fevereiro 26, 2013
fevereiro 20, 2013
Festa polo V Aniversário da A. C. Almuinha !!!

Passarom cinco anos desde aquel 21 de fevereiro de 2008 no que celebramos a assembleia constituinte de Almuinha.
Neste tempo temos organizado um bom feixe de actividades (palestras, roteiros,
Festas da Lingua, cursos, Romarias do Dia da Pátria, abertos de bilharda,
magostos, a visita do Apalpador, projecçons), figemos propostas (nome do IES,
retirada da simbologia fascista, nomes das ruas, Festas de Marim, propostas aos
partidos políticos nas últimas eleiçons municipais...), apoiamos diferentes
causas (lingua, medio ambiente, património, serviços públicos, greves...), figemos umha equipa de bilharda e durante 2
anos mantivemos um Centro Social.
Carlos Taibo, Beiras, Calros Solla, Mini e Mero, Leo, Manuel Gago, Lidia Senra, André Pena Granha, Xosé Lois Vilar, Anxo Angueira..., entre outras moitas pessoas, estiverom com nós nestes anos.
Cinco anos nos que, com certeça, cometimos erros, mas durante os quais tratamos de ser fieis aos principios com os que se fundou Almuinha. Principios que, 5 anos depois, queremos reafirmar hoje aqui. A defesa e promoçom da lingua e cultura galegas foi e é o principal objectivo de Almuinha, desde umha perspectiva de Pais que fai que reivindiquemos o direito democrático básico a decidir o nosso futuro como Povo, assi como também desde a procura dumha sociedade xusta que procure um reparto da riqueza que permita viver a toda a humanidade com dignidade.
Estes som os principios que hoje reafirmamos, e sempre
tendo em conta, respeitando e garantindo umha pluralidade de visons, seja no
referente à norma escrita do galego ou a qualquer outro principio. Pois
cremos firmemente que na situaçom actual na que se
atopa a Galiza, a unidade e o trabalho em conjunto é o caminho para acadar
logros, polo que aproveitamos que hoje está aqui umha boa parte do tecido
associativo marinense, para fazer um chamamento a redobrar os esforços de cara a
acadar umha maior unidade, umha maior coordinaçom em temas nos que muitas
entidades estamos dacordo para multiplicar os efeitos das nossas
actuaçons.
janeiro 22, 2013
TEMOS UMHA LÍNGUA DA QUE ESTAMOS ORGULHOSAS !

Temos umha lingua da que estarmos orgulhosos!!!
“Ora faz ost´o senhor de Navarra”, de Johan Soarez de Pávia
Polas referências históricas que contém, este escárnio político vem-se considerando como a máis antiga manifestaçom literária galego-portuguesa, datada por volta de 1196 ou 1198.
“Ora faz ost’o senhor de Navarra,
pois en Proenç’est’el-Rei d’Aragon;
non lh’an medo de pico nen de marrra
Tarraçona, pero vezinhos son;
nen an medo de lhis poer boçon
e riir-s’an muit’Endurra e Darra;
mais, se Deus traj’o senhor de Monçon
ben mi cuid’eu que a cunca lhis varra.
Se lh’o bon Rei varrê-la escudela
que de Pamplona oístes nomear,
mal ficará aquest’outr’en Todela,
que al non á a que olhos alçar:
ca verrá i o bon Rei sejornar
e destruir atá burgo d’Estela:
e veredes Navarros lazerar
e o senhor que os todos caudela.
Quand’el-Rei sal de Todela, estrëa
ele sa ost’e todo seu poder;
ben sofren i de trabalh’e de pëa,
ca van a furt’e tornan-s’en correr;
guarda-s’el-Rei, comde de bon saber,
que o non filhe a luz en terra alhëa,
e onde sal, i s’ar torn’a jazer
ao jantar ou se on aa cëa.”
— Versão original, em galego-português, da cantiga
Ora faz ost’o senhor de Navarra, João Soares de Paiva"
APOIAMOS A MANIFESTAÇOM EM DEFESA DA LÍNGUA DO PRÓXIMO DOMINGO 27 EM COMPOSTELA

A A.C. ALMUINHA APOIA A MANIFESTAÇOM EM DEFESA DA LINGUA DO 27 DE FEVEREIRO EM COMPOSTELA
Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar
o apoio da nossa associaçom à manifestaçom nacional convocada em defesa do
galego este domingo 27 de janeiro, e que partirá às 12:00 horas da Alameda
de Compostela.
Umha vez mais a cidadania galega tem
que sair à rua pra manifestar o rejeitamento maioritário do povo
galego à política lingüística galegófoba do PP e pra exigir a derrogaçom
do Decreto 79/2010 de Plurilingüísmo, imposto em contra da opiniom de
todos os sindicatos, organizaçons estudantís, movementos de renovaçom
pedagógica, associaçons de nais e pais da Galiza e da maioría da sociedade
galega, e a elaboraçom dumha nova norma que promova e garanta a nossa lingua no
ensino e nom a discrimine.
As recentes, e numerosas, sentenças do TSXG
declarando ilegais artigos fundamentais do Decreto do Plurilingüísmo fam que
seja inevitável a sua derrogaçom. Derrogaçom à que se está a negar o PP,
manifestándo-se arrogante e negándo-se baixo absurdas raçons, fazendo que seja
mais necesário que nunca a saída à rua.
Como já manifestamos anteriormente, desde a A.C.
Almuinha consideramos dumha enorme gravidade que os responsáveis políticos que
governam o nosso País sejam reprendidos por nom defender e desproteger a lingua
própria da nossa terra, por instancias distintas como o TSXG ou o Conselho de
Europa, que também acusa à Xunta do incumprimento da Carta Europeia das Linguas
Rexionais ou Minoritárias no seu III Informe emitido a finais do passado ano.
Por último, aproveitamos pra fazer um chamamento á sociedade marinense pra que assista masivamente a esta manifestaçom.
Por último, aproveitamos pra fazer um chamamento á sociedade marinense pra que assista masivamente a esta manifestaçom.
janeiro 11, 2013
Em galego todo é possível !
Desde a A.C. Almuinha queremos informar que começamos
umha Campanha Pola Língua que desenvolveremos nos vindeiros meses baixo o lema "Em galego todo é possível".
Esta campanha, que vai dirigida a toda a cidadania marinense, pretende conseguir umha maior sensibilizaçom em relaçom com a língua, e constitui umha primeira fase dum projecto muito mais amplo e ambicioso, que terá continuidade com campanhas mais específicas e concretas dirigidas a sectores concretos da nossa sociedade, e que terá como objectivo final avançar na implantaçom social do galego em Marim.
Com esta campanha pretendemos contribuir a reforçar os colectivos galego-falantes convencidos, assim como promover mudanças nas demais pessoas e grupos (galego-falantes nom convencidos, bilingües e espanhol-falantes nom acérrimos).
Se na Galiza a situaçom actual do galego é complicada, vendo-se reflectida nos sucessivos estudos que analisam a evoluçom de uso das línguas, e que demonstram umha contínua perda de falantes de galego, em Marim a situaçom é catastrófica, posto que o processo de substituiçom da língua própria da Galiza polo castelam está muito mais avançado que noutras zonas do País. Nom há mais que achegar-se a qualquer dos parques infantis ou a qualquer escola da nossa vila para perceber-se in situ da gravidade da situaçom: o uso do galego entre as faixas de idade mais novas, que som quem têm que garantir o futuro da língua, é nulo.
Apesar da melhor perceiçom social do galego nas últimas décadas, ainda persistem prejuízos lingüísticos (juízos de valor emitidos sobre umha língua ou sobre os falantes dela com o propósito de provocar o seu rejeitamento) que é preciso desmontar, polo que compre difundir valores positivos associados ao galego.
Pretendemos construir base social para conseguir uma mudança lingüística na nossa vila, sendo conscientes de que é preciso mudar a situaçom e valoraçom do galego e d@s falantes, e que estes câmbios som graduais e parciais.
Esta campanha, que vai dirigida a toda a cidadania marinense, pretende conseguir umha maior sensibilizaçom em relaçom com a língua, e constitui umha primeira fase dum projecto muito mais amplo e ambicioso, que terá continuidade com campanhas mais específicas e concretas dirigidas a sectores concretos da nossa sociedade, e que terá como objectivo final avançar na implantaçom social do galego em Marim.
Com esta campanha pretendemos contribuir a reforçar os colectivos galego-falantes convencidos, assim como promover mudanças nas demais pessoas e grupos (galego-falantes nom convencidos, bilingües e espanhol-falantes nom acérrimos).
Se na Galiza a situaçom actual do galego é complicada, vendo-se reflectida nos sucessivos estudos que analisam a evoluçom de uso das línguas, e que demonstram umha contínua perda de falantes de galego, em Marim a situaçom é catastrófica, posto que o processo de substituiçom da língua própria da Galiza polo castelam está muito mais avançado que noutras zonas do País. Nom há mais que achegar-se a qualquer dos parques infantis ou a qualquer escola da nossa vila para perceber-se in situ da gravidade da situaçom: o uso do galego entre as faixas de idade mais novas, que som quem têm que garantir o futuro da língua, é nulo.
Apesar da melhor perceiçom social do galego nas últimas décadas, ainda persistem prejuízos lingüísticos (juízos de valor emitidos sobre umha língua ou sobre os falantes dela com o propósito de provocar o seu rejeitamento) que é preciso desmontar, polo que compre difundir valores positivos associados ao galego.
Pretendemos construir base social para conseguir uma mudança lingüística na nossa vila, sendo conscientes de que é preciso mudar a situaçom e valoraçom do galego e d@s falantes, e que estes câmbios som graduais e parciais.
janeiro 10, 2013
Teatro de Monicreques de Almuinha polo Apalpador o passado 31/12
O Grupo de Teatro da Associaçom Cultural Almuinha no dia 31 de Dezembro de 2012 fez a estreia mundial na Feira de Artesania de Marim de "O conto do Apalpador". Bom sucesso de público e muita participaçom.
dezembro 17, 2012
O Apalpador chega a Marim !!
Desde a A.C. Almuinha vimos convidando ao Apalpador nos últimos anos a nossa vila, e este ano nom será menos, polo que por quarto ano esta figura tradicional galega destas datas percorrerá as rúas de Marim.
O Apalpador percorrerá as rúas de Marim, acompanhado de vári@s ajudantes miúdinh@s e de músicos, o vindeiro día 31 de dezembro a partir das 17:00 horas, achegándo-se aos parques infantís, pra apalpar as barrigas dos cativos, vendo que tal comerom ao longo do ano, e repartindo caramelos.
A continuaçom visitará a Feira de Artesania, que este ano terá lugar no Parque Eguren, onde a partir das 18:00 horas organizamos umha pequena obra de títeres, e haverá modelos de cartas pra enviar-lhe ao Apalpador e debuxos pra colorear... A continuaçom participará na entrega de prémios do concurso de cartas relacionado com o Apalpador organizado por QGM. A visita rematará cums vinhos e ums pinchos, a partir das 19:00 horas, pra despedir o ano 2012.
O Apalpador, também conhecido como Apalpabarrigas ou Pandigueiro, nom é ningúm invento moderno, é um personagem mítico próprio destas datas do ano. O ámbito geográfico no que se recolhem os seus testemunhos orais é a zona da alta montanha luguesa, terras de Lóuzara, o Caurel e o Cebreiro. Porém, a presença da lenda podería abranguer Quiroga e os Ancares.
O Apalpador vive nas devesas adicándo-se a fazer carbom e caracteríza-se fisicamente polo seu grande tamanho, viste boina e traje esfarrapado e com remendos, fuma em pipa e aliménta-se com bagas salvagens e os porcos que caza no monte. Ao rematar o ano baixa da súa escura morada para ir visitar os nenos e nenas galegas e chega quando estes estám durmidos, apálpa-lhes a barriga para ver se estám fartos ou se tenhem fame. Se estám cheios di-lhes “Assi, assi esteas todo o ano” e deixa-lhes umha presa de castanhas; se pola contra estám famentos, fica calado e deixa-lhe também umha mancheia de castanhas.
Mas a nossa personagem também trae agasalhos, mas a diferença doutras figuras do nadal som fabricados por el mesmo ou reciclados, fomentando valores como a solidariedade e a xenerosidade entre os máis novos, e fuxindo do ánimo hiperconsumista que caracteriza outras personagens próprias destas datas.
O Apalpador percorrerá as rúas de Marim, acompanhado de vári@s ajudantes miúdinh@s e de músicos, o vindeiro día 31 de dezembro a partir das 17:00 horas, achegándo-se aos parques infantís, pra apalpar as barrigas dos cativos, vendo que tal comerom ao longo do ano, e repartindo caramelos.
A continuaçom visitará a Feira de Artesania, que este ano terá lugar no Parque Eguren, onde a partir das 18:00 horas organizamos umha pequena obra de títeres, e haverá modelos de cartas pra enviar-lhe ao Apalpador e debuxos pra colorear... A continuaçom participará na entrega de prémios do concurso de cartas relacionado com o Apalpador organizado por QGM. A visita rematará cums vinhos e ums pinchos, a partir das 19:00 horas, pra despedir o ano 2012.
O Apalpador, também conhecido como Apalpabarrigas ou Pandigueiro, nom é ningúm invento moderno, é um personagem mítico próprio destas datas do ano. O ámbito geográfico no que se recolhem os seus testemunhos orais é a zona da alta montanha luguesa, terras de Lóuzara, o Caurel e o Cebreiro. Porém, a presença da lenda podería abranguer Quiroga e os Ancares.
O Apalpador vive nas devesas adicándo-se a fazer carbom e caracteríza-se fisicamente polo seu grande tamanho, viste boina e traje esfarrapado e com remendos, fuma em pipa e aliménta-se com bagas salvagens e os porcos que caza no monte. Ao rematar o ano baixa da súa escura morada para ir visitar os nenos e nenas galegas e chega quando estes estám durmidos, apálpa-lhes a barriga para ver se estám fartos ou se tenhem fame. Se estám cheios di-lhes “Assi, assi esteas todo o ano” e deixa-lhes umha presa de castanhas; se pola contra estám famentos, fica calado e deixa-lhe também umha mancheia de castanhas.
Mas a nossa personagem também trae agasalhos, mas a diferença doutras figuras do nadal som fabricados por el mesmo ou reciclados, fomentando valores como a solidariedade e a xenerosidade entre os máis novos, e fuxindo do ánimo hiperconsumista que caracteriza outras personagens próprias destas datas.
dezembro 12, 2012
ALMUINHA APOIA A MANIFESTAÇOM DOS MARINHEIROS DE MAURITÁNIA

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso apoio à manifestaçom convocada esta sexta-feira 14 de dezembro em Marim com o obxectivo de reclamar umha soluçom definitiva pra os marinheiros de Mauritánia.
Como
já é conhecido, desde o 31 de julho os 24 barcos conxeladores arrastreiros
galegos que faenavam em augas de Mauritánia, com tripulaçons maioritariamente
das comarcas do Morrraço e Vigo, virom-se forçados a abandonar o caladoiro
mauritano depois de rematar o anterior acordo entre a U.E. e o pais
africano.
Desde
a entrada do nosso Pais na U.E. o número de barcos que faenava em augas
saharianas reduziu-se dos 250 barcos no ano 1986 até os 24 que ficavam no
primeiro semestre deste ano, devido à indefensom continua por parte das
distintas instituiçons deste sector que é vital pra economia da Galiza, e
particularmente da nossa vila e comarca.
Desde
a A.C. Almuinha sumámo-nos às reivindicaçons dos marinheiros e reclamamos o
inicio de negociaçons com o obxecto de acadar um novo acordo pesqueiro que
permita regresar ao trabalho aos barcos galegos em augas do país magrebí, pois
por outra banda nom hai motivos que xustifiquem a expulsom do caladoiro, já que
a expulsom nom se deve a motivos biológicos, posto que o caladoiro do que se
bota aos nossos barcos será ocupado por barcos chineses, que venhem de acadar
um acordo com Mauritánia pra faenar neste caladoiro nos vindeiros 25 anos.
Também
apoiamos as medidas que estám a levar a cabo os marinheiros, como o peche no
concelho de Marim, pra reclamar o cobro das ajudas pactadas. Nos últimos
dias, o Instituto Social de la
Marina (ISM) informou de que tam só 22 trabalhadores, sobre
ums 150, vam receber as ajudas polo cesamento da actividade.
novembro 26, 2012
"Decreto do Plurilingüismo" do PP rejeitado pola Justiça

Desde a A.C. Almuinha queremos fazer pública a nossa satisfacçom ante a resoluçom emitida a passada quinta-feira, 22 de novembro, polo Tribunal Superior de Xustiza da Galiza (TSXG) em relaçom ao conhecido como Decreto do Plurilingüismo, Decreto 79/2010, aprobado pola Xunta da Galiza do PP na passada legislatura.
O TSXG considera ilegais, na sua resoluçom, 2 artigos
fundamentais do mencionado Decreto imposto polo PP em contra da opiniom de
todos os sindicatos, organizaçons estudantís, movementos de renovaçom
pedagógica, associaçons de nais e pais da Galiza e da maioría da sociedade
galega. Malia que tanto o Presidente da Xunta, Núñez Feijoó, como o Conselheiro
de Cultura, Educaçom e Ordenaçom Universitária, Jesús Vázquez, procurem
infravalorar a importancia da resoluçom dizindo que tam só som 2 artigos
ou que representam o 5% do Decreto, é innegável que som 2 artigos
fundamentais.
O primeiro dos artigos que o TSXG estima contrario a direito é o
artigo 5.2, que fai referência à consulta às nais e pais no ensino infantil. O
TSXG afirma que a Administraçom abdica das suas responsabilidades e que a
eleiçom de lingua fica fora da "esfera de eleiçom dos pais". Graças a
este artigo, o galego ficou excluido nestes anos num 96% das escolas das
cidades, xustamente onde mais necesidade existe de potenciar o galego.
O outro artigo ilegal é o 12.3, que permite ao alumnado utilizar o
castelám ainda que a materia seja impartida em galego, nom garantindo assi
a adquisiçom da competência na lingua própria do nosso Pais.
Amais, o TSXG lembra que o galego deve ter "um trato
diferenciado sobre o castelám numha proporçom razoável" pra garantir a
igualdade entre as 2 linguas oficiais na Galiza, com o que reconhece que na
actualidade essa igualdade nom existe.
Esta resoluçom do TSXG engáde-se ao III Informe do Conselho de
Europa relativo à aplicaçom da Carta Europeia das Linguas Rexionais ou
Minoritárias emitido poucos dias antes, no que a instituiçom europeia acusa à
Xunta do seu incumprimento e critica a política lingüística seguida pola
Xunta de Galiza, posto que entre outros incumprimentos nom garante o direito a
receber um ensino em galego a quem o deseje.
Estas resoluçons nom fam senom dar-nos a raçom a quem vimos
denunciando a política lingüística impulsada polo PP, contraria à
normalizaçom do galego.
Desde a A.C. Almuinha consideramos dumha enorme gravidade que
os responsáveis políticos que governam o nosso País sejam reprendidos por nom
defender e desproteger a lingua própria da nossa terra, por instancias
distintas como o TSXG ou o Conselho de Europa. Cremos que é um governo
indigno, ao que lhe solicitamos a inmediata derrogaçom do mencionado Decreto e
o inicio dum proceso que permita aprobar umha nova norma reguladora do uso das
linguas no ensino que garanta o ensino em galego.
Tendo em conta que o Decreto nom é umha aposta do Conselheiro
de Cultura, Jesús Vázquez, senom do próprio presidente da Xunta da Galiza, nom
imos solicitar a dimisom do Conselheiro de Cultura. Consideramos que, por
dignidade e dada a gravidade dos factos, o PP devera renunciar a formar
governo e convocar novas eleiçons. A sociedade galega nom pode permitir-se o
luxo de ter um Governo galegófobo que ataca a nossa lingua reduzindo-lhe
espaços no ensino, desprotegendo-a, ponhendo trabas à normalizaçom e
favorecendo o agravamento da situaçom da nossa lingua.
outubro 11, 2012
12 de Outubro: nada a celebrar
A A.C. Almuinha manifesta, a respeito da data feriada do 12 de Outubro “Festa Nacional de Espanha” ou “Dia da Hispanidade” o seguinte:
“Festa Nacional”, denominaçom errada: Espanha nom é umha naçom se nom que é o nome de um estado onde existem quatro naçons que som o povo espanhol de cultura e língua castelhana, os Paises Catalans de língua e cultura catalã (Principado, Ilhas Baleares e o Pais Valenciano), o Pais Basco (que inclue dentro do estado espanhol as comunidades autónomas de Navarra e o Pais Basco) e Galiza que inclue a comunidade autónoma galega e os territórios adjacentes de cultura galega na comunidade de Astúries e nas províncias de Llion e Samora na comunidade de Castela-Llion.
O 12 de Outubro de 2012 cumprem-se 520 anos da chegada as costas americanas das tropas enviadas pola monarquia castelhano-aragonesa dos chamados Reis Católicos. Consideramos que esta data supujo o começo de umha trágica história para os paises de América por que provocou um etnocídio selvagem com o fim de submeter violentamente os povos americanos para poder estabelecer durante séculos a pilhagem das suas pertenças. Nessa altura Galiza veu igualmente conquistado o seu território polas tropas espanholas comandadas por Acuña e Chinchilla, massacrando o nosso povo e sustituindo as suas elites económicas e políticas no processo que se deu em chamar “Doma e Castraçom de Galiza”. Portanto também nom há nada que celebrar para o povo galego.
Hoje, em pleno século XXI as oligarquias que controlam e dirigem o estado espanhol estám mesmo a plantejar na prática uma volta ao passado recente de triste lembrança quando os desígnios das naçons peninsulares estavam baixo a bota da ditadura militar golpista de Franco. Estám a ameaçar aos povos que manifestam o seu desejo de exprimir de forma pacífica e democrática a sua vontade de se gerir a sim proprios. Estám a evitar fazer da península um território de povos livres que mudem umha situaçom de submetimento dos mais febles ao mais poderoso e de confronto contínuo à outra de convivència e cooperaçom em pé de igualdade.
A involuçom política que percuram as oligarquias do estado espanhol persegue manter os seus privilégios sobre os povos trabalhadores como Galiza. O capitalismo espanhol quer salvar a sua crise metendo a mão no peto das pessoas que menos têm e daí devém a suas políticas de liquidaçom do já precário estado do bem-estar. Submeter às e aos trabalhadores e nomeadamente, aos dos povos sem soberania como Galiza, onde temos os salários e as pensons mais baixas do estado, é a saida que acham mais doada para manter a suas taxas de ganho e fazer frente à crise financeira que as mesmas oligarquias criarom. Socializar os custos da sua crise mesmo quando os lucros rematam sempre no peto da minoria de sempre e nom revirtem na maioria. Mais umha razom para nom celebrar nada.
Neste cenário cinzento, só podemos olhar com esperança o sucesso de povos como o venezuelano e o cubano que continuam defendendo a sua independência nacional e de governos como o argentino ou o equatoriano que velam polos interesses dos seus povos respeitivos impedindo que grandes corporaçons multinacionais continuem como aves de rapina a explorar os seus recursos sem beneficiar os paises nos que assentam. Confiamos em que o nosso povo também decida quanto antes defender em justiça os interesses que lhe som próprios.
“Festa Nacional”, denominaçom errada: Espanha nom é umha naçom se nom que é o nome de um estado onde existem quatro naçons que som o povo espanhol de cultura e língua castelhana, os Paises Catalans de língua e cultura catalã (Principado, Ilhas Baleares e o Pais Valenciano), o Pais Basco (que inclue dentro do estado espanhol as comunidades autónomas de Navarra e o Pais Basco) e Galiza que inclue a comunidade autónoma galega e os territórios adjacentes de cultura galega na comunidade de Astúries e nas províncias de Llion e Samora na comunidade de Castela-Llion.
O 12 de Outubro de 2012 cumprem-se 520 anos da chegada as costas americanas das tropas enviadas pola monarquia castelhano-aragonesa dos chamados Reis Católicos. Consideramos que esta data supujo o começo de umha trágica história para os paises de América por que provocou um etnocídio selvagem com o fim de submeter violentamente os povos americanos para poder estabelecer durante séculos a pilhagem das suas pertenças. Nessa altura Galiza veu igualmente conquistado o seu território polas tropas espanholas comandadas por Acuña e Chinchilla, massacrando o nosso povo e sustituindo as suas elites económicas e políticas no processo que se deu em chamar “Doma e Castraçom de Galiza”. Portanto também nom há nada que celebrar para o povo galego.
Hoje, em pleno século XXI as oligarquias que controlam e dirigem o estado espanhol estám mesmo a plantejar na prática uma volta ao passado recente de triste lembrança quando os desígnios das naçons peninsulares estavam baixo a bota da ditadura militar golpista de Franco. Estám a ameaçar aos povos que manifestam o seu desejo de exprimir de forma pacífica e democrática a sua vontade de se gerir a sim proprios. Estám a evitar fazer da península um território de povos livres que mudem umha situaçom de submetimento dos mais febles ao mais poderoso e de confronto contínuo à outra de convivència e cooperaçom em pé de igualdade.
A involuçom política que percuram as oligarquias do estado espanhol persegue manter os seus privilégios sobre os povos trabalhadores como Galiza. O capitalismo espanhol quer salvar a sua crise metendo a mão no peto das pessoas que menos têm e daí devém a suas políticas de liquidaçom do já precário estado do bem-estar. Submeter às e aos trabalhadores e nomeadamente, aos dos povos sem soberania como Galiza, onde temos os salários e as pensons mais baixas do estado, é a saida que acham mais doada para manter a suas taxas de ganho e fazer frente à crise financeira que as mesmas oligarquias criarom. Socializar os custos da sua crise mesmo quando os lucros rematam sempre no peto da minoria de sempre e nom revirtem na maioria. Mais umha razom para nom celebrar nada.
Neste cenário cinzento, só podemos olhar com esperança o sucesso de povos como o venezuelano e o cubano que continuam defendendo a sua independência nacional e de governos como o argentino ou o equatoriano que velam polos interesses dos seus povos respeitivos impedindo que grandes corporaçons multinacionais continuem como aves de rapina a explorar os seus recursos sem beneficiar os paises nos que assentam. Confiamos em que o nosso povo também decida quanto antes defender em justiça os interesses que lhe som próprios.
agosto 08, 2012
Fora touradas espanholas da Galiza !
A A.C. Almuinha manifesta o seu apoio aos atos organizados para esta semana pola plataforma cidadá “TOURADAS FORA DE PONTE VEDRA” em protesto contra os selvagens eventos que têm lugar nestes dias na cidade do Lerez. Animamos a participarem a todas as pessoas sensíveis ante a defesa da natureza e da nossa cultura, nomeadamente na manifestaçom do próximo sábado dia 11 que sairá da Peregrina às 20h.
As touradas atentam contra a dignidade e a vida dos animais num espetáculo cruel e selvagem que degrada a nossa moral. Os seres humanos som mais umha espécie animal que devemos compartilhar o nosso meio com o resto de espécies de jeito sustentável.
Só por essa condiçom já estamos contra as touradas mas além disso som manifestaçons de uma cultura alheia a Galiza. Som próprias da colonizaçom cultural espanhola que procura a liquidaçom da identidade cultural galega desde a língua até as nossa festas, nega a nossa história nacional e as nossas tradiçons e evita a nossa auto-consciência como galegas e galegos.
Rejeitamos ademais o lamentável espetáculo que, cada Agosto, supom a assistência à Praça de Sam Roque das autoridades coloniais espanholas na Galiza, cargos nas diferentes administraçons, defensoras e vozeiras da oligarquia espanhola e perpetradoras nos últimos tempos dos ataques mais furibundos contra os direitos da classe trabalhadora. É muito insultante que ditas autoridades, de mão dada com os “persoeiros” mais reacionários e nacionalistas espanhóis da cena local, fumem os seus havanos entre cúmplices sorrisos, ao tempo que dúzias de milheiros de cidadás na Galiza estám a passar fome e penúrias, a sofrer o desemprego e a nom albiscar mais futuro para as suas filhas e filhos que tomar de novo o dramático caminho de emigraçom.
FORA TOURADAS ESPANHOLAS DA GALIZA!
PAREMOS O FASCISMO!
julho 22, 2012
julho 12, 2012
Denunciamos ao Concelho de Marim
Os colectivos Almuinha, O Ronsel, Defende o Monte Pituco, Luita Verde, Queremos Galego Marín, Colectivo Nacionalista de Marín e a Plataforma en Defensa dos Montes do Morrazo veñen de presentar diante da Dirección Xeral de Patrimonio un escrito de denuncia contra o concello de Marín por coorganizar e permitir a celebración dunha proba de trial no Bosque de Cadro.
No citado recinto localízase o complexo rupestre denominado “Petróglifos do Bosque de Cadro”, xacemento da Idade do Bronce, consistente e 5 grupos de petróglifos, e catalogado no Inventario Xeral de Patrimonio de Galiza co número de rexistro GA36026024, dentro da categoría de Ben de Interese Cultural (BIC).
Distintos colectivos sociais da vila, entre os que están os que asinan o escrito de denuncia, presentaron con anterioridade á celebración da proba un escrito, tanto no concello como na Dirección Xeral de Patrimonio, solicitando a suspensión da proba por entendermos que podería ter unha afección negativa sobre os petróglifos, tendo en conta as características que teñen as probas de trial, xa que as rochas adoitan formar parte dos obstáculos a superar polas motos, e que unha parte dos petróglifos citados están na actualidade ilocalizábeis debido a décadas de abandono.
No citado recinto localízase o complexo rupestre denominado “Petróglifos do Bosque de Cadro”, xacemento da Idade do Bronce, consistente e 5 grupos de petróglifos, e catalogado no Inventario Xeral de Patrimonio de Galiza co número de rexistro GA36026024, dentro da categoría de Ben de Interese Cultural (BIC).
Distintos colectivos sociais da vila, entre os que están os que asinan o escrito de denuncia, presentaron con anterioridade á celebración da proba un escrito, tanto no concello como na Dirección Xeral de Patrimonio, solicitando a suspensión da proba por entendermos que podería ter unha afección negativa sobre os petróglifos, tendo en conta as características que teñen as probas de trial, xa que as rochas adoitan formar parte dos obstáculos a superar polas motos, e que unha parte dos petróglifos citados están na actualidade ilocalizábeis debido a décadas de abandono.
Segundo o artigo 4 da Lei 8/1995 de 30 de outubro de 1995, do Patrimonio Cultural de Galiza, os concellos teñen a obriga de protexer, defender, realzar e dar a coñecer o valor cultural dos bens integrantes do patrimonio cultural de Galiza que se localicen no seu termo municipal. Ademais correspóndelles, adoptar en caso de urxencia, as medidas cautelares necesarias para salvagardar os bens de patrimonio cultural os bens de patrimonio cultural de Galiza que visen o seu interese ameazado.
O concello incumpriu a conciencia este artigo, sendo coorganizador do evento e permitindo a súa celebración, chegando a poñerse en contacto, a través da secretaria da alcaldesa, cun membro da Plataforma en Defensa dos Montes do Morrazo para que subira ao recinto co concelleiro de eventos e festexos, José Luis Lago, e ver o percorrido da proba e ver como o petróglifo localizado estaba rodeado cunha cinta.
Só polo feito de realizar esta proba sen comunicar nin solicitar autorización a Patrimonio xa supón cometer unha infracción da normativa vixente.
A Plataforma en Defensa dos Montes de Morrazo e o resto dos colectivos asinantes entendemos, e así llo fixemos saber, que nós non eramos quen tiñamos que conceder ou non os permisos para a realización da proba, que simplesmente informábamos, tal como obriga o artigo 3 da Lei 8/1995, do perigo de destrución ou deterioro dun ben integrante do patrimonio cultural de Galiza.
No escrito (http://defendeomorrazo.wordpress.com/2012/06/26/a-plataforma-presenta-un-escrito-pedindo-a-suspension-da-proba-de-trial-nos-arredores-do-complexo-rupestre-do-bosque-de-cadro/) presentado con anterioridade á proba solicitando a súa suspensión informábamos da área de protección que distintas leis marcaban para os Bens de Interese Cultural (BIC), 200 metros, e que polo tanto rodear cunha cinta o petróglifo localizado ademais de incumprir a lei era unha burla e que se ativera ás posíbeis consecuencias no caso de seguir adiante coa proba.
Nese sentido, e dacordo co artigo 90 da Lei 8/1995, consideramos que o concello de Marín cometeu unha infracción leve por non notificar e carecer do permiso da Consellaría de Cultura para a realización do evento e solicitamos que se abra un expediente sancionador contra o concello de Marín que segundo estabelece a propia lei poderá chegar até 60.101,21€.
julho 08, 2012
ROMARIA DA PÁTRIA 2012 !!!
O Sábado dia 21 de Julho na Casa da Cultura de Seixo vamos fazer uma pequena romaria popular antecipando-nos ao Dia da Pátria de 2012.
Temos planeado às 17:00 uma saída à Ria nas embarcaçons tradicionais disponibilizadas polo Grupo Cultural O Ronsel de Seixo, e depois fazer um pequeno jantar popular (arroz com bacalhau ou um prato vegetariano) com um prezo de 10 euros por pessoa. Depois da ceia vamos ter música em vivo, com Mini e Mero (ex-Fuxan os Ventos e integrantes da Quenlla) e depois foliada com Maravallada e Os Chichisos.
Vamos, que vai ser uma grande festa e gostávamos de contar contigo!
Com o reduzido número de pessoas que podem ir nos barcos, ainda que faremos várias saídas, vamos dar prioridade àqueles que fiquem ao jantar para ir ver a ria desde dentro. Enquanto uns esperamos a quenda para subir nos barcos organizamos simultaneamente uma visita aos moinhos do Rio Loira.
Se queres desfrutar da Ria, da música tradicional e dum ambiente festivo e reivindicativo, por favor, confirma-nos a tua assistência quanto antes.
Vamos, que vai ser uma grande festa e gostávamos de contar contigo!
Com o reduzido número de pessoas que podem ir nos barcos, ainda que faremos várias saídas, vamos dar prioridade àqueles que fiquem ao jantar para ir ver a ria desde dentro. Enquanto uns esperamos a quenda para subir nos barcos organizamos simultaneamente uma visita aos moinhos do Rio Loira.
Se queres desfrutar da Ria, da música tradicional e dum ambiente festivo e reivindicativo, por favor, confirma-nos a tua assistência quanto antes.
junho 28, 2012
Valedor do Povo apoia Almuinha ante a regedora de Marim Maria Ramalho (PP)
“O VALEDOR DO POBO DÁ A RAZÓN A ALMUINHA NA SÚA QUEIXA CONTRA
O CONCELLO DE MARÍN POLA PÉSIMA XESTIÓN DAS SUBVENCIÓNS CULTURAIS”
O pasado 3 de maio presentabamos
ao Valedor do Pobo a nosa queixa contra o Concello de Marín ante a súa negativa
a recibirnos e ofrecernos información
acerca das subvencións.
Onte, 27 de Xuño, a A.C.
Almuinha recibía o informe do Valedor do Pobo no que se transcribía
textualmente o informe remitido pola Alcaldesa, Maria Ramallo, no que recoñece
a situación denunciada (“falta de
notificación, negativa a recibir e informar, a paralización dunha axuda”)
xustificando que “tomou posesión ó 11.06.2011”, que como non se resolveu a
convocatoria 2009 “non xerou dereito económico algún” e que no 2012 convocou as
axudas.
Ante dito informe o Valedor do Pobo en funcións, José
Julio Fernández Rodríguez, recorda ao
Concello de Marín que ten obriga de:
INFORMAR ás asociacións sobre a paralización do expediente (“o feito de que
unha convocatoria non se resolva non exime ao órgano convocante de dirixirse as
persoas, físicas ou xurídicas, que concorreron a ela xustificando os motivos
polos que a convocatoria queda sen resolver”); XUSTIFICAR o problema orzamentario e cal foi o destino final dos fondos
asignados; CONTESTAR POR ESCRITO
a todas as solicitudes de información
(INCLUIDA Á DA A.C. ALMUINHA).
Ademais, engade “e deixando à marxe a responsabilidade dun
concreto equipo municial, O CERTO É QUE NIN O DERRADEIRO NIN O ACTUAL TEÑEN
OBSERVADO A NORMATIVA REGULADORA DOS DEREITOS DE PARTICIPACIÓN E INFORMACIÓN
DOS VECIÑOS PREVISTOS NA LEI”.
Neste senso, o Valedor remite ao Concello de Marín un
RECORDATORIO DOS SEUS DEREITOS LEGAIS e solicítalles unha resposta de
resolución.
Sentímonos satisfeitos porque
todo apunta a que pronto tamén teremos unha reunión persoal cos
responsables políticos onde intentaremos coñecer por que o Concello de Marín non resolve a convocatoria do ano 2009,
por que non se convocaron as de 2010 e
2011 e a que entidades se lles
concedeu axudas individuais e baixo
que criterio. E por outra banda,
esixir que, sendo coñecedores/as da situación de desamparo na que deixa a
paralización do expediente a moitas entidades coma a nosa, retomen o expediente e o resolvan.
Amais, a nosa maior satisfacción é que a nosa queixa
tamén valerá para que o resto de
asociacións reciban as comunicacións por escrito e na forma
correspondente. Un dereito
conquistado para todos/as.
junho 27, 2012
Instamos a proteçom do nosso património ante a barbárie destrutora
Intáncia apresentada no Concelho de Marim pola nossa associaçom:
"Enterados/as que dentro das actividades da VII Concentración Mototurística Vila de Marín, promovidas polo Concello de Marín e o Moto Club Pontus Veteris Pontevedra, o vindeiro 1 de xullo ás 9 da mañá está previsto a celebración dunha proba do Campionato Galego de Trial nas instalacións municipais do Eco-parque do Bosque do Cadro, onde figura tamén como organizador o Motor Club de Aldán. Polo que informamos e denunciamos que;
"Enterados/as que dentro das actividades da VII Concentración Mototurística Vila de Marín, promovidas polo Concello de Marín e o Moto Club Pontus Veteris Pontevedra, o vindeiro 1 de xullo ás 9 da mañá está previsto a celebración dunha proba do Campionato Galego de Trial nas instalacións municipais do Eco-parque do Bosque do Cadro, onde figura tamén como organizador o Motor Club de Aldán. Polo que informamos e denunciamos que;
No recinto do citado lugar e dentro de solo rústico de protección de espazos naturais Montes do Morrazo, localízase o complexo rupestre denominado "Petróglifos do Bosque do Cadro", xacemento arqueolóxico da Idade do Bronce consistente en 5 grupos de petróglifos e catalogado no Inventario Xeral de Patrimonio Cultural de Galicia co nº de Rexistro GA36026024, englobado na categoría de "Ben de Interese Cultural" (BIC).
Segundo a Lei 8/1995, de 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia calquera actuación no seu ámbito de protección necesita de autorización por parte da Consellaría de Cultura, da que non temos constancia.
A parte da área integral, a área de protección dentro de solo rústico de protección patrimonial, segundo o art. 30 de ordenanza reguladora do solo non urbanizable de protección do patrimonio incluída na Orde 14/5/1991, de 14 de maio, polo que se aproban as Normas Complementarias e Subsidiarias de Planeamento da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra é de 200 metros para os restos arqueolóxicos, incluídos os petróglifos, a partir do vestixio máis exterior do ben que se protexe, ou , cando varios elementos singulares se articulan en conxunto, trazarase a partir dos elementos exteriores do conxunto abarcando a totalidade del.
Unha parte dos petróglifos, debido a décadas de abandono, están na actualidade ilocalizables polo que, xa simplemente por precaución, entendemos que non debería autorizarse a citada proba no lugar ante posibles danos ao patrimonio existente.
A realización desta proba pode ter unha afección negativa sobre estes petróglifos, sobre todo se temos en conta o tipo de proba, dado que o trial ten apetencia polas rochas ao ar libre e que para a organización da proba e o deseño do circuito non se tivo en conta a presenza dos petróglifos.
Polo exposto;
SOLICITA:
A comprobación dos feitos e que non se autorice a citada proba do campionato galego de trial na área de protección nin nas proximidades do complexo rupestre dos Petróglifos do Bosque do Cadro.
A recuperación e posta en valor do citado complexo rupestre.
A inspección e catalogación dun novo petróglifo atopado nas proximidades do Bosque do Cadro, sito a maior altitude, no alto dos Pedrouzos e preto do xacemento medieval catalogado de Castelo de Barbudo (GA36026005), dentro da súa área de protección."
Segundo a Lei 8/1995, de 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia calquera actuación no seu ámbito de protección necesita de autorización por parte da Consellaría de Cultura, da que non temos constancia.
A parte da área integral, a área de protección dentro de solo rústico de protección patrimonial, segundo o art. 30 de ordenanza reguladora do solo non urbanizable de protección do patrimonio incluída na Orde 14/5/1991, de 14 de maio, polo que se aproban as Normas Complementarias e Subsidiarias de Planeamento da Coruña, Lugo, Ourense e Pontevedra é de 200 metros para os restos arqueolóxicos, incluídos os petróglifos, a partir do vestixio máis exterior do ben que se protexe, ou , cando varios elementos singulares se articulan en conxunto, trazarase a partir dos elementos exteriores do conxunto abarcando a totalidade del.
Unha parte dos petróglifos, debido a décadas de abandono, están na actualidade ilocalizables polo que, xa simplemente por precaución, entendemos que non debería autorizarse a citada proba no lugar ante posibles danos ao patrimonio existente.
A realización desta proba pode ter unha afección negativa sobre estes petróglifos, sobre todo se temos en conta o tipo de proba, dado que o trial ten apetencia polas rochas ao ar libre e que para a organización da proba e o deseño do circuito non se tivo en conta a presenza dos petróglifos.
Polo exposto;
SOLICITA:
A comprobación dos feitos e que non se autorice a citada proba do campionato galego de trial na área de protección nin nas proximidades do complexo rupestre dos Petróglifos do Bosque do Cadro.
A recuperación e posta en valor do citado complexo rupestre.
A inspección e catalogación dun novo petróglifo atopado nas proximidades do Bosque do Cadro, sito a maior altitude, no alto dos Pedrouzos e preto do xacemento medieval catalogado de Castelo de Barbudo (GA36026005), dentro da súa área de protección."
junho 19, 2012
Escolhe bem: escolhe o galego para as tuas filhas e filhos
Nestes dias dará começo o praço de matrícula no Ensino Infantil na Galiza, e no momento da sua formalizaçom, o Centro Escolar, por mandato da Consellería de Educación, entregará aos pais e às nais umha enquisa em relaçom com o uso do galego, que determinará a lingua que será empregada nas aulas com os/as cativos/as, ainda que esta informaçom é ocultada de jeito intencionado.
A familia e a escola som as 2 instituiçons mais importantes na educaçom dos/as nossos/as filhos/as e pra transmisom da nossa lingua, que está numha situaçom límite na nossa vila. Esta afirmaçom basease na realidade que podemos observar nas aulas e nos parques da nossa vila, onde nom resulta moi difícil corroborar esta afirmaçom, lugares nos que podemos comprobar como a porcentagem de nen@s galegofalantes é practicamente do 0%. Se @s nen@s nom usam o galego, quem o vai falar no futuro? É este o futuro que queremos para a nossa lingua?
Se bem a o ámbito familiar é moi importante para o futuro da lingua, a escola nom o é menos, já que é nela onde os/as nenos/as passam umha boa parte da sua vida, onde se relacionam com outros rapaces/zas, e é bem conhecido que a escola foi um factor fundamental na desgaleguizaçom do nosso pais. Ainda que no ámbito familiar se empregue o galego, @s noss@s filh@s cambiam ao castelám na escola.
Escolher o galego nesta enquisa é apostar por el e garantir o seu futuro. Hai poucas semanas vivimos um novo Dia das Letras Galegas, onde a práctica totalidade d@s galeg@s manifestamos o orgulho de ter umha lingua própria e os nossos desejos de que tenha futuro. Mas a lingua, ao igual que qualquer outra cousa, nom se defende com palavras, senom com factos, com umha actitude comprometida, consequente e coherente. De pouco vale dizer que queremos moito o galego se logo nom fazemos nada na nossa vida cotiá por el, se nom o usamos e o mantemos afastado da nossa vida, ao igual que de pouco serve dizer que queremos um medio ambiente limpo e logo botamos o lixo no monte.
Este é um momento no que os pais e as nais podem amosar a sua implicaçom com a lingua, apostando por ela, e garantindo que tenha futuro. Por isso, fazemos um chamamento aos pais e às nais para que na enquisa que lhe será entregada polo seu Centro Escolar seleccionem o galego no momento de formalizar a matrícula do Ensino Infantil, já que este é o único jeito de garantir umhas competências mínimas na lingua do nosso pais. A lingua é o maior património que temos @s galeg@s, umha construçom colectiva do nosso povo feita ao longo de mais de 1000 anos, e que nas últimas décadas está a ser acurralada pola imposiçom do castelám.
Por último, queremos denunciar este procedemento empregado polo governo galego do PP, que dum jeito escuro e manipulador, procura obter a legitimidade social a través dumha enquisa-engano pra continuar promovendo o dominio do castelám. Resulta lamentável que o governo de tod@s @s galeg@s estea empenhado em discriminar o galego e favorecer o castelám, é umha actitude vergonhenta contra a lingua e a cultura do próprio pais, que devera levar aparelhado o mais absoluto rejeitamento por parte de toda a populaçom. Com o Decreto actualmente em vigor, elaborado polo PP, o galego fica totalmente desprotegido nas áreas mais castelanizadas, que é onde se deveram aplicar medidas positivas cara o galego, para poder garantir o futuro da nossa lingua, já que deste jeito temos ámbitos, sobre todo os urbanos, onde o galego fica marginado socialmente e o ensino promove e favorece essa discriminaçom. Desde logo, nestes ámbitos amplamente castelanizados, haverá rapaces que esteam mais familiarizados com o castelám e ainda com o inglés que com o galego, sendo umha situaçom que nom se pode definir doutro jeito que de lamentável.
A familia e a escola som as 2 instituiçons mais importantes na educaçom dos/as nossos/as filhos/as e pra transmisom da nossa lingua, que está numha situaçom límite na nossa vila. Esta afirmaçom basease na realidade que podemos observar nas aulas e nos parques da nossa vila, onde nom resulta moi difícil corroborar esta afirmaçom, lugares nos que podemos comprobar como a porcentagem de nen@s galegofalantes é practicamente do 0%. Se @s nen@s nom usam o galego, quem o vai falar no futuro? É este o futuro que queremos para a nossa lingua?
Se bem a o ámbito familiar é moi importante para o futuro da lingua, a escola nom o é menos, já que é nela onde os/as nenos/as passam umha boa parte da sua vida, onde se relacionam com outros rapaces/zas, e é bem conhecido que a escola foi um factor fundamental na desgaleguizaçom do nosso pais. Ainda que no ámbito familiar se empregue o galego, @s noss@s filh@s cambiam ao castelám na escola.
Escolher o galego nesta enquisa é apostar por el e garantir o seu futuro. Hai poucas semanas vivimos um novo Dia das Letras Galegas, onde a práctica totalidade d@s galeg@s manifestamos o orgulho de ter umha lingua própria e os nossos desejos de que tenha futuro. Mas a lingua, ao igual que qualquer outra cousa, nom se defende com palavras, senom com factos, com umha actitude comprometida, consequente e coherente. De pouco vale dizer que queremos moito o galego se logo nom fazemos nada na nossa vida cotiá por el, se nom o usamos e o mantemos afastado da nossa vida, ao igual que de pouco serve dizer que queremos um medio ambiente limpo e logo botamos o lixo no monte.
Este é um momento no que os pais e as nais podem amosar a sua implicaçom com a lingua, apostando por ela, e garantindo que tenha futuro. Por isso, fazemos um chamamento aos pais e às nais para que na enquisa que lhe será entregada polo seu Centro Escolar seleccionem o galego no momento de formalizar a matrícula do Ensino Infantil, já que este é o único jeito de garantir umhas competências mínimas na lingua do nosso pais. A lingua é o maior património que temos @s galeg@s, umha construçom colectiva do nosso povo feita ao longo de mais de 1000 anos, e que nas últimas décadas está a ser acurralada pola imposiçom do castelám.
Por último, queremos denunciar este procedemento empregado polo governo galego do PP, que dum jeito escuro e manipulador, procura obter a legitimidade social a través dumha enquisa-engano pra continuar promovendo o dominio do castelám. Resulta lamentável que o governo de tod@s @s galeg@s estea empenhado em discriminar o galego e favorecer o castelám, é umha actitude vergonhenta contra a lingua e a cultura do próprio pais, que devera levar aparelhado o mais absoluto rejeitamento por parte de toda a populaçom. Com o Decreto actualmente em vigor, elaborado polo PP, o galego fica totalmente desprotegido nas áreas mais castelanizadas, que é onde se deveram aplicar medidas positivas cara o galego, para poder garantir o futuro da nossa lingua, já que deste jeito temos ámbitos, sobre todo os urbanos, onde o galego fica marginado socialmente e o ensino promove e favorece essa discriminaçom. Desde logo, nestes ámbitos amplamente castelanizados, haverá rapaces que esteam mais familiarizados com o castelám e ainda com o inglés que com o galego, sendo umha situaçom que nom se pode definir doutro jeito que de lamentável.
junho 14, 2012
Contra os recheios no Rego de Maceira
Publicamos a continuaçom a alegaçom apresentada no Concelho de Marim pela Associaçom Cultural Almuinha contra os recheios no Rego de Maceira (Concelho de Marim), incluído nas áreas naturais de Outeiro da Carvalhosa e Sam Lourenço, integradas dentro do espaço natural dos Montes do Morrazo dentro de solo rústico de especial protecçom de espaços naturais polas NN CC e SS de Planeamento da Província de Ponte Vedra, onde nom som permitidos os recheios nem armazenamentos de inertes dentro dos seus usos.
A Associaçom Cultural Almuinha:
EXPÓN:
Que estando en información pública con expediente de clave DH.W36.14902 a solicitude de autorización para recheo e nivelación de terreo para almacenamento de inertes nos lugares de Alto da Cruz da Maceira, San Lourenzo e Outeiro da Carballosa, no concello de Moaña, por parte da empresa EXCONGAL SL, formula as seguintes ALEGACIÓNS;
1. O Concello de Moaña fai constar no seu escrito de 26 de abril de 2012 “necesitamos precisar de xeito indubidable a posición das distintas actuacións solicitadas a fin de que sean adecuadamente valoradas pola Xunta de Goberno Local, polo que débese superpoñer aos distintos planos topográficos as coordenadas UTM nos vérticas e posicións máis salientables”. En base a isto Augas de Galicia remite este informe a EXCONGAL o 7 de maio, mais non consta na presente información pública de solicitude de autorización ningún dos datos solicitados anteriormente polo concello.
2. As áreas naturais de Outeiro da Carballosa e San Lourenzo están integradas dentro do espazo natural dos Montes do Morrazo dentro de solo rústico de protección forestal polas NN CC e SS de Planeamento da Provincia de Pontevedra, onde non están permitidos os recheos nin almacenamentos de inertes dentro dos seus usos.
3. A única evidencia de terreos que aporta a na memoria descriptiva dos traballos a realizar expostos na información pública, están sitos en solo rústico de especial protección forestal e de ribeiras, canles e augas na parcela 922 do polígono 40, cunha superficie de 10.952 m2, na parroquia de Santo Tomé de Piñeiro, do Concello de Marín, perto do Alto da Maceira, que non se corresponde coa parcela 156 do polígono 54 nin cos 23.500 m2 propostos na presente información pública.
4. A parcela está enriba do nacemento do rego da Maceira, afluente do Loira, e con data 14/11/2011 existen senllos informes ténicos do enxeñeiro de camiños, canais e portos Alberto Bosquet Herreros desfavorables á autorización solicitada ó existir dous regatos que constitúen dominio público hidráulico (artigo 2 do Regulamento do dominio público hidráulico, aprobado polo Real Decreto 849/1986, do 11 de abril) ocupando as obras a zona de servidume dun dos regatos.
5. A intención por parte da empresa de efectualo recheo só pola marxe dereita do regato deixando libres os 5 metros da zona de servidume extraída do informe de comprobación sobre as obras de recheo e almacenamento de inertes realizado o 22-02-2012 polo guarda fluvial GE-36346, forma parte dunha longa serie de incongruencias e nalgunhas veces falsidades dentro do conxunto da tramitación desta solicitude de autorización como se comproba no informe técnico elaborado o 14/11/2011 polo enxeñeiro de camiños, canais e portos Alberto Bosquet Herreros ou o do biólogo titulado superior ambiental do Servizo de Conservación da Natureza, Santiago Perez Poza, que o 21/05/2012 expón “Con relación á solicitude das obras de referencia, unha vez inspeccionado o lugar e revisada a documentación remitida, informámoslle que con data 3/05/2012, levouse a cabo unha reunión con representantes da empresa solicitante, confirmándose que as actuacións reflectidas na memoria non se corresponden coa obra que pretenden realizar, xa que obsérvanse contradicións na situación das obras, que se sitúan primeiro no concello de Moaña e despois no concello de Marín. Segundo a versión da empresa, as distintas localizacións que se contemplan na memoria corresponden a antigos proxectos xa descartados, e que as obras que se solicitan sitúanse nunha leira das que aparecen no anexo fotográfico, pero que non se corresponden cos datos catastrais facilitados. Con tal motivo, Ignacio Piñeiro, en representación da empresa EXCONGAL S.L. comunicou a súa decisión de presentar unha nova solicitude corrixindo os erros, ante a imposibilidade de informar sobre a presente petición”.
6. EXCONGAL SL non é unha empresa que destaque polo respeto pola legalidade e o medio ambiente e de feito con data 18-01-2008 o Servizo de Urbanismo e Inspección Territorial da Consellería de Política Territorial remitiu Informe Proposta con nº OT107A-2007/57-4 de inicio de expediente de Reposición da Legalidade Urbanística por movementos de terras e recheos en solo rústico de protección forestal sen autorización autonómica e sen licenza e inicio de expediente sancionador contra desta mesma empresa pola autoría de verquidos no Alto da Cruz da Maceira.
Eses verquidos sen autorización (onde non só se verqueron terras e pedraplén como agora di pretender realizar senón que daquela tamén se verqueu entullos de obra como anacos de pavimento asfaltado, formigon e cerámicas esmaltadas converténdose nun vertedeiro incontrolado, que aínda se pode observar na actualidade pola zona), son os que están anexos ao extremo oeste da parcela onde agora a empresa solicita a presente autorización de recheo para almacenamento de inertes, co que na realidade EXCONGAL SL pretende ampliar partindo dunha ilegalidade a superficie de verquido para maior impacto ambiental e paisaxístico.
A memoria descriptiva do proxecto, ocultando esta realidade, desvaloriza o medio de xeito totalmente interesado e velaí parágrafos como “ trátase de monte baixo principalmente, pois a parcela foi talada recientemente”, “a fauna da zona de estudo repoboará a parcela canto cese a actividade”, “dada a escasa entidade do proxecto, que a parcela encóntrase nunha zona xa alterada e que só e visible dende a estrada PO-313 pode considerarse que os traballos provocarán un impacto leve”, “esta liña de auga que percorre non ten capacidade incisiva para marcar un leito ben definido e só funciona como eixo de evacuación das augas pluviais” ou “o arroio da Maceira discorre cun caudal exíguo que os meses ou épocas de sequía desaparece e é a única corriente de auga que percorre a conca hidrográfica da área de estudo”.
E pretende obviar premeditadamente que estamos ante un proxecto que en solo rústico de especial protección forestal anexo a outro de especial protección de espazos naturais Montes do Morrazo, contempla recheos de ata 10 metros de altura nunha superficie de 23.500 m2 cun volume aproximado de 53.300 m3 na fonda conca de nacemento do rego da Maceira arredor dos 400 metros de altitude sobre o nivel do mar, onde existe xa un tupido bosque de ribeira de asociación ameneiro, salgueiro e bidueiro e augas sin apenas alteración nin contaminación ao non existir edificacións, industrias ou poboación humana residente, e que mais abaixo esas augas forman parte do fértil val de Miñán e Piñeiro, en plena zona de actividade rural e agrícola, antes de enlazar co rego principal do Loira.
5. Afecta tamén as áreas de protección e seguridade do tendido eléctrico de alta tensión Lourizán-Cangas e da PO-313 dentro de solo rústico de protección de infraestruturas
Polo alegado;
SOLICITA:
O informe desfavorable e anulación da solicitude con expediente de clave DH.W36.14902 a solicitude de autorización para recheo e nivelación de terreo para almacenamento de inertes nos lugares de Alto da Cruz da Maceira, San Lourenzo e Outeiro da Carballosa por parte da empresa EXCONGAL SL
Marín, a 11 de xuño de 2012
maio 31, 2012
Almuinha rejeita Dia das Forças Armadas Espanholas em Marim
Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso mais profundo rejeitamento aos actos que vam ter lugar na nossa vila com motivo do .
Parece que o PP está empenhado em celevrar periodicamente actos circenses, como foi nom hai moito tempo o acto de restituiçom do nome de Jaime Janer a umha rua da nossa vila, com os que distraer à populaçom nos tempos tam graves que estamos a viver. Mentres tanto, outros assuntos de maior importáncia som esquecidos, e o governo municipal do PP segue sem ter tempo para receber a nossa associaçom, nim sequera para fazer umha chamada telefónica, que leva meses reclamando umha reuniom, e véndo-nos na obriga de ter que recorrer ao Valedor do Povo, que vem de comunicar-nos que admitiu a trámite a nossa queija.
Parece que o PP está empenhado em celevrar periodicamente actos circenses, como foi nom hai moito tempo o acto de restituiçom do nome de Jaime Janer a umha rua da nossa vila, com os que distraer à populaçom nos tempos tam graves que estamos a viver. Mentres tanto, outros assuntos de maior importáncia som esquecidos, e o governo municipal do PP segue sem ter tempo para receber a nossa associaçom, nim sequera para fazer umha chamada telefónica, que leva meses reclamando umha reuniom, e véndo-nos na obriga de ter que recorrer ao Valedor do Povo, que vem de comunicar-nos que admitiu a trámite a nossa queija.
A A.C. Almuinha é umha associaçom sócio-cultural, e a alguém póde-lhe resultar estranho que umha associaçom deste carácter tome possicionamento em questons como estas, mas é um facto inquestionável que as manifestaçons culturais dos povos estám directamente influidas pola sua situaçom sócio-política; por isto nom podemos ficar à margem de certos temas que vam além do estritamente cultural. A situaçom económica, social, cultural e lingüística do nosso pais vem determinada pola situaçom de dependência respeito a Espanha; malia que isto resulta dumha obviedade escandalosa, nom está de mais que o repitamos as vezes que sejam necessárias.
É por isto que o atraso económico da Galiza vem determinado pola situaçom de falta de soberania política da nossa terra; que a situaçom dramática da nossa lingua está directamente relacionada com a imposiçom do castelám na Galiza... E as Forças Armadas Espanholas tenhem por misom ,estabelecida na Constituiçom Espanhola no seu artigo 8, de "garantir a soberania e independência de Espanha, defender a sua integridade territorial e o ordenamento constitucional"; é dizer, as Forças Armadas Espanholas som as encarregadas de, mediante as armas, asegurar a dependência do nosso pais a Espanha. Por isto, nom queremos as Forças Armadas Espanholas na Galiza.
Mas se o espectáculo circense que vai ter lugar nas ruas de Marim o vindeiro sábado nom fosse suficiente, consideramos insultante nos tempos nos que estamos, nos que na Galiza hai mais dum 20% de pessoas em situaçom de desemprego e umha porcentagem moi importante de pessoas que ano tras ano vem-se obrigadas a emigrar para poder sobreviver, posto que sua terra nom atopam trabalho, que se vaia organizar conferências dirigidas aos estudantes da nossa vila para oferecer-lhes como umha saida "laboral" a entrada no Exército Espanhol.
Isto é o que nos oferece o Estado Espanhol aos/às galegos/as? Dependência, paro, emigraçom, infravaloraçom do próprio... e trabalho no Exército? Para rematar, queremos fazer um chamamento à populaçom para que nom participe nestes actos e manifeste o seu rejeitamento a este tipo de actos.
É por isto que o atraso económico da Galiza vem determinado pola situaçom de falta de soberania política da nossa terra; que a situaçom dramática da nossa lingua está directamente relacionada com a imposiçom do castelám na Galiza... E as Forças Armadas Espanholas tenhem por misom ,estabelecida na Constituiçom Espanhola no seu artigo 8, de "garantir a soberania e independência de Espanha, defender a sua integridade territorial e o ordenamento constitucional"; é dizer, as Forças Armadas Espanholas som as encarregadas de, mediante as armas, asegurar a dependência do nosso pais a Espanha. Por isto, nom queremos as Forças Armadas Espanholas na Galiza.
Mas se o espectáculo circense que vai ter lugar nas ruas de Marim o vindeiro sábado nom fosse suficiente, consideramos insultante nos tempos nos que estamos, nos que na Galiza hai mais dum 20% de pessoas em situaçom de desemprego e umha porcentagem moi importante de pessoas que ano tras ano vem-se obrigadas a emigrar para poder sobreviver, posto que sua terra nom atopam trabalho, que se vaia organizar conferências dirigidas aos estudantes da nossa vila para oferecer-lhes como umha saida "laboral" a entrada no Exército Espanhol.
Isto é o que nos oferece o Estado Espanhol aos/às galegos/as? Dependência, paro, emigraçom, infravaloraçom do próprio... e trabalho no Exército? Para rematar, queremos fazer um chamamento à populaçom para que nom participe nestes actos e manifeste o seu rejeitamento a este tipo de actos.
Subscrever:
Mensagens (Atom)