julho 13, 2010

Os galegos e galegas nom temos rei!!! Fora monarquia da Galiza

A nossa associaçom quer amosar o seu rejeitamento à visita da familia real a Marim a vindeira sexta 16 de julho para a entrega de despachos na escola naval e programa para a tarde-noite da sexta no centro social Almuinha (Ezequiel Massoni nº 63, Marim) un campionato de matraquinho cuja inscriçom será de 4€ e com uns prémios do 75% do recadado para os/as ganhadores/as e o restante 25% para os/as segundos/as. A continuaçom para aqueles/as que assim o desejem haverá umha ceia cujo custe é de 5€ e a seguir umha pequena festa. Este 16 de julho amosa o teu apoio á República galega pendurando umha bandeira galega na tua fiestra e assistindo e partipando no campionato de matraquinho e na festa. Os galegos e galegas nom temos rei!!!! República Galega.

Nota de imprensa

A aceitaçom da monarquia, nom é compatível na Galiza com a defesa de umha sociedade caracterizada pola igualdade de direitos e oportunidades para todas e todos e com o respeito dos direitos políticos colectivos que como naçom nos assistem, nomeadamente, o direito de autodeterminaçom nacional. Dita instituiçom é dividora do régime anterior já que o Rei D. Juan Carlos I tem jurado os princípios do chamado “movimiento nacional” do ditador espanhol Franco.

A monarquia espanola significa a consolidaçom da unidade política do estado espanhol tras subjugar baixo um só Reino de Espanha os distintos reinos penínsulares incluido o Reino de Galiza cuja órgao de governo ou Junta teve actividade autónoma até o século XIX.

Significa a prevalência da normativa orgánica e legislaçom derivada do estado espanhol sobre o direiro foral e civil galego cujas origens se remontam noutrora a mais de mil quinhentos anos desde a instauraçom do Galliciense Regnum, primeiro reino feudal da Europa (dato negado ou no melhor dos casos ignorado interessadamente pola historiografia espanhola).

Os representantes soberanos das instituiçons galegas medievais foram perseguidos e assassinados e som, desde entom, assimilados tendenciosamente à monarquia Leonesa e Asturiana ou Castelhana, pola historiografia oficiosa e anti-científica prevalente (a história escrevem-na os vencedores). As crónicas dos historiadores de Al-Andalus, as sagas islandesas, documentos dos francos ou numerosos documentos históricos originais contradizem aos historiadores mais famoseados e mediáticos do mediocre panorama cultural espanhol.


Bem é certo que nunca defenderemos em pleno século XXI a restauraçom monárquica na Galiza, senom que optamos por um exercício da nossa soberania nacional galega em forma de república mas também nom devemos esquecer a nossa história.

Nom aceitamos no dia de hoje que a representaçom de um estado fique em maos de umha estirpe privilegiada que nunca submete a sua eleiçom e continuidade ao referendo popular e democrático; que representa a negaçom dos direitos nacionais da Galiza; que unifica a representaçom do estado com a chefatura das forças armadas cuja funçom constitucional essencial é a preservaçom da sua unidade territorial, negando a possibilidade democrática de exercicio da soberania a sujeitos políticos colectivos distintos do que denominam “nacion española” e que cumpre a sua funçom constitucional graças a umha importante partida global dos orçamentos do estado de quase nove milhons de euros para este ano 2010 segundo informa a própria Casa Real espanhola.

Um orçamento que evade o controle de umha fiscalizaçom pública efectiva por parte do Tribunal de Contas, e que é completado, por se ainda fosse pouco, por distintas partidas a cárrego dos ministérios correspondentes, destinadas para gastos de segurança, viagens, viaturas oficiais e condutores, mantimento do Paço da Zarzuela, etc, e que nestes tempos de crise de desemprego, recurtes para os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e desmantelamento dos serviços públicos todavía é de maior destaque que a família real conserve todos os seus privilégios.

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