março 21, 2011

Palestra sobre a prehistoria na Galiza e roteiro polo Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños

Este venres 25 de marzo comezará un ciclo de palestras co que pretendemos achegar e dar a coñecer as diversas etapas historicas na nosa terra ao longo do 2011.
A primeira das palestras tratará sobre a prehistoria e contaremos para ela co arqueólogo e membro do Instituto de Estudo Miñoranos, Xosé Lois Vilar.
Para o sábado 26 temos organizado un roteiro para dar a coñecer a todas aquelas persoas interesadas en que consiste o proxecto do Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños. Este roteiro que comezará ás 10 da mañá ten unha duración aproximadas dunhas 4 horas durante as cales os e as asistentes poderán gozar alén de diversas mámoas e petróglifos dunhas impresionantes vistas sobre a nosa vila e a ría en xeral.

Manifesto contra a Lei de Augas

Máis de 2.000 persoas congregáronse, o 20 de marzo (antevéspera do Día Mundial da Auga) en Santiago de Compostela, para esixir do Goberno de Feijoó a derrogación da Lei de Augas de Galicia. A marcha cívica, convocada pola Plataforma Galega contra a Lei de Augas, partiu ás 12:30 horas da Alameda, e rematou na Praza da Quintana, onde representantes dasdiversas organizacións que integran este movemento contra a privatización da nosa auga deron lectura a un manifesto.

março 17, 2011

Apoiamos Plataforma Galega contra a Lei de Águas e a movilizaçom deste domingo

Vem-se de criar umha Plataforma em Defesa da Água para botar abaixo a Lei de Augas aprovada polo Parlamento Galego o passado mes de novembro. O processo de privatizaçom das competências públicas em matéria de água, que arrinca com esta lei, assí como a fixaçom de um preço a um bem básico e natural, imprescindível para a vida, som o suficientemente graves como para que desde todos os colectivos sociais impulsemos o debate cidadá sobre o tema. Almuinha já tem manifestado a sua adesom a Plataforma Galega contra a Lei de Águas e á movilizaçom convocada para este próximo domingo dia 20 em Compostela.

março 16, 2011

Obradoiro: "Construíndo igualdade a partir das nosas diferenzas"

Desde A.C. Almuinha informamos de que, con motivo do pasado Día Internacional da Muller, o día 18 de marzo ás 20.00 terá lugar no Ateneo un Obradoiro de Igualdade que leva por lema: “Construíndo igualdade a partir das nosas diferenzas”.

O Obradoiro permitirá as persoas asistentes reflexionar sobre as nosas diferenzas como homes e mulleres e a necesidade da igualdade material en dereitos, mais alá da meramente formal recollida en diferentes normas xurídicas. Ademais, preténdese crear un debate grupal, no que cada persoa reflexionará sobre as accións que pode emprender na súa vida cotiá para acadar esa igualdade de dereitos e a superación das desigualdades de xénero.

Dada a situación actual, caracterizada por unha banda polas dificultades que continuamos a ter as mulleres para o acceso ao mundo laboral, para promocionar no traballo, para acceder a postos directivos na empresa, para compaxinar a xornada laboral e doméstica e de coidado, para acceder a traballos tradicionalmente masculinizados, etc, e por outra banda, polos recortes de dereitos sociais e laborais no contexto da crise económica actual e que supoñen un duro golpe aos sectores máis desfavorecidos, entre elas as mulleres, fai que desde a A.C. Almuinha consideremos moi importante a realización dun Obradoiro que permita ao conxunto da poboación a análise da realidade, a reflexión e a acción para mudar esta situación.

O Obradoiro será impartido por unha pedagoga e unha psicóloga-sexóloga pertencente ao Gabinete Proceso Psicoloxía e con ampla e acreditada experiencia.

Dende a A.C. Almuinha convidamos a todas aquelas persoas que poidan estar interesadas, maiores de 16 anos, a que asistan, sendo por suposto a entrada de balde.

Para maior información, podedes poñervos en contacto no teléfono 647 06 23 99 ou no mail a.c.almuinha@gmail.com

março 13, 2011

Pola posta em valor do nosso património arqueológico

Há algum tempo, desde a A.C. Almuinha desenvolvimos umha pequena campanha que tinha por objecto chamar a atençom sobre o estado de abandono do património arqueológico do nosso concelho. Malia que temos um importante património pre-románico, nunca mereceu a atençom nem da administraçom local nem da galega, tendo como consequência o contínuo deterioro dos restos.


Durante vários meses solicitamos, tanto ao concelho de Marim como a própria Xunta, diferentes actuaçons para proteger e pôr em valor o nosso património arqueológico: a posta em valor do castro da Subidá e a melhora do entorno dos petróglifos de Mogor eram as intervençons mais prioritárias desde o nosso ponto de vista.

O castro da Subidá, que é o melhor exemplo de povoado castrejo existente no nosso concelho, ficou ao longo dos anos completamente abandonado e desprotegido ante diferentes acontecimentos, provocando que as desfeitas no jacimento da Subidá fossem quantiosas nos últimos 15 anos: lumes, espólios, vegetaçom, actuaçons irresponsáveis e inconcevíveis como forom a apertura de caminhos e estradas na área de protecçom, a construçom dumha canteira que provocou que a muralha defensiva que até há bem pouco era visível rematara desaparecendo, ou a instalaçom dumhas torretas de Fenosa, que finalmente forom retiradas.

Pola sua banda, os petróglifos de Mogor, que som o principal valor arqueológico de Marim e um dos conjuntos de arte prehistórica mais relevantes da Galiza, estiverom durante anos bastante abandonados, sem ningum tipo de indicaçom que permitisse às pessoas que se achegavam ao lugar vê-los com facilidade e sem nengúm tipo de informaçom sobre eles, a excepçom de trabalhos de limpeça e de adequaçom da área, mas carente de qualquer tipo de mantimento, provocando que por exemplo os caminhos de pedras que se colocarom há vários anos na atualidade estejam bastante deteriorados nalgumha zona.

Atualmente estám-se a levar a cabo trabalhos nas duas áreas, trabalhos que desde a A.C. Almuinha valoramos positivamente: na zona dos petróglifos de Mogor está a se construir um pequeno centro de interpretaçom, e no castro limpou-se a área e fara-se umha especie de passeio para unir o centro de Marim com o castro. Desde Almuinha cremos que este é o caminho a seguir, e devem marcar o começo dumha nova etapa de recuperaçom e posta em valor do nosso património arqueológico, polo que queremos felicitar o concelho de Marim por estas actuaçons.


Mas também queremos manifestar que agardamos que estas actuaçons nom fiquem em intervençons para tirar umha foto, e depois fique todo abandonado outra vez durante anos. Se bem nos petróglifos de Mogor, com a construçom do centro de interpretaçom, a colocaçom de paineis informativos e o arranjo do caminho de pedras, consideramos que seria suficiente para a sua posta em valor, no castro haverá que dar novos passos umha vez se rematem os trabalhos atuais. É preciso fazer umha investigaçom arqueológica moderna, séria e completa (que nunca se fixo), que consista na sua recuperaçom integral e no seu estudo.

Marim, a 13 de março de 2011


A.C. Almuinha

março 09, 2011

10 DE MARÇO, DIA DA CLASSE OBREIRA GALEGA

A movilizaçom das e dos trabalhadores deve manter-se firme enquanto nom se conquira paralisar a involuçom geral das condiçons sócio-laborais e o aumento do desemprego como válvulas de escape abertas polos poderes políticos e económico para combater a crise do sistema financeiro privado e que repercute nas tensons de liquidez que sofrem particulares e empresas. Denunciamos o modelo espanhol de saida da crise que faz pagar os custos da mesma aos trabalhadores.


O governos espanhois do Psoe no estado e do PP na Junta da Galiza estám a aplicar um recurte no gasto público para cumprir os objectivos de défice público que marcam as autoridades financeiras internacionais com a ameaça de que no caso de nom serem cumpridos realizarám umha intervençom directa nas economias públicas para garantir a sua solvência ante os mercados especulativos que financiam estes estados adquirindo a sua dívida pública. E mentres com cada alarme que fazem soar de possível insolvência e possibilidade de intervençom as percentagens de rendibilidade, quer dizer, o preço a pagar por esse financiamento tam necessário, seguem a medrar para encher os petos dos especuladores apoiados pola laboura colaborativa das agências de rating ou mediçom do risco dos investimentos financeiros.

Assistimos a um desmantelamento dos serviços públicos, umha reforma das pensons e do sistema financeiro galego que percuram pagar ao sector da grande banca espanhola os supostos favores em apoio financeiro de determinadas opçons políticas. Estám a precarizar os serviços públicos para entrega-los em maos da oferta privada.

A situaçom para os trabalhadores agráva-se com o estancamento ou reduçom da remuneraçom do trabalho como a proposta desde a chéfia empresarial e mesmo do Banco de Espanha, a indexaçom do aumento salarial em funçom da produtividade em lugar da inflaçom, considerando que os salários na Galiza já som menores que a média estatal; o aumento do preço dos combustíveis que agrava um cenário já preocupante de inflaçom subjazente da mao de um crescimento quase nulo no contexto de um sistema ecónomico capitalista que contudo já carece de racionalidade e justiça social.


Desde Almuinha advogamos por que as entidades sindicais galegas continuem a percurar um marco galego de relaçons laborais onde concentrar as nossas reivindicaçons e caminhar para umha Galiza soberana e dona de si própria.


A.C.ALMUINHA
10 de Março de 2011

março 07, 2011

Dia Internacional da Mulher Trabalhadora

Este 8 de marzo de 2011, Día Internacional da Muller Traballadora, vén marcado por un contexto de grave crise económica. Este contexto dá lexitimidade ás distintas administracións e gobernos para aprobar medidas, como as recentes Reformas laboral e das pensións, que non teñen outra xustificación que respostar ás demandas da banca e o gran capital (únicos culpábeis da actual crise económica), recortando e atentando contra os dereitos sociais e laborais do conxunto da poboación, colocando as persoas máis vulnerables (entre elas, as mulleres) nunha situación de maior vulnerabilidade.



Este novo contexto, que se ben afecta ao conxunto da poboación, provocará sen dúbida un aumento na feminización da pobreza existente xa con anterioridade á crise, e dificultará aínda máis que as mulleres poidan acceder ao mundo laboral, a condicións laborais e a pensións dignas, xa que atrasar a idade de xubilación e alongar o período para o cálculo de pensións, dificulta o acceso e reduce a contía por mor da precariedade laboral que levan asociada (temporalidade, contratos parciais e por horas, traballo non remunerado, longos períodos de inactividade ata que acadan contratos estábeis, etc.), ou ben por interrupcións ou diminucións da cotización, derivadas de situacións como a maternidade e conciliación (excedencias, reducións de xornada, etc).


Ademais, neste 8 de marzo de 2011, as mulleres continuamos a ter, nas chamadas “sociedades desenvolvidas”, dificultades no acceso ao mundo laboral, para promocionar laboralmente, para acceder a postos directivos na empresa, para compaxinar a xornada laboral e doméstica e de coidado, para acceder a traballos tradicionalmente masculinizados e un longo etcétera. Se ben é certo que algo se avanzou nesta materia, tamén é ben certo que aínda fica moito camiño por percorrer.


É por isto, que A.C. Almuinha non pode deixar a un lado unha data coma esta e quere, ademais de reivindicar a loita polos dereitos sociais e laborais das mulleres, convidar ao conxunto da poboación marinense a participar o vindeiro 18 de marzo ás 20:00 no local do Ateneo a un Obradoiro de Igualdade que leva por lema: “Construíndo igualdade a partir das nosas diferenzas”. Neste Obradoiro pretendemos reflexionar sobre as nosas diferenzas como homes e mulleres e a necesidade da igualdade material en dereitos, mais alá da meramente formal recollida en diferentes normas. Alén disto pretendese crear un debate grupal, no que cada persoa reflexionará sobre as accións que pode emprender na súa vida cotiá para acadar esa igualdade de dereitos e a superación das desigualdades de xénero.


Para rematar, cabe dicir que esta celebración, nesta data, non debe facernos esquecer ningún dos demais días do ano, a necesidade imperiosa de acadar a igualdade “efectiva e real” entre xéneros para poder avanzar como sociedade.


En Marín, a 7 de marzo de 2.011