outubro 09, 2008

POLA POSTA EM VALOR DO CASTRO DA SUBIDÁ




A A.C. Almuinha vem de apresentar no registro da Xunta um escrito dirigido à Dirección Xeral de Patrimonio Cultural da Consellería de Cultura no qual denunciamos a despreocupaçom institucional cara o maior poboado castrejo do nosso concelho e exigimos que se tomem as medidas precisas para a posta em valor do castro da Subidá.

Reproduzimos o escrito:

A A.C. Almuinha, com N.I.F. G36456325, e endereço...

EXPOM

No concelho de Marim existe um considerável património arqueológico, de entre o que podemos destacar os petroglifos de Mogor, principal valor arqueológico de Marim e um dos conjuntos de arte prehistórica mais relevantes da Galiza. Mas estes famosos petroglifos nom som as únicas mostras das que dispomos, também hai outros petroglifos, como os das Sete Espadas, A Carrasca, Pornedo, Champás, Godalheira, A Laje, Sete Caminhos, A Moreira, Peniças ou Pinal de Caeiro, entre outros; numerosas necrópoles megalíticas como as de Pedralonga, Outeiro de Ombra, Chao de Armada, Chao de Pastoriza, Chao de Fonteseca, Lagucheiros, Outeiro Teixugueiro, por exemplo; e vários asentamentos castrejos, como o castro da Brea, castro de Pidreiras ou o castro da Subidá.

Em relaçom com o castro da Subidá, malia o valor e interesse que tem, nunca mereceu a atençom dos diferentes governos que ocuparom a Xunta de Galiza, e nunca se levou a cabo umha investigaçom arqueológica moderna. Moita da responsabilidade de que este poboado castrejo, um dos vestigios arqueológicos mais importantes de Marim, fique abandonado, e em constante deterioro debido a diferentes acontecementos, nom se deve tam só à falta de interesse dos diferentes governos do nosso pais, senom que se deve em gram medida à desídia e parálise dos nossos resposáveis locais, que, excepto em contadas ocassons, nom se preocuparom del, nim por suposto de reclamar-lhe aos responsáveis da sua recuperaçom, coidado e mantemento, isto é, à Direcçom Geral de Património, actuaçons que permitissem ponher em valor o maior poboado castrejo do nosso concelho.

Ante esta despreocupaçom institucional, o castro ficou ao longo dos anos completamente abandonado e desprotegido ante diferentes acontecementos, provocando que as desfeitas no xacemento da Subidá fossem quantiosas nos últimos 15 anos: incendios, espólios, vegetaçom, actuaçons irresponsáveis e inconcevíveis como forom a apertura de caminhos e estradas na área de protecçom, a construçom dumha canteira que provocou que a muralha defensiva que até hai bem pouco era visível rematasse desaparecendo, ou a instalaçom dumhas torretas de Fenosa, que finalmente forom retiradas. Estes som tam só algúms exemplos das consequências do abandono do castro, que provoca que a dia de hoje @s marinenses nom poidamos desfrutar deste poboado castrejo que se atopa a escassos minutos a pé da nossa vila. De facto, moitas pessoas nom sabem nem sequer que nesse lugar existe um castro e a maioría nunca o puido ver.

Nas últimas semanas conhecimos que a U.E. vai aportar 4 milhons de euros ao concelho de Marim, no marco do denominado projecto “Arela”. Entre as actuaçons que se pretendem desenvolver com este dinheiro estám ums trabalhos de melhora na zona do castro, polo menos teoricamente, com a intençom de conservar e difundir o património arqueológico do concelho, mas que de levar-se finalmente adiante tam só consistirám em actuaçons superficiais como a limpeza da maleza e umha senda que enlace o centro urbano com o castro.

Desde a A.C. Almuinha consideramos que esta actuaçom no castro pode ser positiva, se finalmente se emprendem estas medidas anunciadas desde o concelho de Marim, mas som completamente insuficientes. Nom haverá intervençom arqueológica, tam só se cortará a maleza e deixara-se ao descuberto a superficie do monte, mas a limpeza da zona e outros trabalhos superficiais permitirám que o castro fique à vista durante ums meses, ou sendo moi optimistas durante algúms anos, mas ao pouco tempo o castro estará outra vez escondido entre a vegetaçom, nom se estudará, nom se investigará, nom se indicará, nom se informará de nada aos posíveis visitantes, nom haverá mantemento e, em definitiva, nom se protegerá, com o que continuará o seu progresivo deterioro.

No nosso concelho temos umha gram riqueza no que se refire ao património arqueológico e @s marinenses queremos que se recuperem e se ponham em valor, para o disfrute do povo de Marim e de todas as pessoas que desejem achegar-se a conhece-lo.

POLO QUE SOLICITAMOS

Que se ponham em marcha as medidas precisas para começar a rehabilitaçom e posta em valor do castro da Subidá. É precisa umha actuaçom urgente, séria e completa para conseguir ponher em valor realmente este castro e evitar o seu continuo deterioro, que consista na sua recuperaçom integral e no seu estudo, na indicaçom da sua ubicaçom e em explicaçons e informaçom para todas aquelas pessoas que se acheguem ao mesmo, para que permita cumprir a finalidade didáctica que deve ter, de cara a conseguir que toda pessoa que acoda a visita-lo aprenda e entenda o que está vendo, e seja consciente da sua importáncia.

Marim, a 30 de setembro de 2008


Asdo:
A/A
DIRECCIÓN XERAL DE PATRIMONIO CULTURAL

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