3 (microgramas por metro cúbico) de PM2,5, por enquanto a OMS já disse que o umbral de proteção da saúde deveria ser inferior a 10 ug/m3. Mas não podemos deixar tudo nas mãos de uma instituição tão distante, é necessário que as administrações mais próximas também atuem; por isso exigimos que de uma forma contundente e clara tanto o Concelho de Marim como a Junta da Galiza, e no seu âmbito a Autoridade Portuária, façam duas coisas simples para melhorar a qualidade do ar que respiramos:

1º Que Junta e Concelho exijam a retirada do complexo ENCE-Elnosa. Que a Junta pela sua parte não se iniba das suas responsabilidades e emita um relatório negativo sobre a permanência da fábrica na Ria por 75 anos mais e que o Concelho de Marim comunique de forma ativa à pasteira que os vizinhos de Marim não a queremos ao pé das nossas casas a poluir o ar que respiramos consumindo-nos em enfermidades.

2º Que Junta, Concelho e Autoridade Portuária procurem uma solução que evite de uma vez por todas a descarga a céu aberto de mais barcos no Porto de Marim, atividade que ainda está a causar problemas mais graves de contaminação e saúde que a própria ENCE pelas partículas em suspensão que a carga e descarga ao ar livre provocam.