novembro 24, 2010

Estrea de "A memoria da lingua" en Marín este venres 26 ás 20h

Este venres 26 de novembro ás 20h no Centro Social Almuinha estrearase en Marín o documental “A memoria da lingua”, realizado polo grupo As Candongas do Quirombo neste ano 2010.

As Candongas do Quirombo é un colectivo informal formado pola marinense Andrea Núñez, Xandra Santos, Lara Rozados, Laura Fernández e Raquel Rei, cinco mozas galegas que se xuntan baixo este nome para levar a cabo un proxecto de creación dun documental sobre a recuperación da memoria do galego e outras actividades de acción directa en torno ao noso idioma.

A memoria da lingua é un documental composto por 20 entrevistas a persoas de diferentes idades e condicións sociais que nos aproximan á memoria histórica da lingua galega. Este traballo achega unha nova perpectiva para ollar o galego e para sacar do esquecemento a situación de represión que viviu e vive a nosa lingua. A través da historia viva das súas protagonistas esta cinta amósanos a evolución social do galego e a percepción que os/as falantes tiveron e teñen dela, aproximándonos así ao pasado máis recente do idioma e tamén á súa situación actual.


Dende a A.C. Almuinha convidamos a todos/as os/as marinenses a ver este documental e a achegarnos as súas vivencias idiomáticas persoais e as súas opinións respecto á problemática que está a vivir na actualidade.

A memoria da lingua from as candongas do quirombo on Vimeo.



novembro 19, 2010

Elnosa emite 7 vezes mais mercurio do permitido na ria. Ence-Elnosa fora da ria já!!!

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar a nossa gram preocupaçom em relaçom com a noticia aparecida nestes dias sobre os niveis de contaminaçom que soportam as comarcas próximas à zona industrial de Lourizám, tras a publicaçom do informe 'Inmisiones de mercurio en la industria clorcáustica 2006-2010' elaborado por investigadores da Universidade de Castela-A Mancha para a organizaçom ecologista “Ecoloxistas en acción”.

Nesta ocasom, é a fábrica de ELNOSA a que reclama a nossa atençom. Segundo o estudo mencionado, ELNOSA registra niveis de emissom de mercurio até 7 vezes superiores ao recomendado pola Organizaçom Mundial da Saude (OMS); mentres a OMS recomenda como límite máximo 200 nanogramos por metro cúbico de ar, este estudo detectou niveis de até 1408 nanogramos por metro cúbico de ar. Deste jeito, fica demostrado que a industria do cloro emite moito mais mercurio do que declara oficialmente, ponhendo em risco a saúde d@s vecinh@s e a qualidade do peixe que consumimos, e as quantidades de mercurio presentes no ambiente e no corpo humano seguem aumentando.

O mercurio, que se expande polo ar, auga ou solo, e pode percorrer grandes distancias chegando a lugares bastante afastados do lugar da emisom, provoca efeitos gravísimos sobre a saúde das pessoas, demostrado em diferentes estudos médicos, já que estamos a falar de um neurotóxico que pode afectar à formaçom do cerebro: trastornos neurológicos e de comportamento como tremores, labilidade emocional, perda de memória, trocos no sistema neuromuscular, dores de cabeça, problemas renais e de tiroides, e a exposiçom é moi preocupante durante o embarazo ou a lactáncia. Amais disto, pode provocar danos no sistema cardiovascular e por se nom fosse suficiente, os compostos do mercurio podem ser cancerígenos.

Esta alarmante situaçom é consequência da utilizaçom por ELNOSA de tecnologia obsoleta (tecnologia de celdas de mercurio), que data do século XIX, existindo na actualidade tecnologia moito mais limpa (processo de membrana) que elimiraria a contaminaçom emitida por este motivo, e que consume um 30% menos de energia. Por que ELNOSA nom substitúe esta tecnologia? Por um único motivo, o obxectivo de ELNOSA, como o de qualquer outra empresa privada, é a obtençom do máximo beneficio posível, e a substituiçom desta tecnologia por outra mais limpa supom ums custes que nom estám dispostos a asumir porque os beneficios seriam menores, e mais tendo em conta que a permanência do complexo industrial de Lourizám tem os dias contados em Lourizám. Estamos ante um exemplo mais de como o capital prioriza o lucro dumhas quantas pessoas (gestores e directivos da empresa) sobre a saúde da decenas de milheiros de pessoas que vivimos perto de Lourizám.

Mas se a prioridade da procura do lucro sobre a saúde da populaçom por parte de umha empresa é intolerável, que podemos dizer da postura dos nossos responsáveis políticos, que supostamente som eligid@s para defender o interesse geral? O Estado espanhol nom está a fazer nada para conseguir eliminar a contaminaçom emitida por causa do mercurio, e a Xunta menos ainda. As instituiçons político-administrativas (tanto galegas como espanholas) som instrumentos do capital, continuamente dam mostras de que prefirem beneficiar aos grandes intereses económicos que as necesidades da populaçom (tendo exemplos de sobra precisamente nestes tempos de crise onde som reduzidos os salários, as prestaçons, os serviços sociais…, mentres as grandes rentas, intocáveis, continuam livres de qualquer control, com os seus insultantes beneficios).

Por todo isto, esigimos-lhe à Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestructuras da Xunta de Galicia umha intervençom urgente, que deixe de dar escusas como que nos controis que fai a Xunta nom se inclúem os niveis de mercurio, que inclua a mediçom de mercurio nestes controis, e que ponha os intereses da maioria da populaçom por diante dos beneficios de ELNOSA.

Continuamos afirmando que é intolerável e inadmisível a permanência do complexo industrial ENCE-ELNOSA por mais tempo na sua ubicaçom actual. A saúde e o beneficio da maioria da populaçom tem que estar por riba do lucro dos gestores e directivos desta e de qualquer outra empresa, polo que esigimos a retirada inmediata do complexo ENCE-ELNOSA da nossa ria e que se obrigue a ELNOSA a limpar o solo e as augas que contaminassem (para o qual hai que fazer um control sobre a sua actividade e emisons).

novembro 18, 2010

Solidariedade co povo saaraui

Perante os últimos acontecimentos ocorridos na Saara a A.C. Almuinha quer solidarizar-se co povo saaraui e reclama da comunidade internacional e do estado espanhol que deixen de fazer a vista gorda, 35 anos já bastam, e exijam do governo marroquino o cese de toda violência contra o povo saaraui e o cumprimento das resoluçons da ONU permitindo ao Saara decidir o seu futuro livremente, mediante o referendum de autodeterminaçom. A A.C. Almuinha dedica este fim de semana ao conflito saaraui projectando um documentário que está dividido en três capítulos, pondo os dous primeiros a sexta feira (venres) 19 a partir das 20h e o terceiro capítulo o sábado 20 às 20h no centro social Almuinha situado na rua Ezequiel Massoni nº 63.

Manifestaçom a prol dumha sanidade 100% pública

A A.C. Almuinha manifesta o seu apoio à manifestaçom convocada pola Plataforma Sos Sanidade Pública para este próximo Domingo dia 21 de Novembro a partires das 12,00 h que sairá desde a Alameda de Compostela assim como fazer um chamamento à sociedade marinense para que que participe masivamente na mesma. Tam só com a mobilizaçom social se poderám parar os planos do governo galego para privatizar um serviço básico e necessário como é a sanidade.
O objectivo de maximizar o lucro que impera na empresa privada vai entrar em conflito com a qualidade dos serviços públicos básicos fornecidos, situaçom percebida só polos trabalhadores da sanidade e sem que o cidadao seja consciente. À consequência da precarizaçom destes serviços em funçom do lucro obteudo é que a esperança de vida nos países desenvolvidos capitalistas está em funçom da classe social à que se pertence porquanto os sectores sociais mais pudentes que som umha minoria podem compensar o pior serviço público concorrendo como clientes no mercado da sanidade privada cujos custes som proibitivos para a maioria social da Galiza.
Nos paises onde o sistema de financiamento é público e a provissom de serviços pode ser pública ou privada existe pressom por parte dos partidos neoliberais para que o sector público contrate mais com as empresas sanitárias privadas. Como acontece a nível galego com os chamados concertos, todo um negócio para os donos das clínicas e hospitais privados que na maioria dos casos têm relaçom directa com o poder político que aprova esses acordos. O poder político é um reflexo do económico.
Multitude de estudos demonstram que os centros privados som muito mais caros que os públicos sem que a sua eficiência seja melhor. Estes custes maiores som devidos aos maiores salários dos directivos e gastos de administraçom mentres os gastos em persoal sanitário som menores, consequencia de escatimar persoal em áreas que afectam à qualidade dos serviços, tais como serviços de enfermaría e tecnologia médica. A mortalidade nos centros privados é maior que nos públicos.
Contudo o sucesso destes centros privados depende do seu subfinanciamento com recursos extraidos á sanidade pública.
A actual situaçom de POVISA ante a apresentaçom imediata de um Expediente de Regulamento do Emprego que afectaria a mais de 1.000 empregadas/os como um movimento táctico de posicionamento empresarial e da Junta ante a situaçom que se abre com o novo hospital de Vigo; a participaçom de consórcios privados no financiamento da construçom e gestom deste hospital e o novo de Ponte Vedra polo que percebirám um canon pagado polo SERGAS durante 20 anos tras o que o custo estimado dos hospitais se estima em 6 vezes mais caro que de se empregar financiamento público e tras dito periodo haverá que enfrontar a obsolescência dessas infraestruturas e equipamentos; e o empioramento geralizado da qualidade dos serviços em todo o sistema público som paradigmáticos da política sanitária implementada polo governo do P.P. desde a Junta da Galiza.
O caso de Montecelo é especialmente gravoso para o sistema sanitário galego. Em lugar de aproveitar o investido para a sua ampliaçom e contando com as suas maiores possibilidades de alargamentos futuros permitidos polo PGOM, tem-se paralisado para centrar-se no novo hospital, empiorando a demora na atençom médica ao doente.
Convén lembrar também polo interesse que tem para tod@s @s marinenses, que o novo centro de saúde de Marim está projectado empregando o mesmo sistema que construçom dos novos hospitais de Vigo e Ponte Vedra, é dizer, dando entrada ao capital privado na sua construçom e gestom, multiplicando os custos e empiorando a qualidade dos serviços prestados.
O domingo tod@s a Compostela a Manifestar-se!!!

novembro 11, 2010

Contra as agressons medio ambientais ao monte em Marim

COLECTIVOS A PROL DA CONSERVACIÓN DO MONTE PORNEDO DENUNCIAN AS AGRESIÓNS QUE SOFRE ESTE ESPAZO NATURAL E ARQUEOLÓXICO

Diversos colectivos veciñais e sociais de Marín, como Defende o Monte Pituco (Pornedo), a Asociación de Veciños de San Xulián, a Asociación Cultural Almuinha, o Colectivo Nacionalista de Marín, e a comisión técnica do proxecto de creación do Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños, alertan ás Administracións local e autonómica das agresións que vén sufrindo este contorno onde abundan gravados rupestres, elementos etnográficos e miradoiros naturais.
Recentemente localizouse no Alto do Pornedo un vehículo totalmente calcinado; trátase dun turismo que foi sustraído en Vigo, segundo averiguou a Policía Nacional de Marín.
Os autores do roubo prendéronlle lume ao coche nunha explanada situada a escasos metros do complexo rupestre de Pornedo, catalogado como Ben de Interese Cultural co código GA36026015. Estes colectivos consideran que os restos deste vehículo representan un perigo para o medio ambiente, polo que se dirixiron por escrito ao Servizo de Protección da Natureza da Garda Civil, á Concellería de Medio Ambiente de Marín, á Axencia de Protección da Legalidade Urbanística e á Dirección Xeral de Patrimonio Cultural da Xunta, así como á Comunidade de Montes de San Xulián, para informar deste feito delictivo e ante a preocupación pola necesidade de retirar a estrutura do coche e os demais elementos que foron destruidos polas lapas.

Os restos deste vehículo tamén representan un risco para a saúde e a seguridade das persoas que acoden ao monte nunha época, en pleno outono, especialmente propicia: afeccionados á micoloxía que percorren esta zona recolectando cogomelos, cazadores cos seus cans, e cidadanía en xeral que se despraza a este enclave para visitar os seus restos arqueolóxicos, os seus elementos etnográficos e para recrearse nos miradoiros naturais que ofrece o Monte Pornedo.
Outro motivo de queixa vai dirixido á acción dos pilotos de quads e motos que se desprazan ao Monte Pornedo para realizar prácticas de condución que están a provocar o deterioro desta zona e da súa orografía. O paso constante das rodas altera progresivamente a consistencia do chan, impide o crecemento da vexetación e, coa chuvia, provoca que se formen lameiras de considerables dimensións que rebordan monte abaixo. Sendo unha actividade irregular nun espazo de propiedade comunal, estes colectivos instan aos organismos competentes a intensificar a vixiancia para disuadir os pilotos que adoitan exercitarse neste lugar, desoindo a
veciñanza que os insta a respectar este contorno.

Fronte á indiferenza das entidades responsables da súa conservación, Defende o Monte Pituco (Pornedo), a Asociación de Veciños de San Xulián, Almuinha, o Colectivo Nacionalista de Marín e a comisión do Espazo Sete Camiños comprométense a velar polos valores ambientais e culturais deste enclave marinense, rexeitando e denunciando calquera acción de deterioro ou agresión: dende os efectos do botellón que emporcan con frascos e lixo o lugar, ata os verquidos incontrolados de cascallos, pasando polo grave extremo da queima ou abandono de enseres, e a práctica motorística nas ladeiras do monte.


novembro 01, 2010

Repúblicas de homes libres: na procura dos Lordomani. Manuel Gago no C.S. Almuinha

A presenza dos normandos na Galiza ten xenerado centos de páxinas. Feitos, lendas e suposicións mestúranse entre si, e non é doado desbrozar. A relación de contactos cos normandos é longa, dilatada no tempo e desde logo intensa en sangue e ferro. Os homes do norte tocaron Galicia en catro vagas, algunhas veces deberon ser expedicións curtas de pillaxe e abastecemento no camiño cara as ricas cidades mediterráneas, e outras veces a cousa foi moito máis seria. Houbo unha política ao redor dos viquingos, unha política complexa que se traduciu en movementos bélicos, en políticas de defensa e en movementos de poboación.
Para falar dos viquingos, dos que se opuxeron a eles, dos que colaboraron con eles e das trazas que deles puideron quedar na Galiza este venres 5 de novembro ás 20:30 impartirá unha conferencia no centro social Almuinha, rúa Ezequiel Massoni nº 63, o xornalista e profesor da USC, Manuel Gago.
Manuel Gago é licenciado en CC. da Información pola Universidade de Santiago de Compostela. Na actualidade, é director de culturagalega.org, o portal de divulgación cultural do Consello da Cultura Galega e profesor asociado na Facultade de CC. da Comunicación da Universidade de Santiago de Compostela, formando aos novos xornalistas na especialidade de ciberxornalismo. Gago é autor de varios libros sobre xornalismo electrónico e arquitectura da información en Internet. Os últimos son Sistemas Digitales de Información (Pearson Prentice Hall, 2006) e Diseño Periodístico en Internet (UPV, 2007). É membro do Grupo de investigación en Novos Medios da USC, onde experimenta con prototipos de novos medios. O seu blogue persoal, Capítulo 0 (wwww.manuelgago.org/blog/) fundado en 2004, é o máis antigo en activo escrito en lingua galega.