Nesta ocasom, é a fábrica de ELNOSA a que reclama a nossa atençom. Segundo o estudo mencionado, ELNOSA registra niveis de emissom de mercurio até 7 vezes superiores ao recomendado pola Organizaçom Mundial da Saude (OMS); mentres a OMS recomenda como límite máximo 200 nanogramos por metro cúbico de ar, este estudo detectou niveis de até 1408 nanogramos por metro cúbico de ar. Deste jeito, fica demostrado que a industria do cloro emite moito mais mercurio do que declara oficialmente, ponhendo em risco a saúde d@s vecinh@s e a qualidade do peixe que consumimos, e as quantidades de mercurio presentes no ambiente e no corpo humano seguem aumentando.
O mercurio, que se expande polo ar, auga ou solo, e pode percorrer grandes distancias chegando a lugares bastante afastados do lugar da emisom, provoca efeitos gravísimos sobre a saúde das pessoas, demostrado em diferentes estudos médicos, já que estamos a falar de um neurotóxico que pode afectar à formaçom do cerebro: trastornos neurológicos e de comportamento como tremores, labilidade emocional, perda de memória, trocos no sistema neuromuscular, dores de cabeça, problemas renais e de tiroides, e a exposiçom é moi preocupante durante o embarazo ou a lactáncia. Amais disto, pode provocar danos no sistema cardiovascular e por se nom fosse suficiente, os compostos do mercurio podem ser cancerígenos.
Esta alarmante situaçom é consequência da utilizaçom por ELNOSA de tecnologia obsoleta (tecnologia de celdas de mercurio), que data do século XIX, existindo na actualidade tecnologia moito mais limpa (processo de membrana) que elimiraria a contaminaçom emitida por este motivo, e que consume um 30% menos de energia. Por que ELNOSA nom substitúe esta tecnologia? Por um único motivo, o obxectivo de ELNOSA, como o de qualquer outra empresa privada, é a obtençom do máximo beneficio posível, e a substituiçom desta tecnologia por outra mais limpa supom ums custes que nom estám dispostos a asumir porque os beneficios seriam menores, e mais tendo em conta que a permanência do complexo industrial de Lourizám tem os dias contados em Lourizám. Estamos ante um exemplo mais de como o capital prioriza o lucro dumhas quantas pessoas (gestores e directivos da empresa) sobre a saúde da decenas de milheiros de pessoas que vivimos perto de Lourizám.
Mas se a prioridade da procura do lucro sobre a saúde da populaçom por parte de umha empresa é intolerável, que podemos dizer da postura dos nossos responsáveis políticos, que supostamente som eligid@s para defender o interesse geral? O Estado espanhol nom está a fazer nada para conseguir eliminar a contaminaçom emitida por causa do mercurio, e a Xunta menos ainda. As instituiçons político-administrativas (tanto galegas como espanholas) som instrumentos do capital, continuamente dam mostras de que prefirem beneficiar aos grandes intereses económicos que as necesidades da populaçom (tendo exemplos de sobra precisamente nestes tempos de crise onde som reduzidos os salários, as prestaçons, os serviços sociais…, mentres as grandes rentas, intocáveis, continuam livres de qualquer control, com os seus insultantes beneficios).
Por todo isto, esigimos-lhe à Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestructuras da Xunta de Galicia umha intervençom urgente, que deixe de dar escusas como que nos controis que fai a Xunta nom se inclúem os niveis de mercurio, que inclua a mediçom de mercurio nestes controis, e que ponha os intereses da maioria da populaçom por diante dos beneficios de ELNOSA.
Continuamos afirmando que é intolerável e inadmisível a permanência do complexo industrial ENCE-ELNOSA por mais tempo na sua ubicaçom actual. A saúde e o beneficio da maioria da populaçom tem que estar por riba do lucro dos gestores e directivos desta e de qualquer outra empresa, polo que esigimos a retirada inmediata do complexo ENCE-ELNOSA da nossa ria e que se obrigue a ELNOSA a limpar o solo e as augas que contaminassem (para o qual hai que fazer um control sobre a sua actividade e emisons).
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