março 09, 2011

10 DE MARÇO, DIA DA CLASSE OBREIRA GALEGA

A movilizaçom das e dos trabalhadores deve manter-se firme enquanto nom se conquira paralisar a involuçom geral das condiçons sócio-laborais e o aumento do desemprego como válvulas de escape abertas polos poderes políticos e económico para combater a crise do sistema financeiro privado e que repercute nas tensons de liquidez que sofrem particulares e empresas. Denunciamos o modelo espanhol de saida da crise que faz pagar os custos da mesma aos trabalhadores.


O governos espanhois do Psoe no estado e do PP na Junta da Galiza estám a aplicar um recurte no gasto público para cumprir os objectivos de défice público que marcam as autoridades financeiras internacionais com a ameaça de que no caso de nom serem cumpridos realizarám umha intervençom directa nas economias públicas para garantir a sua solvência ante os mercados especulativos que financiam estes estados adquirindo a sua dívida pública. E mentres com cada alarme que fazem soar de possível insolvência e possibilidade de intervençom as percentagens de rendibilidade, quer dizer, o preço a pagar por esse financiamento tam necessário, seguem a medrar para encher os petos dos especuladores apoiados pola laboura colaborativa das agências de rating ou mediçom do risco dos investimentos financeiros.

Assistimos a um desmantelamento dos serviços públicos, umha reforma das pensons e do sistema financeiro galego que percuram pagar ao sector da grande banca espanhola os supostos favores em apoio financeiro de determinadas opçons políticas. Estám a precarizar os serviços públicos para entrega-los em maos da oferta privada.

A situaçom para os trabalhadores agráva-se com o estancamento ou reduçom da remuneraçom do trabalho como a proposta desde a chéfia empresarial e mesmo do Banco de Espanha, a indexaçom do aumento salarial em funçom da produtividade em lugar da inflaçom, considerando que os salários na Galiza já som menores que a média estatal; o aumento do preço dos combustíveis que agrava um cenário já preocupante de inflaçom subjazente da mao de um crescimento quase nulo no contexto de um sistema ecónomico capitalista que contudo já carece de racionalidade e justiça social.


Desde Almuinha advogamos por que as entidades sindicais galegas continuem a percurar um marco galego de relaçons laborais onde concentrar as nossas reivindicaçons e caminhar para umha Galiza soberana e dona de si própria.


A.C.ALMUINHA
10 de Março de 2011

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