dezembro 21, 2008

FORA SIMBOLOGIA FASCISTA DAS NOSSAS RUAS


A A.C. Almuinha vem de apresentar no registro da Igreja em Compostela, um escrito dirigido ao Arcebispo de Sant-Iago de Compostela, Monsenhor Julián Barrio Barrio, no que denunciamos a existência de umhas pracas nas que se fai apología do fascismo no exterior da conhecida como "Igreja Velha" da nossa vila, e solicitamos a sua inmediata retirada.


Reproduzimos o escrito: A Associaçom Cultural Almuinha


EXPOM

Inspirándo-se no espirito da Lei 52/2007 de decembro, mais conhecida como Lei da Memória Histórica quer expor ante a autoridade eclesial a permanência no município de Marim de simbología franquista (en concreto umhas placas conmemorativas da guerra civil) em um templo do centro da nossa vila, o chamado Templo Velho na rua Echegarai.


Consideramos, fazéndo-nos eco do amplo consenso social e do carácter de justiça histórico que impregna dita Lei, que em respeito às pessoas que sufriram as conseqüências da guerra civil e do régime ditatorial que a sucedeu, devemos juntar todos os nossos esforços em prol do conhecimento histórico para estabelecer o reconhecimento das vítimas e represaliados na nossa terra.


O movimento que provocou dita situaçom utilizou a violência com a finalidade de impor as suas conviçons políticas subvertindo a orde legal pre-existente e estabeleceu um régime totalitário contrário a liberdade e dignidade das pessoas e dos povos.


Muitos cidadaos de Marim e muitos galegos padeceram injustiças que supugeram desde a privaçom da liberdade e desarraigamento do seu entorno familiar, social e cultural, a deportaçom, a confiscaçom dos seus bens, trabalhos forçosos ou o confinamento em campos de concentraçom dentro ou fora da Galiza, o exílio e até mesmo a perda da própria vida.


Miles de condenas e sançons injustas foram executadas para cumprir os objectivos de eliminaçom da cidadania que nom acreditava na legitimidade democrática do régime totalitário, cujo poder emanava únicamente da vitória em umha cruenta guerra contra os valores democráticos e contra as pessoas que trabalhavam para que esses valores prevaleceram ante a barbárie da violência dos sublevados.


A lei da memória histórica declara a ilegitimidade dos tribunais, jurados ou dos órgaos administrativos criados e de todas as condenas e sançons de carácter pessoal contra a populaçom civil impostas por motivos políticos e ideológicos por atentarem contra os direitos fundamentais.


Ademais estabelece umha série de medidas tendentes à eliminaçom dos símbolos e monumentos conmemorativos da Guerra Civil ou da ditadura para evitar toda apologia e exaltaçom da sublevaçom militar e da posterior guerra que provocou um milhom de falecidos em todo o estado.


A ausência de legitimidade democrática do régime franquista impulsionou a percura de legimitades alternativas baseadas nos referentes icónicos desenvoltos mediante as técnicas de propaganda e a apropriaçom simbólica de lugares públicos e emblemáticos.


Para reparar a honra das vítimas e evitar que se volvam producir situaçons de intolerância e de violaçom dos direitos humanos é que se insta as distintas instituiçons correspondentes a retirarem os escudos, insígnia, placas, monumentos e outros objectos ou mençons conmemorativas de exaltaçom, pessoal ou colectiva da sublevaçom militar, da Guerra Civil e da repressom da ditadura, de edifícios e espaços públicos.


Por tudo isto e considerando ademais, que entre os valores contra os que atentou o régime de Francisco Franco ácham-se os principais fundamentos sobre os que se constroi o corpus ético e moral da Igreja Católica, e tambêm, que muitos religiosos galegos foram perseguidos e mesmo assassinados polos sublevados,


SOLICITAMOS de vostede que tenha a bem realizar todas as gestons necessárias que estejam na sua mao para efectivizar quanto antes o cumprimento da Lei da Memória Histórica no que respeita à retirada da simbología franquista do Templo Velho de Marim.


Na confiança em que será atendida a nossa solicitude agradecemos a atençom emprestada e fazemos-lhe chegar atentamente os nossos cumprimentos.


Em Marim, a 19 de Dezembro de 2008

dezembro 17, 2008

POLO NATAL… CHEGA O APALPADOR



É sabido que a igreja católica aproveitou umha série de festividades que marcavam o ritmo das sociedades existentes antes da cristianizaçom, tingindo com um novo verniz celebraçons e festas com milénios de história.
Assim, sobre as celebraçons pagás do solstício do Verao colocou o Sam Joám, ligou o entruido em que celebramos a extinçom do Inverno com a quaresma, e santificou as festividades dedicadas à morte que desde muito atrás coincidem na nossa cultura com os primeiros compassos do Outono. Mas guardou a celebraçom mais importante, a do nascimento do mesmo filho de deus para situá-la nas mesmas datas em que a maior parte das culturas europeias anteriores à era cristá celebravam o solstício do Inverno, como momento de renascimento do ano.
Dessa sobreposiçom do cristianismo sobre os restos culturais pré-existentes temos um bom conhecimento na Galiza, porque nom se trata só da adaptaçom ao calendário senom da mesma ocupaçom dos espaços empregados de antano para cultos pré-crisaos sobre os quais, sem nengum complexo, se levantárom ermidas e cruzeiros para os adaptarem ao cristianismo.
Porém, e apesar do esforço que o cristianismo fixo para apagar qualquer pegada dos cultos e crenças populares, som muitos os vestígios que ficárom como testemunho. Nalguns casos com mais sucesso que em outros, mas em todos eles como prova das fundas raízes que o nosso povo, como cultura indígena que é, mantém.
Pode que o caso das tradiçons ligadas ao solstício de Inverno sejam algumhas das mais prejudicadas por séculos de tergiversaçom, marginalizaçom e ocultamento. E neste caso o processo de desculturizaçom tem-se agravado pola sobreposiçom a umha primeira deturpaçom de origem católica, com séculos de andamento, da poderosa maquinaria ideológica do imperialismo que pretende homegeneizar a cultura popular a um nível global.
Mas por baixo do Pai Natal, o natal da Coca-Cola e do Corte Inglês; mesmo por baixo dos Reis Magos e o nascimento de Cristo, na Galiza mantivérom-se pegadas de antigas tradiçons que é preciso recuperarmos.
Assim, nalgumhas comarcas da alta montanha do leste da Galiza, no Courel, Lóuçara e o Cebreiro, mantinha-se até datas muito recentes a tradiçom do Apalpador, um gigante com ofício de carvoeiro, que, no Natal, baixava das devesas onde morava para as aldeias, com a intençom de apalpar nas barrigas das crianças e assim comprovar se estavam bem mantidas. O Apalpador vigiava que as crianças vivessem com fartura, desejava-lhes que no vindouro ano continuassem a nom passar fame, e deixava-lhes umha presa de castanhas quentes como presente e lembrança da sua visita.
Possivelmente esta antiga tradiçom do Apalpador seja um dos mais antigos vestígios da nossa cultura. E como parte dum património ameaçado devemos esforçar-nos por o mantermos e actualizarmos.
Porque vamos ter que assumir os ditados impostos por quem quere aculturizar-nos? Porque temos que ceder aos mandatos do consumismo capitalista e da tradiçom católica?
Aproveitemos também as celebraçons do Natal para manifestar a nossa vontade de rebeldia e a nossa afirmaçom como povo, e comecemos por recuperar a figura do Apalpador.
Que nom seja mais o barbudo publicista da Coca-Cola, nem os submissos monarcas orientais os que traiam os presentes aos lares do nosso país!!
Deixemos que seja um galego, um honesto e trabalhador carvoeiro, quem venha agora com os presentes para as nossas moradas, e que as castanhas de antano sejam acompanhadas por outros bens que a sua generosidade de seguro lhe permite doar.
Este Natal abramos as portas ao Apalpador!!!

ABERTO DE BILLARDA DE PONTE AREAS

Esta pasada fin de semana tivo lugar en Ponte Areas a 4ª xornada da Liga Nacional de Billarda (LNB). Á cita acudiron 56 xogadores, e no que se demostrou que o nivel e a competencia medran xornada a xornada. Desta volta saltou a sorpresa na final, na que o líder da clasificación xeral Chupi foi derrotado por Pinto, do Faísca de Vigo, que tamén se levaron o trofeo de mellor equipa do torneo.
Foi unha xornada na que Agus (Almuinha) conseguiu manter o segundo posto na clasificación xeral, malia que non fixo o seu mellor torneo, e a Almuinha manter o segundo posto na clasificación xeral por equipas, aínda que xa cun só punto de vantaxe sobre a equipa do Faísca, que ven apretando forte, e xa desbancou a equipa da Assembleia Aberta de Ponte Areas do terceiro posto. A vindeira cita será en Vigo o 10 de xaneiro, organizada pola equipa do Faísca.
Adiante coa revolución billardeira!

dezembro 08, 2008

SAÍDA AO CASTRO: APARECE UN NOVO PETROGLIFO


Malia as condicións metreolóxicas (peores imposíbel), algo máis dunha quincena de persoas subimos ao Castro da Subidá. Durante o percorrido e no próprio castro contamos coas explicacións do historiador e arqueólogo marinense Álvaro Arizaga Castro, en relación ao património arqueolóxico da nosa vila. Durante a preparación desta saída foi atopado un petroglifo nunha pedra non moi grande, que ficou visíbel despois de que por unhas obras nunha casa próxima se removese un pequeno espazo de terra na zona do castro. Descoñecemos se a existencia deste petroglifo é coñecida pola Dirección Provincial de Património ou pola Concellería de Cultura do Concello de Marín (pensamos que non, posto que deste petroglifo non hai constancia documentada), mas xa enviamos un escrito ás mesmas, para que adopten as medidas necesarias para a súa protección, posto que a pedra que o contén non é excesivamente grande, e podería ser movida por varias persoas.