julho 30, 2010

A.C.Almuinha contra as touradas na Galiza

A Associaçom Cultural Almuinha apoia a manifestaçom contra as touradas em que partirá manhá sábado 31, as 20,00h da Praça da Peregrina de Ponte Vedra, convocada por diversas entidades ecologistas, conservacionistas, ambientalistas, culturais e políticas.


Consideramos que as touradas além de ser umha practica selvagem e violenta contra de um animal indefesso que acha umha morte inútil depois de umha tortura atroz, constituem toda umha patologia mental do ser humano alheia totalmente a Galiza e ao valor que na nossa cultura e economia tradicional teve o gado vacuno. Um meio de produçom e sustento da comunidade rural e um meio de extraçom de um excedente para obter uns ingresos adicionais.

As touradas nem som galegas nem som ate nem cultura. Seguem a ser um costume com os que os poderes espanholistas mais ráncios seguem a se identificar e assi se pom de manifesto na airada reacçom que a recente proibiçom por parte do parlamento catalám provocou em ditos sectores das oligarquias espanholas.

Fazemos nossas as reivindicaçons exprimidas na convocatoria deste ano:

  1. O cessamento imediato de ajudas encobertas às touradas por parte de todas as instituiçons públicas, nomeadamente a Deputaçom de Ponte Vedra, principal suporte público das touradas em Ponte Vedra.
  2. Que o Parlamento da Galiza modifique a Lei 1/1993, de Protecçom de animais domésticos ou selvagens em cativeiro, que exclui no seu artigo 5º as touradas, para que proíba estas actividades.
  3. O cessamento do uso de espaços públicos para a promoçom das touradas, assim como a supressom nos programas de festas editados pola cámara municipal.
  4. A reconversom da praça de touros num coliseu para espectáculos culturais e concertos.

Ademais de estas reclamaçons compartilhadas com as distintas entidades convocantes da manifestaçom reclamamos ao nosso governo municipal que declare a nossa vila como “Cidade antitouradas e amiga dos animais”.
Assi mesmo animamos a todas e todos os que defendem e amam a vida, a natureza e a nossa cultura a manifestarem-se
o sábado em Ponte Vedra.


julho 18, 2010

Dia da Pátria em Marim

O vindeiro domingo é o 25 de Julho, o Dia da Pátria, e com tal motivo a nossa associaçom tem organizado en Marim diversos actos que começan a sexta-feira 23 às 22h com um concerto do cantautor punk ou canhautor Leo i Arremecaghona no centro social Almuinha (Ezequiel Massoni nº 63), para logo dar passo a umha LK Sesion onde ademais de gozar com música galega qualquer pessoa que se animar possa amossar suas habilidades musicais ou artísticas no escenário do centro social.
O sábado 24 de julho a partir das 10:30 da manhá e desde o porto de Aguete a A.C. Almuinha em colaboraçom com o Grupo Cultural o Ronsel organiza umha saída à ria em embarcaçons tradicionais ademais de um roteiro polos muinhos do rio Loira. Já às 14h para recuperar forças a A.C. Almuinha tem previsto un jantar popular na casa da cultura de Seixo a base de churrasco ou alternativa vegana com um preço de 10€ tendo que reservar con antelaçom aquelas pessoas que queiram assistir no telefone 606595310 ou no correio a.c.almuinha@gmail.com.
MANIFESTO
Um novo ano com a chegada do forte calor do verám e o 25 de julho celebramos o Dia da nossa Pátria em que as galegas e galegos saimos às ruas para amossar o nosso orgulho por nos sentir parte de umha naçom que, a pesar dos múltiplos atrancos históricos, segue a existir, porque ademais de um pasado e história muito definidos que assim o avalam também tem um presente com vontade de trabalho para ganharmos o direito a decidir o nosso futuro.
Mas este é só, aínda que especial, un dia mais dos 365 de trabalho e luita por alcanzar um futuro mais digno e livre para Galiza. Um futuro que garanta a nossa pervivência como povo com umha identidade cultural, umha língua, uns costumes, um hábitat cada dia mais ameazados pola marea uniformizadora espanhola.
Num contexto político delicado para a defessa dos direitos dos povos, no que as altas instituiçons espanholas estám a marcar os límites que impedem o exercício da soberania nacional às naçons sem estado como Galiza e que nem tam sequera respeita as decissons tomadas polos povos para obter um maior autogoverno dentro do marco do estado debemos fazer fincapé em unir as nossas maos para trabalhar mais arreo na defessa dos nossos interesses como povo e como trabalhadores/as.
Neste contexto involutivo em que nos imponhem desde os meios de incomunicaçom e os distintos governos que nom há mais naçom que umha, no que qualquer acontecemento deportivo como o passado mundial é aproveitado para exaltar os símbolos do estado uniformizador e centralista, mentres som atacados os direitos das trabalhadoras/es galegas/os para arranjar a crise que povocarom os especuladores, devemos ter esperança porque a sociedade civil galega comece a espertar e respostar a dificil situaçom que atravesamos. Assim constatamos nos últimos anos o nascimento e consolidaçom de numerosas iniciativas sociais e culturais como som a criaçom de numerosos centros sociais, associaçons culturais, educativas que vertebran umha aposta clara por sobreviver como país.
Desde a A.C. Almuinha queremos animar a todos/as os/as galegos/as a participar nas manifestaçons convocadas para celebrar o Dia da Pátria 2010 em Compostela o vindeiro domingo 25 e a pendurar a nossa bandeira nacional das janelas a todas/os os/as vizinhos/as de Marim e comarca.

julho 13, 2010

Os galegos e galegas nom temos rei!!! Fora monarquia da Galiza

A nossa associaçom quer amosar o seu rejeitamento à visita da familia real a Marim a vindeira sexta 16 de julho para a entrega de despachos na escola naval e programa para a tarde-noite da sexta no centro social Almuinha (Ezequiel Massoni nº 63, Marim) un campionato de matraquinho cuja inscriçom será de 4€ e com uns prémios do 75% do recadado para os/as ganhadores/as e o restante 25% para os/as segundos/as. A continuaçom para aqueles/as que assim o desejem haverá umha ceia cujo custe é de 5€ e a seguir umha pequena festa. Este 16 de julho amosa o teu apoio á República galega pendurando umha bandeira galega na tua fiestra e assistindo e partipando no campionato de matraquinho e na festa. Os galegos e galegas nom temos rei!!!! República Galega.

Nota de imprensa

A aceitaçom da monarquia, nom é compatível na Galiza com a defesa de umha sociedade caracterizada pola igualdade de direitos e oportunidades para todas e todos e com o respeito dos direitos políticos colectivos que como naçom nos assistem, nomeadamente, o direito de autodeterminaçom nacional. Dita instituiçom é dividora do régime anterior já que o Rei D. Juan Carlos I tem jurado os princípios do chamado “movimiento nacional” do ditador espanhol Franco.

A monarquia espanola significa a consolidaçom da unidade política do estado espanhol tras subjugar baixo um só Reino de Espanha os distintos reinos penínsulares incluido o Reino de Galiza cuja órgao de governo ou Junta teve actividade autónoma até o século XIX.

Significa a prevalência da normativa orgánica e legislaçom derivada do estado espanhol sobre o direiro foral e civil galego cujas origens se remontam noutrora a mais de mil quinhentos anos desde a instauraçom do Galliciense Regnum, primeiro reino feudal da Europa (dato negado ou no melhor dos casos ignorado interessadamente pola historiografia espanhola).

Os representantes soberanos das instituiçons galegas medievais foram perseguidos e assassinados e som, desde entom, assimilados tendenciosamente à monarquia Leonesa e Asturiana ou Castelhana, pola historiografia oficiosa e anti-científica prevalente (a história escrevem-na os vencedores). As crónicas dos historiadores de Al-Andalus, as sagas islandesas, documentos dos francos ou numerosos documentos históricos originais contradizem aos historiadores mais famoseados e mediáticos do mediocre panorama cultural espanhol.


Bem é certo que nunca defenderemos em pleno século XXI a restauraçom monárquica na Galiza, senom que optamos por um exercício da nossa soberania nacional galega em forma de república mas também nom devemos esquecer a nossa história.

Nom aceitamos no dia de hoje que a representaçom de um estado fique em maos de umha estirpe privilegiada que nunca submete a sua eleiçom e continuidade ao referendo popular e democrático; que representa a negaçom dos direitos nacionais da Galiza; que unifica a representaçom do estado com a chefatura das forças armadas cuja funçom constitucional essencial é a preservaçom da sua unidade territorial, negando a possibilidade democrática de exercicio da soberania a sujeitos políticos colectivos distintos do que denominam “nacion española” e que cumpre a sua funçom constitucional graças a umha importante partida global dos orçamentos do estado de quase nove milhons de euros para este ano 2010 segundo informa a própria Casa Real espanhola.

Um orçamento que evade o controle de umha fiscalizaçom pública efectiva por parte do Tribunal de Contas, e que é completado, por se ainda fosse pouco, por distintas partidas a cárrego dos ministérios correspondentes, destinadas para gastos de segurança, viagens, viaturas oficiais e condutores, mantimento do Paço da Zarzuela, etc, e que nestes tempos de crise de desemprego, recurtes para os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e desmantelamento dos serviços públicos todavía é de maior destaque que a família real conserve todos os seus privilégios.

julho 12, 2010

Festas en Marim

Desde a associaçom cultural Almuinha desejamos comunicar o nosso parecer sobre a orientaçom do programa de festas 2010 que estám a ponto de começar. Embora valoremos a presença de várias formaçons musicais e artísticas galegas nos tememos que umha parte importante do orçamento adicado às festas irá para os petos de artistas como Bustamante ou OBK, cuja profissionalidade nom pretendemos valorar mas que nom aportam nada novo a um panorama musical imposto polos meios de comunicaçom principais controlados por grandes grupos empresariais, que optam por apoiar toda produçom seudocultural cuja mensagem artística nunca entra em contradiçom com os valores que aqueles grupos de poder defendem. Botamos de menos em umhas festas programadas por nacionalistas galegos de esquerda mais sensibilidade ao respeito. Nesta linha desejariamos que a componhente galega das festas fosse a principal porquanto, na realidade é a que pode concitar maior unidade entre a vizinhanza de Marim e comarca e os visitantes que se venhem a esta terra é para conhecer à sua cultura, música, língua e costumes pois para ver a Bustamente podem faze-lo através das rádio-fórmulas empresariais, das numerosas canles de TV espanholas ou mesmo ficando nas suas cidades de origem. Os paises mais desenvolvidos do mundo nom esquecem a sua cultura. Por que o respeito à cultura própria nunca é óbice para abraçar o progresso, muito ao contrário, assenta as bases para o auto-conhecimento e respeito do próprio. E sem respeito ao próprio nunca poderemos ser valorados polo resto do mundo. Com isto nom pretendemos dizer que todas as actuaçons e actividades sejam exclusivamente galegas, mas tampouco que as principais actuaçons sejam foráneas. A este respeito umha das nossas propostas para o programa das festas seria a participaçom de algum artista de Portugal ou do mundo lusófono, tendo em conta as cousas que compartimos e as oportunidades que nos oferece aos/às galeg@s, e como jeito de fomentar as relaçons sociais e culturais com o mundo lusófono, considerando amais a grande qualidade artística de muitos dos seus artistas. Outra característica que observamos negativamente é a falta de separaçom das festas dos actos religiosos católicos que um ano mais abondam no programa. Cremos que as intituiçons públicas devem defender a laicidade e neutralidade religiosa nos actos públicos,com independência que as confesons religiosas, possam programar de seu quantos actos decidam em coincidência com as festas do verám. Consideramos que estas festas respostam a um modelo de festa que reserva ao cidadám um papel de observador de "espectáculos" e promove e fomenta umha nula participaçom cidadá nas festas. Assi, botamos em falta actividades participativas onde @s marinenses nos sintamos partícipes das festas, como suxeitos activos, e nom reduzir o papel da cidadania a suxeitos pasivos consumidores de "espectáculos", como por exemplo poderiam ser actividades como as relacionadas com os desportos e jogos tradicionais galegos como a bilharda, trainhas, a chave..., jogos para meninh@s, ou outros jogos mais internacionais como o futsal, o basket... Também respostaria a esta intençom de fomentar a participaçom cidadá nas festas a realizaçom de um serám ou foliada onde qualquer pessoa ou grupo poderia participar livremente. Por outra banda, vemos que no programa das festas nom hai actividades para @s meninh@s nim para a mocidade. Consideramos que as festas devem ser para tod@s, oferecendo actividades e propostas que impliquem e fagam partícipes das mesmas a todos os grupos de idade. Afinal, notamos o recurte no que a actos e dias de festas diz respeito. Apesar de atravesar umha época de crise económica importante e fortes limitaçons no gasto público poderiamos recurta-lo de jeito considerável em só dous actos (Bustamante e OBK) e com esse montante programar mais umha semana de actividades em chave galega, participativa, tradicional e a fim de contas que nos fagam sentir membros de um povo galego, de marinheiros, industriais, trabalhadores, estudantes, com muitas tradiçons a recuperar e conservar e com défice de auto-conhecimento e de valoraçom do próprio. Eis umha crise secular a superarmos para enfrontar um futuro com maior dignidade.

junho 29, 2010

Campanha de incremento de sócios

Na A.C. Almuinha levamos mais de dous anos trabalhando arreo na defesa da nossa lingua, da nossa cultura e do nosso pais e pola procura da xustiza social. Este projecto nasceu com a pretenssom de ser um instrumento amplo, integrador e plural na defesa destes obxectivos, e nestes dous anos fomos quem de construir um projecto sério dinamizando a vida social e cultural marinense, em geral bastante apática (roteiros, jornadas gastronómicas, festas da lingua, magostos, cursos, palestras, debates, projecçons, recuperaçom de jogos populares como a bilharda ou da figura do apalpador, grupo de pandereteiros/as, defesa do ambiente e do nosso património, participaçom em debates públicos...).
Recentemente, vimos de dar o nosso passo mais ambicioso com a apertura do nosso Centro Social no passado mês de dezembro: um espaço onde poder realizar as nossas actividades; ao serviço das pessoas, associaçons ou entidades marinenses que precisem dum espaço onde poder desenvolver os seus projectos; e que nos permite ter um contacto mais directo com a cidadania. Mas o nosso projecto nom remata aqui, agardamos seguir medrando e dando novos passos cara adiante. Para continuar avanzando comezamos umha pequena Campanha de incremento do número de sócios/as da A.C. Almuinha, solicitando a colaboraçom de todas aquelas pessoas que o desejem a que se animem, que se associem à A.C. Almuinha e participem activamente neste projecto. Cum pequeno esforço colaborarám a sustentar este projecto tam ambicioso e necessário para a nossa vila e para o pais. Para fazer-se sóci@ tam só seria preciso ponher-se em contacto a través do correio electrónico (a.c.almuinha@gmail.com), telefone (677 049 789), ou bem passar polo nosso local social (Ezequiel Massoni 63) as segundas-feiras ou as sextas-feiras a partir das 20:00, assim como em qualquer das nossas actividades.

junho 22, 2010

Seram fim de aulas na sexta 25 de Junho no Centro Social Almuinha

Desde A.C. Almuinha informamos de que esta sexta feira, 25 de Junho, terá lugar no nosso Centro Social e em colaboraçom co Projecto Trepia, um Serám.

Com motivo do final dos Cursos de Música Tradicional que impartem os/as membros do Projecto Trepia em distintas localidades da comarca de Ponte Vedra, terá lugar um Serám de Fin de Curso. O Seram dará começo às 21:00 e prolongara-se ata as 00:00 aproximadamente, e contará coa presencia de grupos de pandereteiros/as como Almuinheira, Maravallada, entre outros.

Neste senso, queremos convidar a todas aquelas pessoas que poidam estar interesadas a que participen no mesmo que terá lugar no centro social da associaçom ubicado em Ezequiel Massoni, 63-res do chao, sendo por suposto a entrada de balde.

Para maior informaçom, podedes ponher-vos en contacto com:

A.C. Almuinha no telefone 677 049 789 ou no mail a.c.almuinha@gmail.com

maio 31, 2010

Marcha contra Ence e ceia no centro social

Mais um ano, a A. C. Almuinha quer mostrar o seu apoio à marcha anti-ENCE convocada pola Asociación para a Defensa da Ria de Ponte Vedra para este sábado 5 de junho na que os membros da nossa associaçom participaremos activamente e que partirá as 19,30h como vem sendo habitual das Alamedas de Marim e Ponte Vedra respeitivamente.
Pensamos que este ano a movilizaçom devera ser mais intensa porquanto a intençom da Junta do Partido Popular para o futuro da ENCE som a continuaçom no seu assentamento em Louriçám se atendemos à sua decissom de aceitar a trámite a solicitude de autorizaçom para a instalaçom de umha planta de biomasa no recinto da fábrica por um periodo de 30 anos.
Nesse caso estariamos ante a consolidaçom do complexo contaminte ENCE-ELNOSA para além do ano 2018 tirando por terra o direito do povo da comarca a poder recuperarmos o litoral e a Ria para o desfrute do seu entorno natural e para umha exploraçom económica sustentável que repercuta na melhora da saude e do nível de vida de todas nós gerando mais postos de trabalho dos que agora fornece ENCE-ELNOSA.

À volta da marcha, animamos-vos a todas e todos a participar na ceia a base de ensaladinha, petiscos e bebida que celebraremos no Centro Social Almuinha no número 63 da rua Ezequiel Massoni. Todo aquel que queira reservar pode faze-lo no número 606595310 ou directamente no centro social à volta da marcha. O seu custo será de 5€ para cobrir gastos.

Neste 2010 e mais que nunca: CELULOSE NOM, FORA DA NOSSA RIA !!

maio 21, 2010

Sábado 29 ás 20h torneo de futbolín no centro social

O vindeiro sábado día 29 de maio a partir das 20h celebrarase no centro social Almuinha, na rúa Ezequiel Massoni nº 63, un torneo de futbolín.
Matraquilho, matreco, pebolim, toto, taca taca, fuchín son algúns dos nomes polos cal tamén é coñecido este popular xogo ideado no ano 1937 polo inventor galego Alexandre Campos Ramírez máis coñecido como Alexandre de Fisterra.
A inscripción cuxo prezo é de 4€ por parella poderá facerse no centro social o mesmo día do torneo. A parella gañadora do torneo levarase como premio o 75% do recadado coas inscripcións do torneo e o 25% os segundos clasificados.
Animádevos a participar e buscade unha parella de xogo para este sábado e difundide o torneo entre as vosas amizades e coñecidos/as, canta máis xente xogue maior será o premio.

maio 18, 2010

CENTRO DE SAÚDE 100% PÚBLICO

Nos últimos días, malia non contar con ningunha partida nos orzamentos deste ano, o PP vén de anunciar a través da súa portavoz en Marín, María Ramallo, que pretenden comezar na nosa vila as obras do novo centro de saúde este mesmo ano.

A construción dun novo centro de saúde é umha necesidade para a veciñanza marinense que non se pode demorar por máis tempo, posto que a asistencia sanitaria dispensada no obsoleto edificio da Casa do Mar e no inapropiado centro de saúde deixan bastante que desexar, con moitas carencias e deficiencias tanto para os/as trabalhadores/as como para os/as doentes.

O Partido Popular coa vista posta nas municipais do ano que vén e conscientes da urxencia que ten Marín de contar cun novo centro de saúde tentan con este anuncio tirarlle proveito electoral ao inicio das obras aproveitando ademais a crise e a por eles proclamada “austeridade” para dar un paso máis na privatización da sanidade.

O novo centro de saúde construirase seguindo os principios que se pretenden aplicar para a a construción dos novos hospitais de Vigo e Pontevedra e que están a xerar un grande malestar social. O financiamento, a construción e a xestión vanse pór nas mans dun consorcio privado de construtoras, aseguradoras e bancos supoñen un paso adiante no desmantelamento da sanidade pública o que xa provocou que milleiros de persoas saisen ás rúas para amosar o seu rexeitamento a estas políticas privatizadoras.

Este modelo de construción e xestión de hospitais que se pretende levar a cabo tamén co centro de saúde de Marín xa ten demostrado as súas carencias noutras comunidades autónomas, resultando máis cara e aumentando a precariedade dos/as traballadores/as e empeorando a asistencia pública, resultando unicamente beneficiadas unhas empresas privadas que no canto de seren castigadas por ser parte da crise que atravesamos son premiadas co goloso pastel da sanidade.

A.C. Almuinha considera que non podemos nin debemos consentir que a sanidade sexa posta en mans privadas, submetida ás regras do mercado, subordinando as necesidades dos/as doentes ao lucro de varias empresas privadas máis interesadas en acadar beneficios que en proporcionar un bo servizo aos/ás doentes aforrando custes para incrementar beneficios.

Se Marín non conta aínda cun novo centro de saúde,tan necesario dende hai anos, é pola deixadez e a falla de interese en Marín dos distintos gobernos autonómicos e a manifesta incompetencia dos políticos de turno que ocuparon e ocupan a poltrona municipal. Dende A.C. Almuinha reclamamos a construción urxente dun novo centro de saúde na nosa vila mais só aceptaremos que sexa construido, financiado e xestionado de xeito totalmente público.

maio 09, 2010

Sábado 15 de maio: FESTA DA LINGUA

O vindeiro sábado 15 de maio con motivo do día das Letras Galegas a A.C. Almuinha organiza un ano máis e por terceiro consecutivo a Festa da Lingua.

Fronte a actitude etnocida do Partido Popular no goberno da Xunta de convertes aos galegos e galegas do futuro en analfabetos na lingua propia da nosa terra, o noso sinal de identidade máis importante, a nosa asociación prepara unha xornada festiva e reivindicativa para facer ver a todo o mundo que a nosa lingua está viva e que como veñen demostrando milleiros de persoas no último ano hai xente disposta a defendela.

A festa terá lugar no entorno da alameda de Marín a partir das 11 da mañán e haberá distintas actividades destinadas a públicos de todas as idades: contacontos, malabares, globoflexia, música e baile tradicional, recital de poesía colectivo e unha solta de libros viaxeiros.

Ao remate das actividades na alameda a festa trasladarase ao centro social Almuinha, na rúa Ezequiel Massoni nº 63, tendo lugar un xantar popular a base de carne ao caldeiro ou ben prato vexetariano, sobremesa, café e licores cun prezo de 10€. Reservas no teléfono 677049789, no correo a.c.almuinha@gmail.com ou ben achegándose ao centro social.

Para o venres día 14 ás 20:30 na biblioteca municipal de Marín a A.C. Almuinha en colaboración co Grupo Cultural o Ronsel proxectará o documental "O salario do silencio" realizado por Enrique Banet onde se relata o que está a suceder en Ferrol terra coa planta de gas de Reganosa. Haberá tamén un coloquio onde intervirán o propio director do documental, Enrique Banet, a actriz, Mabel Rivera e o membro do Comite Cidadán de Emerxencia de Ferrol, Alexandre Carrodeguas. Ao rematar a proxección haberá unha pequena recepción a base de petiscos no centro social Almuinha.


Actuación de Almuinheira na anha urbana

maio 06, 2010

Anha urbana en Pontevedra

Este vindeiro sábado día 8 de maio o grupo de pandereteiros e pandereteiras da nosa asociación, Almuinheira, participará un ano máis da anha urbana xunto con outros grupos da comarca e arreodores organizada pola asociación cultural Trépia.
A anha comezará as 11:30 da mañá na praza de Mugartegui en Pontevedra. As persoas que se acheguen poderán gozar dun dos itens culturais máis peculiares da nosa terra, a música con sachos, para recordar unha tradición que dende a nosa asociación pretendemos manter aínda viva.

abril 22, 2010

Coñecendo outras realidades: Marrocos

Galiza nos últimos anos foi e é punto de destino de moitas persoas procedentes de moitos e diversos lugares do mundo na procura de traballo e un futuro digno a pesares das múltiplas trabas postas polos distintos gobernos. Estes movementos migratorios cara a nosa terra son vistos por unha parte da poboación como unha ameaza e un problema chegando a ser viculados con fenómenos como a delincuencia ou incluso o terrorismo, ideas espalladas entre a poboación pola propaganda e discursos xenófobos e fascistas de determinados colectivos e partidos políticos .
Fronte estas actitudes a asociación cultural Almuinha organiza para esta fin de semana unhas xornadas coas que pretendemos achegar á poboación de Marín e arredores a realidade do pobo marroquino. Deste xeito sumámonos ás numerosas iniciativas postas en marcha por entidades culturais, sociais e institucionais co obxectivo de derribar os prexuízos que existen contra as persoas migrantes, neste caso marroquinas.
O venres 23 terá lugar a inauguración dunha exposición fotográfica, onde a través das distintas fotografías expostas poderase coñecer a situación do pobo marroquino. As fotografías foron tomadas por diversos membros da asociación que estiveron en varias ocasións en Marrocos. A seguir proxectarase o filme “Retorno a Hansala” na que o expectador pode ver a dureza da vida en Marrocos e coñecer os motivos polos que a súa poboación decide migrar moitas veces xogándose a vida.O sábado 24 a partir das 14h convidamos a todas aquelas persoas que desexen achegarse a degustar unha das comidas máis saborosas e populares de Marrocos, o cuscus, o prezo será de 10€ e é preciso reservar antes do sábado achegándose ao centro social Almuinha, situado na rúa Ezequiel Massoni nº 63 ou ben mediante teléfono 677049789 ou no correo electrónico
a.c.almuinha@gmail.com.

abril 15, 2010

Por umha sanidade 100% pública todos/as a Ponte Vedra

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso apoio à manifestaçom convocada para esta sexta-feira dia 16 de abril em Ponte Vedra pola Plataforma contra a Privatizaçom da Sanidade, assi como fazer um chamamento à sociedade marinense para que que participe masivamente na mesma. Tam só com a mobilizaçom social se poderám parar os plans do governo galego de comezar a privatizar um serviço básico como é a sanidade.

abril 13, 2010

Grande fin de semana para Almuinha no aberto de billarda de Marín


A penúltima xornada da Liga Nacional de Billarda organizada pola A.C. ALmuinha foi emocionante e deixa un final moi aberto cara a última xornada en Vigo en canto aos/ás palanadores/as que aínda se poden clasificar para a final nacional.
En canto a nós, podemos dicir que deitamos no caldeiro do lixo o refrán de que ninguén é profeta na súa terra ao gañar o aberto de billarda o noso palanador Jurjo e gañar tamén a A.C. Almuinha o trofeo de mellor equipo do aberto, aínda que por un erro matemático do momento non o puidemos celebrar na pista.


abril 05, 2010

Esta fin de semana toca BILLARDA!!!!


Con motivo da celebración este sábado día 10 de abril da penúltima xornada da conferencia sur da Liga Nacional de Billarda no colexio o Sequelo de Marín a A.C. Almuinha, coorganizadora do aberto, ten preparado unha serie de actividades complementarias para dar a coñecer este xogo tradicional galego e que desexamos compartir con todas aquelas persoas interesadas.

A nosa asociación dende a súa fundación vén traballando na recuperación e promoción da billarda, xogo tradicional galego tamén coñecido na nosa vila como garaboto, cacheiro ou lipi-lape tendo organizado xa outros dous abertos con anterioridade na nosa vila. Deste xeito sumámonos ao esforzo que dende outras entidades e asociacións culturais están a levar a cabo para recuperar este xogo, salientando especialmente o papel que neste senso está a facer a A.C. O Varal que dende hai uns anos veñen organizando a Liga Nacional de Billarda (LNB).

A Liga Nacional de Billarda consta de 4 conferencias abarcando así toda a xeografía galega (conferencia norte, noroeste, centro e sur) chegándose a xogar tamén abertos noutros puntos do estado como Asturies e País Basco. O éxito desta iniciativa é evidente sobre todo na conferencia sur, conferencia na que está incluída a comarca do Morrazo, así se na primeira tempada a media de asistencia rondaba os 60-70 xogadores/as na presente tempada houbo un incremento espectacular de participantes chegando a xogar máis de 100 xogadores/as por aberto.

Para explicar todo o proceso de recuperación deste xogo e as claves do seu éxito o venres 9 de abril ás 20h intervirán nunha charla coloquio no centro social Almuinha, situado na rúa Ezequiel Massoni nº 63, varios dos impulsores da Liga Nacional de Billarda.

Tamén para o sábado e antes do comezo do aberto, ás 14h, a A.C. Almuinha ten organizado un xantar de confraternización con todos/as aqueles/as xogadores/as e persoas que desexen asistir ao mesmo. O xantar consistirá nunha fabada, sobremesa, bebida e café cuxoprezo é 10€ sendo preciso facer a reserva ou ben por correo (a.c.almuinha@gmail.com) ou mediante teléfono 606595310 ou 677049789.

Ao rematar o aberto a A.C. Almuinha ten organizado unha pequena festa no centro social Almuinha onde os/as participantes e todas aquelas persoas que se queiran achegar poderán intercambiar impresións de como transcorrei a xornada disfrutando duns petiscos.

março 15, 2010

Palestra: A mulher na Galiza que vem


Desde A.C. Almuinha informamos de que, com motivo do Día Internacional da Mulher e dentro do ciclo de palestras que estamos a desenvolver, o día 17 de março às 20.00 terá lugar no nosso centro social umha palestra que versará sobre “A mulher na Galiza que vem”.

Com esta, queremos dar a conhecer a situaçom e participaçom actual da mulher nos distintos ámbitos da sociedade, ao tempo que, conmemorar um día de reivindicaçom e luita polos direitos das mulheres. Também, reflexionara-se sobre a necesidade de destruiçom do sistema patriarcal, entendendo por este a forma de organizaçom social que origina e produze a subordinaçom, opressom e exploraçom das mulheres. Estamos a assistir e participar dum sistema social e político no que os homens, pola força, pola pressom directa, a través de tradiçons, leis, linguagem, costumes, educaçom, divissom do trabalho, etc determinam o papel que temos que asumir as mulheres pretendendo a nossa perpétua submissom. Para isto contaremos coa intervençom de Luisa Ocampo representante de M.N.G. (Mulheres Nacionalistas Galegas).

Por último, queremos convidar a todas aquelas pessoas que poidam estar interesadas a que assistam à palestra no centro social da associaçom ubicado em Ezequiel Massoni, 63-res do chao, sendo por suposto a entrada de balde.

março 12, 2010

Nom à privatizaçom da sanidade

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso rejeitamento total aos plans da Xunta de construir um novo hospital em Monte Carrasco (Marcom) para a área sanitária de Ponte Vedra, e o nosso apoio ao anterior projecto de ampliaçom do Hospital de Montecelo.

Em primeiro lugar, estamos radicalmente em contra deste projecto porque abre a porta à entrada de capital privado, e por conseguinte à privatizaçom da sanidade. A privatizaçom da sanidade leva consigo, como já se tem demostrado em outros casos, umha peor atençom sanitária, peor mantemento dos edificios e do equipamento sanitário, umha sanidade mais cara e peores condiçons laborais para @s trabalhador@s. O PP pretende subordinar o interese geral ao interese dumhas poucas empresas ao primar a procura do beneficio privado por diante da atençom sanitária.
Construindo um novo hospital resulta mais doado privatizar a sanidade que privatizar um hospital em funcionamento, como é o Hospital Montecelo. O financiamento, a construçom e a gestiom do novo hospital vam-se ponher em mans dum consorcio privado de construtoras, aseguradoras e bancos, que receberám durante os seguinte vinte anos um "canon" pagado polo SERGAS, ou seja por todos/as nós. Estíma-se que umha vez transcorridos estes 20 anos, o custe do novo hospital será 6 vezes mais caro que de fazer-se com financiamento e gestiom pública. Amais, quando transcorram os 20 anos o hospital estará obsoleto em moitas partes e noutras haverá que fazer obras de mantemento, com o qual haverá que seguir gastando dinheiro.
Por outra banda, este novo projecto supom um desbaldimento dos investimentos feitos até o de agora, quase 60 milhons de euros, e que fam que boa parte do Hospital de Montecelo seja completamente novo. Amais, também se desfilfarram os recursos investidos nas fases previas à ampliaçom (trabalhos relativos às expropriaçons, plams de acceso, abastecementos...). Resulta quando menos salientável que quando a Xunta nom se cansa de repetir umha e outra vez os seus supostos plams de austeridade, agora pretendam construir um hospital pagando 6 vezes mais do necessário e desfilfarrando os investimentos realizados até agora.
Amais de todo isto, a paralizaçom da ampliaçom do Hospital Montecelo e a aposta pola construçom de um novo hospital em Monte Carrasco (Marcom) vai conlevar um novo retraso
Por último, o Hospital de Montecelo é o hospital galego com maior possibilidades de realizar futuras ampliaçons, já que no Novo PGOM reservam-se 300.000 m2, 7 vezes mais espaço disponível que em Monte Carrasco, moi limitado para a sua futura ampliaçom, no caso de ser preciso.
Consideramos, por tanto, que a ampliaçom do Hospital de Montecelo é a melhor opçom porque seria um hospital de financiamento, construçom e gestiom totalmente público, seria mais barato, aproveitariam-se todos os investimentos feitos até o de agora e nom suporia asumir novos retrasos.
para que a Área Sanitária de Ponte Vedra conte com o hospital que precisa.

março 09, 2010

Pola liberdade de expressom em Marim

A Declaraçom Universal dos Direitos Humanos no seu artigo 19 diz-nos: "Todo individuo tem direito à liberdade de opiniom e expressom; este direito inclue o de nom ser molestado a causa da suas opinions, o de investigar e receber informaçons e opinions, e o de difundi-las, sem limitaçom de fronteiras, por qualquer meio de expressom."


O 14 de Fevereiro de 2008, entrou em vigor coa sua publicaçom no número 32 do B.O. P., a “Ordenanza Xeral de Protección Medio Ambiental do Concello de Marin” cujo artigo 19 nos diz: “1. Co obxecto de manter as condicións de limpeza e pulcritude que esixe o ornato da vila, queda prohibido:a) Colocar carteis en paredes, muros, quioscos, fachadas, enreixados, valos, papeleiras, contedores, marquesiñas de parada de autobús, mobiliario urbano en xeral.”



A nossa associaçom está a observar com rigor o cumprimento de dita normativa solicitando os permisos requeridos para a publicitaçom dos nossos actos, o que exige pola nossa parte um certo esforço adicional considerando as limitaçons a respeito dos meios a utilizar consentidos fixados polas autoridades municipais.



Contrariamente, o Concelho de Marim está a incumprir o seu compromisso


de fornecer meios alternativos suficientes para a colagem de cartazes anunciadores de actos culturais e sociais com o fim de garantir esse direito fundamental, como por exemplo, painéis nas principais ruas do casco urbano e dos lugares públicos centrais de cada paróquia.



Todavia mais grave é o incumprimento reiterado da citada normativa por parte de numerosas entidades que, a dia de hoje, se continuam a anunciar em lugares proibidos. Entidades e actos, muitas veces patrocinados polo Concelho de Marim como se pode ler nos prórpios cartazes anunciadores.



A arbitrariedade com que actua o Concelho de Marim na observaçom do cumprimento da normativa promulgada pola Concelheira Delegada de ambiente Dona Pilar Blanco López, já tem sido denunciada pola nossa associaçom, mas seguimos sem obter umha resposta solvente.



É por isso que solicitamos mediante escrito apresentado esta manhá no registro do concelho umha entrevista com a concelheira de ambiente para que cumpra com a normativa e instale meios alternativos de publicitaçom de eventos e actividades sociais, evitando assim a grave limitaçom do nosso direito à liberdade de expressom.



Em caso contrário, nos reservamos o direito a emprender as acçons pertinentes para retirar a mordaça que nos impede comunicar com liberdade a realizaçom das nossas actividades culturais, sociais e desportivas na que pomos todo o nosso carinho, esforço e empenho percurando criar em Marim um espaço para o esclarecimento e o debate das questons que consideramos importantes nesta sociedade adormecida.



ASSOCIAÇOM CULTURAL ALMUINHA


Marim 09 março de 2010

março 01, 2010

MANIFESTO EN DEFENSA DO MONTE PITUCO


A ASSOCIAÇOM CULTURAL ALMUINHA de Marim manifesta o seu apoio ao colectivo de vizinhos "Defende o Pituco" constituido para se opór ao projecto de localizaçom de um polígono industrial no monte Pornedo. O nosso posicionamento basea-se nas análises sobre a implementaçom de políticas semelhantes em outros emprazamentos das que se conclui a focalizaçom de movimentos especulativos interessados em sementar o nosso território de infra-estruturas carentes de umha planificaçom acaida aos interesses reais da nossa economia, potenciando um modelo de desenvolvimento voraz e depredador dos nossos recursos. A oferta de solo industrial em Marim deve ser estudada com rigor. Tem-se provado que a venda de parcelas para o assentamento industrial em outras comarcas nom se corresponde em absoluto como a ocupaçom efectiva dos mesmos, o que nos induz a pensar que a especulaçom está a gerar efectos perniciosos como a pressom ao alça dos preços do solo de uso industrial provocando a expulssom do investimento produtivo autóctone e a entrega dos nossos recursos a agentes forâneos.Um polígono no entorno do Couto de Pornedo incluidos no Espaço Protegido de "Montes do Morraço" estabelecido nas Directrices de Ordenaçom do Território da Junta de Galiza, como Área Estratégica de Conservaçom, teria um forte impacto ambiental e deterioraria a saude da povoaçom de Marim como já têm posto de manifesto os ecologistas por constituires um verdadeiro pulmom da nossa vila. Tanto o próprio assentamento quanto o transporte derivado da actividade industrial no entorno prejudicariam o património natural, medio ambiente, rios, solo de interesse agrícola e formaçons geológicas de enorme interesse, a riqueza florestal e a fauna animal ao romper o seu hábitat de assentamento. Modificaria o entorno paisagístico destruindo o nosso património etnográfico e arqueológico que reune neste área sete jazimentos já afectados nos últimos anos pola construçom da Variante de Marím e da Linha de Alta Tensom Lourizám-Cangas que provocarom, por exemplo, a desapariçom de um importante petroglifo.A nossa cultura natural e histórica é também susceptível de valoraçom económica, e podem fornecer de riqueza e de postos de trabalho a todo um povo. Mas devido à vissom curto-prazista, de obtençom de lucro rápido e sem escrúpulos e a ignorância sobre a riqueza que atessouram os nossos montes e o nosso património arqueológico nom se chega a comprender que os povos mais desenvolvidos, social e economicamente, tiram rédito da sua cultura e nom a destruim. Estes povos prefirem assentar as bases de umha economia auto-sostível, respeitosa com o médio e perdurável, que repercuta no presente e nas geraçons vindeiras, e nom pam para hoje e fome para manhá. Atrás dos cantos de sereia que anunciam o aluviom de postos de trabalho que se podem gerar sempre se acocha a voz do monstro do desenvolvimento irracional que engule todo o que se lhe pom por diante provocando mais dano que proveito.Também nom aceitamos (nomeadamente depois da sentência que declara ilegais os recheios de Prazeres) a pretensom da administraçom de localizar em solo ganhado ao mar de jeito ilícito, o assentamento de industrias alheias à exploraçom dos recursos marinhos. Enquanto às alternativas e segundo dados que fornece Xestur (a sociedade pública responsável para a gestom do solo industrial) existem todavía parcelas disponíveis em outros parques como na Reigosa, ou em Redondela-Mos.E para além da percura de maior superfície para disponibilidade industrial fazémo-nos umha série de perguntas pertinentes: está finiquitada pola nova Junta a funçom de estudo, análise e planificaçom que o anterior governo autonómico encomendava ao novo órgao publico “Galiza SUMA”?; que tipo de indústria se pretende assentar?, Seria nom contaminante?; trata-se de investimentos criadores de emprego neto ou apenas naves de armazenamento que prescindem da contrataçom importante de mao de obra? Todas estas incógnitas estariam em tudo pendentes de isolar. Marim está necessitado de umha planificaçom à sério em funçom dos interesses e características do seu mercado laboral. Reclamamos um plano de fomento do emprego para os colectivos mais desfavorecidos como os parados de longa duraçom, as mulheres, a mocidade, os incapacitados, os colectivos em risco de exclussom social, imigrantes; a adequaçom da formaçom profissional ao mercado laboral da zona; o desenvolvimento sustentável do entorno do Pornedo para o que já existe a proposta de criaçom do "Espaço Natural Arqueológico dos Sete Caminhos" que pretende a valorizaçom dos recursos do lugar. Por último, manifestamos o nosso posicionamento em contra da actitude errática do governo municipal enquanto às suas mudanças de postura a respeito da ubicaçom dos polígonos e também e principalmente a posiçom do Partido Popular, que visando ganhar as próximas eleiçons locais, opta polo tacticismo mais detestável para tirar réditos deste conflito mesmo explicitando a ameaça real de paralisar, desde o governo da Junta de Galiza, a aprovaçom definitiva do PGOM. Ademais, alertamos do intento de criar divissom entre os vizinhos para poder instrumentalizar eleitoralmente estes colectivos. Demasiadas veces na história política recente do nosso pais, muitos movimentos sociais foram asimilados e disoltos quando já nom se lhe tirava rendimento, sem resolver os conflitos que estavam na sua origem, e obviando tomar as decisons no interesse da maioria contando com o imprescindível concurso da participaçom cidadá.