junho 19, 2009

RETIRADA DA SIMBOLOGIA FRANQUISTA DE MARIM

Apresentamos escrito no Concelho dirigido ao Presidente da Câmara Municipal solicitando que se comprometa nas gestons ante o Arcebispado de Compostela para a retirada da simbologia franquista.

A exposiçom do assunto é como segue:

"Que desde a promulgaçom da Lei 52/2007, de 26 de diciembre, pola que se reconhecen e ampliam direitos e se estabelecem medidas em favor de quem padeceu perseguiçom ou violência durante a guerra civil e a ditadura, mais conhecida por “Lei da Memória Histórica”, a Associaçom Cultural Almuinha tem solicitado do Arcebispado de Compostela que gestionara ante os sacerdotes correspondentes a retirada dos ilegítimos símbolos franquistas que continuam a estar expostos no exterior dos templos de Marim.

Embora nos remitiram resposta acusando teres recebido, por parte do Vice-chanceler Secretário do Arcebispado, a nossa solicitude, onde indica que será valorado para posteriormente comunicar-nos as suas conclusons ao respeito, todavia nom temos recebido ditas conclusons.

Ademais sendo testemunhas de que os presidentes da Câmaras Municipais dos Concelhos de Cuntis e Caldas de Reis têm assumido como próprias idénticas reivindicaçons tornando vivo o espírito da Lei referida e obtendo resposta positiva das autoridades eclesiásticas,"

Tras o que solicitamos:

"Que tenha a bem intemediar ante o Arcebispado para conseguir o fim proposto de retirada da simbologia pre-constitucional nomeadamente pensando no sufrimento que, todavía hoje, está a provocar a sua contemplaçom nas paredes das Igrejas de Marim, por parte de quem garda nas suas consciências a lembrança do sufrimento em si próprio, ou nos seus achegados, das consequências da barbárie violenta dos que se erguerom ilegalmente contra a orde jurídica-institucional vigorante na altura e mantiveram a Galiza em um estado de guerra e posterior falta de liberdades, opressom e terror.

A nossa Associaçom oferece a sua colaboraçom à instituiçom que preside para, se o precisar, efectivizar quanto antes umha resposta positiva da Igreja Católica.

Marim, a 18 de junho de 2009"

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