agosto 24, 2011

CONTRA OS RECURTES NO SERVIÇO DO 061

A A. C. Almuinha de Marim manifesta o seu recusamento à reduçom de perto do 30% no serviço de ambulâncias urgentes do 061 e a correspondente destruiçom de postos de trabalho que afectará Marim ademais doutros concelhos.

O caso de Marim é muito grave por que o recurte é do 50% passando de 24 a 12 horas, ficando sem quenda nocturna e tendo em conta que se tratar de um serviço totalmente justificado pola sua ampla demanda: o passado 2010 prestou 2.100 atençons o que supera à doutras localidades nom afectadas pola medida. Ademais a ambulância de Marim reforça a assistência prestada em Ponte-Vedra e a doutras zonas limítrofes e atende também ao importante porto de Marim com um elevado nível de sinistralidade laboral.

Especialistas médicos consultados diretamente advirtem-nos que, em caso de umha doença grave que precisse de atençom imediata, como um ictus (acidente vascular cerebral AVC), infartos de miocárdio, acidentes de trânsito, etc, a demora na aplicaçom dos protocolos médicos de atençom urgente pode derivar em conseqüências importantes para o doente, polo que as autoridades da conselharia poderian mesmo chegar a incurrir indiretamente em negligência com resuldados fatais.

Nom estám a calcular diligentemente as possíveis conseqüências de umha decissom enquadrada nas medidas de precarizaçom dos serviços públicos básicos, sanidade e ensino, dos que a nossa sociedade nom pode prescindir e cujo financiamento mantemos tod@s com os nossos impostos.

A grave crise financeira internacional que está a gerar umha profunda e mantida recessom no ámbito real da economia, o peche de empresas e desemprego pola queda do crédito e do consumo, e que se perfila como de alcanço ainda impredizível, está a ser aproveitada polas agências de qualificaçom financiera dos EEUU. Primeiro criam a doença qualificando à baixa a solvência dos estados para que o seu endividamento tenha que suportar o pagamento de maiores juros em um ciclo sem saida que situam aos estados como refens das políticas que as mesmas agências propugnam para conceder-lhes melhores rátios de solvência.

Políticas que passam por enfraquecer o sector público com a baixa do seu gasto em serviços sociais ou a sua privatizaçom. Quem ganha? As grandes corporaçons empresariais com sede nos EEUU e paises ricos da Europa que esperam como aves de rapina para poder concorrer no mercado desses serviços com a sua oferta privada, resolvendo assi a queda do lucro que sofrem nos sectores mais afectados pola crise e a restriçom do crédito.

Todo um asalto aos estados de bem-estar social que se convirtem em meros títeres das grandes companhias multinacionais, mais grave ainda no Estado espanhol, cujas despesas sociais à respeito do seu PIB som das menores de Europa.

Este é um dos mecanismo que o capitalismo deste século XXI experimenta para poder sobreviver sem optar por implantar umha maior progressividade fiscal e reducir despesas em propaganda política e institucional, punir fiscalmente os movimentos financeiros especulativos, reduzir as despesas em defesa e armamento, combater decididamente o fraude fiscal das grandes empresas, etc.

A passada quinta-feira (xoves) dia 18 na reuniom entre os representantes dos trabalhadores e os grupos políticos com representaçom no Concelho de Marim, a presidenta da câmara municipal, Sra. Ramallo, mostrou o seu rejeitamento à medida da Junta. Agora está por ver se manterá firme o seu compromisso da defesa deste serviço ante os responsáveis da conselharia pertencentes ao Partido Popular no que ela milita.

Por outra banda, queremos manifestar também o nosso apoio aos trabalhadores e trabalhadoras que estes dias estam a recolher assinaturas em contra da medida tomada pola Xunta assim como fazer um chamamento à todos os e as marinenses para participar na concentraçom convocada para esta sexta feira, 26 de agosto, às 20:30 diante do concelho de Marim.

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