A nossa associaçom quer amosar o seu rejeitamento à visita da familia real a Marim a vindeira sexta 16 de julho para a entrega de despachos na escola naval e programa para a tarde-noite da sexta no centro social Almuinha (Ezequiel Massoni nº 63, Marim) un campionato de matraquinho cuja inscriçom será de 4€ e com uns prémios do 75% do recadado para os/as ganhadores/as e o restante 25% para os/as segundos/as. A continuaçom para aqueles/as que assim o desejem haverá umha ceia cujo custe é de 5€ e a seguir umha pequena festa. Este 16 de julho amosa o teu apoio á República galega pendurando umha bandeira galega na tua fiestra e assistindo e partipando no campionato de matraquinho e na festa. Os galegos e galegas nom temos rei!!!! República Galega.
Nota de imprensa
A aceitaçom da monarquia, nom é compatível na Galiza com a defesa de umha sociedade caracterizada pola igualdade de direitos e oportunidades para todas e todos e com o respeito dos direitos políticos colectivos que como naçom nos assistem, nomeadamente, o direito de autodeterminaçom nacional. Dita instituiçom é dividora do régime anterior já que o Rei D. Juan Carlos I tem jurado os princípios do chamado “movimiento nacional” do ditador espanhol Franco.
A monarquia espanola significa a consolidaçom da unidade política do estado espanhol tras subjugar baixo um só Reino de Espanha os distintos reinos penínsulares incluido o Reino de Galiza cuja órgao de governo ou Junta teve actividade autónoma até o século XIX.
Significa a prevalência da normativa orgánica e legislaçom derivada do estado espanhol sobre o direiro foral e civil galego cujas origens se remontam noutrora a mais de mil quinhentos anos desde a instauraçom do Galliciense Regnum, primeiro reino feudal da Europa (dato negado ou no melhor dos casos ignorado interessadamente pola historiografia espanhola).
Bem é certo que nunca defenderemos em pleno século XXI a restauraçom monárquica na Galiza, senom que optamos por um exercício da nossa soberania nacional galega em forma de república mas também nom devemos esquecer a nossa história.
Nom aceitamos no dia de hoje que a representaçom de um estado fique em maos de umha estirpe privilegiada que nunca submete a sua eleiçom e continuidade ao referendo popular e democrático; que representa a negaçom dos direitos nacionais da Galiza; que unifica a representaçom do estado com a chefatura das forças armadas cuja funçom constitucional essencial é a preservaçom da sua unidade territorial, negando a possibilidade democrática de exercicio da soberania a sujeitos políticos colectivos distintos do que denominam “nacion española” e que cumpre a sua funçom constitucional graças a umha importante partida global dos orçamentos do estado de quase nove milhons de euros para este ano 2010 segundo informa a própria Casa Real espanhola.
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