Durante o ano 2012 a estação de Marim fez 80 análises da qualidade do ar que respiramos, e em 16 desses 80 dias analisados superaram-se os limites máximos estabelecidos para as partículas PM2,5 (25 ug/m3, microgramas por metro cúbico). Isto não significa que se incumpra a legislação porque os cálculos legais fazem-se sobre o número de dias que se ultrapassam os limites, mas demonstram que existem demasiados momentos de picos de contaminação na nossa vila, que podem desaparecer às poucas horas, e assim não alterar muito a média do dia, mas que podem resultar problemáticos para a saúde das pessoas. Avance informe PARTÍCULAS 2012 (Ramón Varela Díaz).
Sabemos que o maior contaminante do ar são as partículas em suspensão, ainda que o ozono e os óxidos de nitrogénio também afetam à saúde das pessoas. As partículas em suspensão maiores, PM10, quando se inalam, podem depositar-se nos condutos bronquiais e empiorar as patologias respiratórias, mas as partículas em suspensão mais prejudiciais são as finas e ultrafinas, PM2,5, que chegam a depositar-se nos alvéolos pulmonares, chegar ao torrente sanguíneo e ter implicações cardiovasculares e cerebrais –ictus. A OMS reconhece com total seguridade maior mortalidade e morbilidade por efeito das partículas na atmosfera. Mas estas partículas não só afetam à saúde humana mas também têm consequências sobre a meteorologia (visibilidade e chuvas), as plantas (tamponam estomas, interferem na fotossíntese, abrandam ou paralisam o crescimento), os animais (são afetados na mesma forma que aos humanos) e às construções (materiais, tintas...).
Desde Almuinha reconhecemos que em matéria de legislação é a União Europeia a que deve agir e endurecer a normativa vigente, estabelecendo valores mais estritos para o controle dos contaminantes atmosféricos, tal e como reconhece um recente informe da OMS (Organização Mundial da Saúde). E dentro das partículas em suspensão a União Europeia deveria atuar de imediato sobre as PM2,5, pois permitem 25 ug/m3 (microgramas por metro cúbico) de PM2,5, por enquanto a OMS já disse que o umbral de proteção da saúde deveria ser inferior a 10 ug/m3. Mas não podemos deixar tudo nas mãos de uma instituição tão distante, é necessário que as administrações mais próximas também atuem; por isso exigimos que de uma forma contundente e clara tanto o Concelho de Marim como a Junta da Galiza, e no seu âmbito a Autoridade Portuária, façam duas coisas simples para melhorar a qualidade do ar que respiramos:
1º Que Junta e Concelho exijam a retirada do complexo ENCE-Elnosa. Que a Junta pela sua parte não se iniba das suas responsabilidades e emita um relatório negativo sobre a permanência da fábrica na Ria por 75 anos mais e que o Concelho de Marim comunique de forma ativa à pasteira que os vizinhos de Marim não a queremos ao pé das nossas casas a poluir o ar que respiramos consumindo-nos em enfermidades.
2º Que Junta, Concelho e Autoridade Portuária procurem uma solução que evite de uma vez por todas a descarga a céu aberto de mais barcos no Porto de Marim, atividade que ainda está a causar problemas mais graves de contaminação e saúde que a própria ENCE pelas partículas em suspensão que a carga e descarga ao ar livre provocam.
Sabemos que o maior contaminante do ar são as partículas em suspensão, ainda que o ozono e os óxidos de nitrogénio também afetam à saúde das pessoas. As partículas em suspensão maiores, PM10, quando se inalam, podem depositar-se nos condutos bronquiais e empiorar as patologias respiratórias, mas as partículas em suspensão mais prejudiciais são as finas e ultrafinas, PM2,5, que chegam a depositar-se nos alvéolos pulmonares, chegar ao torrente sanguíneo e ter implicações cardiovasculares e cerebrais –ictus. A OMS reconhece com total seguridade maior mortalidade e morbilidade por efeito das partículas na atmosfera. Mas estas partículas não só afetam à saúde humana mas também têm consequências sobre a meteorologia (visibilidade e chuvas), as plantas (tamponam estomas, interferem na fotossíntese, abrandam ou paralisam o crescimento), os animais (são afetados na mesma forma que aos humanos) e às construções (materiais, tintas...).
Desde Almuinha reconhecemos que em matéria de legislação é a União Europeia a que deve agir e endurecer a normativa vigente, estabelecendo valores mais estritos para o controle dos contaminantes atmosféricos, tal e como reconhece um recente informe da OMS (Organização Mundial da Saúde). E dentro das partículas em suspensão a União Europeia deveria atuar de imediato sobre as PM2,5, pois permitem 25 ug/m3 (microgramas por metro cúbico) de PM2,5, por enquanto a OMS já disse que o umbral de proteção da saúde deveria ser inferior a 10 ug/m3. Mas não podemos deixar tudo nas mãos de uma instituição tão distante, é necessário que as administrações mais próximas também atuem; por isso exigimos que de uma forma contundente e clara tanto o Concelho de Marim como a Junta da Galiza, e no seu âmbito a Autoridade Portuária, façam duas coisas simples para melhorar a qualidade do ar que respiramos:
1º Que Junta e Concelho exijam a retirada do complexo ENCE-Elnosa. Que a Junta pela sua parte não se iniba das suas responsabilidades e emita um relatório negativo sobre a permanência da fábrica na Ria por 75 anos mais e que o Concelho de Marim comunique de forma ativa à pasteira que os vizinhos de Marim não a queremos ao pé das nossas casas a poluir o ar que respiramos consumindo-nos em enfermidades.
2º Que Junta, Concelho e Autoridade Portuária procurem uma solução que evite de uma vez por todas a descarga a céu aberto de mais barcos no Porto de Marim, atividade que ainda está a causar problemas mais graves de contaminação e saúde que a própria ENCE pelas partículas em suspensão que a carga e descarga ao ar livre provocam.
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