abril 04, 2013

A A.C. ALMUINHA DENUNCIA A BAIXA QUALIDADE DO AR EM MARIM.

 Durante o ano 2012 a estação de Marim fez 80 análises da qualidade do ar que respiramos, e em 16 desses 80 dias analisados superaram-se os limites máximos estabelecidos para as partículas PM2,5 (25 ug/m3, microgramas por metro cúbico). Isto não significa que se incumpra a legislação porque os cálculos legais fazem-se sobre o número de dias que se ultrapassam os limites, mas demonstram que existem demasiados momentos de picos de contaminação na nossa vila, que podem desaparecer às poucas horas, e assim não alterar muito a média do dia, mas que podem resultar problemáticos para a saúde das pessoas. Avance informe PARTÍCULAS 2012 (Ramón Varela Díaz).

Sabemos que o maior contaminante do ar são as partículas em suspensão, ainda que o ozono e os óxidos de nitrogénio também afetam à saúde das pessoas. As partículas em suspensão maiores, PM10, quando se inalam, podem depositar-se nos condutos bronquiais e empiorar as patologias respiratórias, mas as partículas em suspensão mais prejudiciais são as finas e ultrafinas, PM2,5, que chegam a depositar-se nos alvéolos pulmonares, chegar ao torrente sanguíneo e ter implicações cardiovasculares e cerebrais –ictus. A OMS reconhece com total seguridade maior mortalidade e morbilidade por efeito das partículas na atmosfera. Mas estas partículas não só afetam à saúde humana mas também têm consequências sobre a meteorologia (visibilidade e chuvas), as plantas (tamponam estomas, interferem na fotossíntese, abrandam ou paralisam o crescimento), os animais (são afetados na mesma forma que aos humanos) e às construções (materiais, tintas...).

Desde Almuinha reconhecemos que em matéria de legislação é a União Europeia a que deve agir e endurecer a normativa vigente, estabelecendo valores mais estritos para o controle dos contaminantes atmosféricos, tal e como reconhece um recente informe da OMS (Organização Mundial da Saúde). E dentro das partículas em suspensão a União Europeia deveria atuar de imediato sobre as PM2,5, pois permitem 25 ug/m3 (microgramas por metro cúbico) de PM2,5, por enquanto a OMS já disse que o umbral de proteção da saúde deveria ser inferior a 10 ug/m3. Mas não podemos deixar tudo nas mãos de uma instituição tão distante, é necessário que as administrações mais próximas também atuem; por isso exigimos que de uma forma contundente e clara tanto o Concelho de Marim como a Junta da Galiza, e no seu âmbito a Autoridade Portuária, façam duas coisas simples para melhorar a qualidade do ar que respiramos:

1º Que Junta e Concelho exijam a retirada do complexo ENCE-Elnosa. Que a Junta pela sua parte não se iniba das suas responsabilidades e emita um relatório negativo sobre a permanência da fábrica na Ria por 75 anos mais e que o Concelho de Marim comunique de forma ativa à pasteira que os vizinhos de Marim não a queremos ao pé das nossas casas a poluir o ar que respiramos consumindo-nos em enfermidades.

2º Que Junta, Concelho e Autoridade Portuária procurem uma solução que evite de uma vez por todas a descarga a céu aberto de mais barcos no Porto de Marim, atividade que ainda está a causar problemas mais graves de contaminação e saúde que a própria ENCE pelas partículas em suspensão que a carga e descarga ao ar livre provocam.

março 25, 2013

O CONCELHO DE MARIM PROIBE À A.C. ALMUINHA COLOCAR FAIXAS DA CAMPANHA "EM GALEGO TODO É POSSÍVEL"



Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar a nossa surpresa e indignaçom ante a comunicaçom recebida o passado dia 20 de março na que o Concelho de Marim nom nos autoriza a colocar faixas da Campanha Pola Lingua "Em galego todo é possível", que estamos a levar a cabo desde começos deste ano na nossa vila.


Para a A.C. Almuinha esta comunicaçom supom umha surpresa maiúscula, posto que na terceira solicitude que apresentamos dim-nos que a colocaçom das nossas faixas nom se ajusta aos eventos autorizáveis, mas si nos autorizarom nas 2 solicitudes anteriores. Quere dizer que autorizándo-nos 2 vezes o próprio Concelho incumpriu a Ordenança?


Por outra banda, na comunicaçom recebida di que "A colocaçom de faixas só se autorizará:" e no 4º ponto da comunicaçom di: "Em situaçons que expresamente se sinalem polo Concelho". Entendemos que o Concelho tem a potestade de autorizar, se quere, a colocaçom de faixas, mas depois de 2 autorizaçons, na terceira denégam-nos, polo que entendemos que agora nom quere.

Um ponto que nos gostaria salientar é que estamos a ter um comportamento exemplar nos permisos que solicitamos, tanto de espaços públicos como para a colocaçom de faixas, polo que a surpresa é ainda maior. O passado 8 de março recebemos umha chamada do Concelho de Marim na que nos informavam de que umha faixa que colocaramos na entrada da Alameda de Marim estava parcialmente descolocada e que nom resultava moi atractiva a sua presença nesse estado, polo que nos solicitavam que a repararamos ou retiraramos. Essa faixa foi retirada no mesmo dia, às poucas horas, cumprindo inmediatamente com o que nos pediam.

Desde a A.C. Almuinha tam só podemos entender esta denegaçom como umha represália do Concelho de Marim polas nossas críticas às trapalhadas que fizerom com o tema das subvençons às entidades culturais. Ultimamente estamos assistindo a numerosos espectáculos por parte do governo municipal do PP (trapalhadas na concesom das ajudas às entidades desportivas, às entidades culturais, queima de expedientes, denegaçons de permisos para usar os espaços públicos, intentos de incumprir sentenças judiciais...).

Como umha represália, assi o entendemos e actuaremos em consequência.


Por outra banda, e noutra orde de cousas, o governo municipal do PP que asignou 3 pontos (sobre 5) à A.C. Almuinha polo uso do galego envia-nos umha comunicaçom desde a Avda. de "Orense". Congratulations.

março 20, 2013

A A.C. ALMUINHA APOIA A MANIFESTAÇOM EM DEFESA DA SANIDADE PÚBLICA

Manifestamos o apoio da A.C. Almuinha à manifestaçom convocada manhá 21 de março em Ponte Vedra por SOS Sanidade Pública em defesa da Sanidade Pública e contra a política do PP que promove os recortes e a privatizaçom da sanidade pública, assi como pola defesa do Hospital Único em Montecelo.

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso apoio à manifestaçom convocada manhá 21 de março em Ponte Vedra por SOS Sanidade Pública em defesa da Sanidade Pública e contra a política do PP que promove os recortes e a privatizaçom da sanidade pública, assim como pola defesa do Hospital Único em Montecelo.
Nom imos repetir argumentos nem motivos, posto que já figuram na própria convocatória e por outra banda som já sobradamente conhecidos pola cidadania galega, por desgraça, mas si que queremos fazer um chamamento aos/às marinenses para que assistam massivamente a esta manifestaçom. A mobilizaçom social é básica para parar as políticas antissociais e antipopulares que está a aplicar o PP, tanto na Galiza como no Estado Espanhol, seguindo fielmente as diretrizes impostas por quem ostenta na realidade o poder, que nom é outro que o gram capital.

A continuaçom enviamos várias das medidas aplicadas polo PP em Sanidade, difundidas pola Plataforma SOS Sanidade Pública, e que justificam a manifestaçom de amanhã.

1.- Introduziram o copagamento dos fármacos dos tratamentos dos pensionistas.
2.- Suprimiram o direito à atençom sanitária de importantes coletivos, como os/as moços/as maiores de 26 anos que nunca cotizaram, as pessoas sem recursos, os/as imigrantes sem papeis, ...
3.- Querem rebaixar a carteira de serviços da Sanidade Pública, polo que haverá que pagar por serviços agora gratuitos.
4.- Pretendem reduzir as urgências e as farmácias no medio rural.
5.- Retiraram do financiamento público mais de 400 fármacos, muitos deles plenamente úteis, como os fármacos contra a diarreia, as hemorroides, ...
6.- Introduziram o copagamento para próteses, cadeiras de rodas, muletas, ou alimentos especiais, assi como na utilizaçom das ambulâncias para traslados nom urgentes para provas diagnósticas, tratamentos contra o cancro, diálise renal ou reabilitaçom.
7.- Paralisaram a construçom do Hospital Único ampliando Montecelo, usando como desculpa que iam construir um hospital totalmente novo em Monte Carrasco, isso sim, com financiamento e gestom privada.

I FOLIADA FESTA DA LINGUA!!!

A A.C. Almuinha organiza o vindeiro Sábado 11 de maio a I Foliada da Festa da Lingua, dentro da VI Festa da Lingua, que tradicionalmente vimos organizando com motivo do Dia das Letras Galegas, e que terá lugar a partir das 21:30h no Multiusos de Marim.

Nesta VI Festa da Lingua cambiaremos um pouco o formato da Festa com respeito a anos anteriores, pois queremos fazer umha Festa da Lingua mais participativa e festiva, polo que queremos animar a tod@s aquel@s que toquedes música tradicional a que venhades com os vossos instrumentos a gozar e participar da Festa.

Todas as pessoas que saiam tocar estám convidadas a cear!!!

Vinde participar da Festa da nossa lingua!!!

Agradeceriamos nos confirmedes a participaçom na Foliada para ir organizando o acto. Vémo-nos na VI Festa da Lingua!

A trapalhada das subvençons em Marim ...


Aqui vai a trapalhada das subvençons às entidades culturais Concelho de Marim. Sem entrar nos detalhes... Almuinha em emprego da lingua galega: 3 "points" (sobre 5)!!!

Autofinanciaçom... No coment! Subjectividade total.

Pomos "points" para que nas vindeiras convocatórias poidam justificar que nom sempre empregamos o galego.




março 12, 2013

A A.C. Almuinha e o Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños organizamos un roteiro polo Espazo dos Sete Camiños o vindeiro domingo 17 de marzo, que sairá ás 10:00h da Área Recreativa do Monte Pornedo! Conmemoraremos o Día da Árbore. Natureza, Petróglifos, Mámoas, Paisaxe, Lendas..., e máis!

Ven coñecer o Espazo!

A A.C. Almuinha e a comisión técnica do proxecto para a creación do Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños organizamos un roteiro pola zona do Espazo dos Sete Camiños o vindeiro domingo 17 de Marzo, con saída ás 10:00h da Área Recreativa do Monte Pornedo. As persoas interesadas en participar tamén poden presentarse ás 09:45h na Parada de Autobuses de Marín, a carón da Alameda, para dirixirnos en vehículos ao punto de partida.

Con esta andaina, que será guiada polo arqueólogo e historiador Lukas Santiago (membro da comisión do proxecto dos Sete Camiños), vaise conmemorar por anticipado o Día Forestal Mundial -que se celebrará o 21 de marzo-, facendo unha plantación simbólica de varias árbores en distintos puntos do percorrido. Tamén se repartirán bolsas entre os asistentes para recoller o lixo que se atope polo camiño, colaborando así a manter limpos os nosos montes.

Ademais de sumarnos ás actividades do Día da Árbore e de contribuír ao bo estado dos montes, o obxectivo da A.C. Almuinha é colaborar na difusión do proxecto do Espazo dos Sete Camiños e dar a coñecer as zonas que abarca, fronte ás ameazas que fan perigar a súa conservación, entre as que destaca o proxecto de instalación dun polígono industrial no Monte Pornedo. Así pois, faise un chamamento á cidadanía para participar neste roteiro e gozar da natureza e do patrimonio que ofrece este contorno: flora, fauna, petróglifos, mámoas, paisaxe, lendas...

março 11, 2013

A A. C. Almuinha critica ao concello de Marín por falta de obxectividade na concesión de subvencións culturais


A.C. Almuinha leva traballando máis de cinco anos a prol da defensa da lingua e cultura galega na nosa vila. Tan só en 2008 foi beneficiaria dunha subvención, xa que as de 2009 ficaron sen resolver e no 2010 e 2011 non se convocaron axudas.

En marzo de 2012, o Concello de Marín publica no BOP unha convocatoria de axudas ás asociacions culturais. Os criterios para a adxudicación da axuda son tres: O emprego da lingua. (Ate 5 puntos). Interese xeral das actividades (Ate 5 puntos). Capacidade de autofinanciarse. (Ate 5 puntos).

A.C. Almuinha valoraba que reunía estes criterios, posto que ten por obxecto o fomento da lingua, e o 100% das nosas actividades, así como as nosas comunicacións, tanto internas como externas, son en galego. Sen embargo, a concelleira de Cultura valorou con 3 puntos (sobre 5) fronte a 2 puntos que teñen entidades que presentaron a documentación en castelán e non empregan o galego en ningunha das súas comunicacións.

Ao longo destes anos, Almuinha amosou sobradamente como é quen de ofrecer actividades culturais sen contar con ningún tipo de colaboración, é dicir, capacidade de autofinanciación do 100%. Proba disto son as actividades que xa forman parte da axenda cultural da nosa vila como a tradicional Festa da Lingua ou a Romería da Patria que vimos celebrando anualmente, entre outras moitas. Sen embargo, a nosa puntuación en autofinanciamento foi de 2 puntos (sobre 5)!

Nas declaracións de hoxe na prensa da concelleira de Cultura, Beatriz Rodríguez, afirma que as bases son “practicamente iguais ás que axudas anteriores”. Sí é certo que son practicamente iguais, mais igual de certo é que os criterios de adxudicación son catro con respecto aos anteriores que eran sete, e nas anteriores bases especificábase como se ía facer a puntuación, a diferenza desta convocatoria.

Na nota, ademais, a concelleira destacaba o “máximo respeto ás bases establecidas en todo o procedemento”, sen embargo, hai constancia de que ningunha das entidades beneficiarias das axudas cumprimos os requisitos da convocatoria (Art. 2 Beneficiarias: “asociacións culturais inscritas no Rexistro Municipal de Asociacións e cos seus datos actualizados”); a A.C. Almuinha presentou a documentación no 2009 para a inscripción neste rexistro sen que a día de hoxe recibiramos ningún tipo de comunicación ao respecto. Ademais, algunhas das entidades beneficiarias presentaron documentación insuficiente, como unha fotocopia dun cartel de actividades, dúas entidades presentaron a mesma documentación, algunha outra presentaba documentación de carteis nas que constaba a colaboración da Deputación e logo certificaban que non recibiran ningunha subvención, ou incluso quen é beneficiaria dunha cuantía superior ao 50% do orzamento presentado (algo que non permiten as propias bases da convocatoria).

A Concelleira de Cultura afirmaba igualmente que se comunicara aos colectivos a proposta de resolución, mais as entidades non recibimos ningunha comunicación oficial, agás unha chamada teléfonica dun día para outro na que se nos convocaba a un acto, no que parece ser afirmaron querer “axilizar” os trámites, mais en canto lles preguntaron cando se cobrarían as axudas afirmaron que dependería de Intervención (Art.9. da convocatoria: Xustificación. “O pagamento tramitarase no prazo de dous meses unha vez rematadas as actividades”, ou sexa, teríamos que ter cobrado o 28 de febreiro como moi tarde). E o que é máis grave é que saben que a revisión das xustificacións por parte de Intervención non vai ser rápido...

Por último, gustarianos saber de onde tirou a Concelleira de Cultura que a A.C. Almuinha criticou o “escaso compromiso no fomento da lingua galega por parte da concelleira de Cultura do BNG e a parcialidade na concesión de subvencións” e quixeramos “recordarlle” que o que criticou Almuinha no ano 2011 e no 2012, con ela á fronte do Departamento de Cultura, foi que NINGUÉN do Concello contestase e/ou ofrecese información acerca das subvencións de 2009 (que finalmente quedaron paralizadas) apesares de terlle solicitado unha reunión en innumerábeis ocasións á concelleira de Cultura, Beatriz Rodríguez, e por diversos medios (telefonicamente, por mail e por solicitude por rexistro), e chegando a ter que recurrir ao Valedor do Pobo que nos deu a razón neste senso e “recordoulle” a Maria Ramallo os seus deberes legais (informar, xustificar e contestar) e así, acadamos unha resolución final escrita.

Dende Almuinha, ESIXIMOS AO CONCELLO DE MARÍN QUE RE-VALORE A ADXUDICACIÓN DESTAS AXUDAS ATENDENDO AOS CRITERIOS “OBXECTIVOS” ESTABLECIDOS NA CONVOCATORIA.

março 07, 2013

Irregularidades na concessom de subvençons em Marim por parte do governo municipal do PP





Câmara Municipal de Marim governada polo Partido Popular espanhol
A Associaçom Cultural Almuinha quer manifestar o seu estado de estupefacçom perante a forma na que as ajudas às associaçons culturais da nossa vila foram atribuídas e perante a forma na que pretendem ser comunicadas.

Cremos que o Grupo de Governo entende que a administraçom local que hoje está a gerir é um botim, um botim de guerra onde o ganhador das eleiçons fica com o direito de saquear os recursos públicos no seu benefício, utilizando neste caso o dinheiro destinado ao tecido associativo da vila, que é um recurso de todos os que pagamos impostos, para montar a sua rede clientelar ao mais puro estilo Deputaçom de Ourense.

A AC Almuinha sempre concorreu às ajudas públicas com a máxima transparência, cumprindo escrupulosamente com as normas com as que se dotou o Concelho de Marim; por isso nom podemos entender como agora esta corporaçom municipal esquece toda a ética e política de bom governo e distribui ajudas baixo o critério de ganhar-se ou pagar favores políticos.

Em primeiro lugar, parece-nos inaudito que nós como associaçom, tenhamos que conhecer polos jornais que o processo de atribuiçom de recursos foi resolvido, sem que ninguém do Concelho se dirigisse a nós. Deixamos de lado a questom de que pessoas interessadas nas próprias subvençons sejam parte do jurado que as determina ou que nós como organizaçom cultural comprometida apenas com a defesa da cultura nacional nom tenhamos a máxima pontuaçom na utilizaçom da nossa língua e sim associaçons nas que a utilizaçom do galego é manifestamente questionável por qualquer vizinho de Marim.

Devido a todas estas irregularidades, anunciar que baixo nenhum conceito nos apresentaremos no acto organizado polo Concelho de Marim amanhã no Museu de Marim, negamo-nos a participar no circo montado pola senhora Alcaldesa para limpar a sua imagem rodeando-se de barrigas satisfeitas depois de usurpar os cartos dos marinenses. Todo isto é resultado de uma adjudicaçom cheia de todas as irregularidades possíveis e feita pública da forma mais caciquil, algo que nom merecem uns recursos económicos entendemos que escassos e que são de todos.

Por último, queremos recordar que já no ano passado, o Valedor do Povo deu-nos a razom na nossa queija sobre a falta de transparência do Concelho, algo do que parece que esta equipa de governo nom tirou nota (http://acalmuinha.blogspot.pt/2012/06/valedor-do-povo.html).

fevereiro 20, 2013

Festa polo V Aniversário da A. C. Almuinha !!!

Passarom cinco anos desde aquel 21 de fevereiro de 2008 no que celebramos a assembleia constituinte de Almuinha. 

Neste tempo temos organizado um bom feixe de actividades (palestras, roteiros, Festas da Lingua, cursos, Romarias do Dia da Pátria, abertos de bilharda, magostos, a visita do Apalpador, projecçons), figemos propostas (nome do IES, retirada da simbologia fascista, nomes das ruas, Festas de Marim, propostas aos partidos políticos nas últimas eleiçons municipais...), apoiamos diferentes causas (lingua, medio ambiente, património, serviços públicos, greves...), figemos umha equipa de bilharda e durante 2 anos mantivemos um Centro Social.

Carlos Taibo, Beiras, Calros Solla, Mini e Mero, Leo, Manuel Gago, Lidia Senra, André Pena Granha, Xosé Lois Vilar, Anxo Angueira..., entre outras moitas pessoas, estiverom com nós nestes anos.

Cinco anos nos que, com certeça, cometimos erros, mas durante os quais tratamos de ser fieis aos principios com os que se fundou Almuinha. Principios que, 5 anos depois, queremos reafirmar hoje aqui. A defesa e promoçom da lingua e cultura galegas foi e é o principal objectivo de Almuinha, desde umha perspectiva de Pais que fai que reivindiquemos o direito democrático básico a decidir o nosso futuro como Povo, assi como também desde a procura dumha sociedade xusta que procure um reparto da riqueza que permita viver a toda a humanidade com dignidade.

Estes som os principios que hoje reafirmamos, e sempre tendo em conta, respeitando e garantindo umha pluralidade de visons, seja no referente à norma escrita do galego ou a qualquer outro principio. Pois cremos firmemente que na situaçom actual na que se atopa a Galiza, a unidade e o trabalho em conjunto é o caminho para acadar logros, polo que aproveitamos que hoje está aqui umha boa parte do tecido associativo marinense, para fazer um chamamento a redobrar os esforços de cara a acadar umha maior unidade, umha maior coordinaçom em temas nos que muitas entidades estamos dacordo para multiplicar os efeitos das nossas actuaçons.

janeiro 22, 2013

EM GALEGO TUDO É POSSÍVEL !!

Faixas da campanha em defesa da nossa língua

TEMOS UMHA LÍNGUA DA QUE ESTAMOS ORGULHOSAS !

Dentro da Campanha Pola Lingua que vimos de ponher em marcha imos levar a cabo umha actividade de difusom da sonoridade, musicalidade e a melodía da nossa lingua a través da poesía composta ao longo dos séculos. Em galego tudo é possível!!!

Temos umha lingua da que estarmos orgulhosos!!!

“Ora faz ost´o senhor de Navarra”, de Johan Soarez de Pávia

Polas referências históricas que contém, este escárnio político vem-se considerando como a máis antiga manifestaçom literária galego-portuguesa, datada por volta de 1196 ou 1198.

“Ora faz ost’o senhor de Navarra,
pois en Proenç’est’el-Rei d’Aragon;
non lh’an medo de pico nen de marrra
Tarraçona, pero vezinhos son;
nen an medo de lhis poer boçon
e riir-s’an muit’Endurra e Darra;
mais, se Deus traj’o senhor de Monçon
ben mi cuid’eu que a cunca lhis varra.

Se lh’o bon Rei varrê-la escudela
que de Pamplona oístes nomear,
mal ficará aquest’outr’en Todela,
que al non á a que olhos alçar:
ca verrá i o bon Rei sejornar
e destruir atá burgo d’Estela:
e veredes Navarros lazerar
e o senhor que os todos caudela.

Quand’el-Rei sal de Todela, estrëa
ele sa ost’e todo seu poder;
ben sofren i de trabalh’e de pëa,
ca van a furt’e tornan-s’en correr;
guarda-s’el-Rei, comde de bon saber,
que o non filhe a luz en terra alhëa,
e onde sal, i s’ar torn’a jazer
ao jantar ou se on aa cëa.”

— Versão original, em galego-português, da cantiga

Ora faz ost’o senhor de Navarra, João Soares de Paiva"

APOIAMOS A MANIFESTAÇOM EM DEFESA DA LÍNGUA DO PRÓXIMO DOMINGO 27 EM COMPOSTELA




A A.C. ALMUINHA APOIA A MANIFESTAÇOM EM DEFESA DA LINGUA DO 27 DE FEVEREIRO EM COMPOSTELA

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o apoio da nossa associaçom à manifestaçom nacional convocada em defesa do galego este domingo 27 de janeiro, e que partirá às 12:00 horas da Alameda de Compostela.

Umha vez mais a cidadania galega tem que sair à rua pra manifestar o rejeitamento maioritário do povo galego à política lingüística galegófoba do PP e pra exigir a derrogaçom do Decreto 79/2010 de Plurilingüísmo, imposto em contra da opiniom de todos os sindicatos, organizaçons estudantís, movementos de renovaçom pedagógica, associaçons de nais e pais da Galiza e da maioría da sociedade galega, e a elaboraçom dumha nova norma que promova e garanta a nossa lingua no ensino e nom a discrimine.

As recentes, e numerosas, sentenças do TSXG declarando ilegais artigos fundamentais do Decreto do Plurilingüísmo fam que seja inevitável a sua derrogaçom. Derrogaçom à que se está a negar o PP, manifestándo-se arrogante e negándo-se baixo absurdas raçons, fazendo que seja mais necesário que nunca a saída à rua.

Como já manifestamos anteriormente, desde a A.C. Almuinha consideramos dumha enorme gravidade que os responsáveis políticos que governam o nosso País sejam reprendidos por nom defender e desproteger a lingua própria da nossa terra, por instancias distintas como o TSXG ou o Conselho de Europa, que também acusa à Xunta do incumprimento da Carta Europeia das Linguas Rexionais ou Minoritárias no seu III Informe emitido a finais do passado ano.

Por último, aproveitamos pra fazer um chamamento á sociedade marinense pra que assista masivamente a esta manifestaçom.

janeiro 11, 2013

Em galego todo é possível !

Desde a A.C. Almuinha queremos informar que começamos umha Campanha Pola Língua que desenvolveremos nos vindeiros meses baixo o lema "Em galego todo é possível".

Esta campanha, que vai dirigida a toda a cidadania marinense, pretende conseguir umha maior sensibilizaçom em relaçom com a língua, e constitui umha primeira fase dum projecto muito mais amplo e ambicioso, que terá continuidade com campanhas mais específicas e concretas dirigidas a sectores concretos da nossa sociedade, e que
terá como objectivo final avançar na implantaçom social do galego em  Marim.

Com esta campanha pretendemos contribuir a reforçar os colectivos galego-falantes convencidos, assim como promover mudanças nas demais pessoas e grupos (galego-falantes nom convencidos, bilingües e espanhol-falantes nom acérrimos).

Se na Galiza a situaçom actual do galego é complicada, vendo-se reflectida nos sucessivos estudos que analisam a evoluçom de uso das línguas, e que demonstram umha contínua perda de falantes de galego, em Marim a situaçom é catastrófica, posto que o processo de substituiçom da língua própria da Galiza polo castelam está muito mais avançado que noutras zonas do País. Nom há mais que achegar-se a qualquer dos parques infantis ou a qualquer escola da nossa vila para perceber-se in situ da gravidade da situaçom: o uso do galego entre as faixas de idade mais novas, que som quem têm que garantir o futuro da língua, é nulo.

Apesar da melhor perceiçom social do galego nas últimas décadas, ainda persistem prejuízos lingüísticos (juízos de valor emitidos sobre umha língua ou sobre os falantes dela com o propósito de provocar o seu rejeitamento) que é preciso desmontar, polo que compre difundir valores positivos associados ao galego.

Pretendemos construir base social para conseguir uma mudança lingüística na nossa vila, sendo conscientes de que é preciso mudar a situaçom e valoraçom do galego e d@s falantes, e que estes câmbios som graduais e parciais.

janeiro 10, 2013

Teatro de Monicreques de Almuinha polo Apalpador o passado 31/12







O Grupo de Teatro da Associaçom Cultural Almuinha no dia 31 de Dezembro de 2012 fez a estreia mundial na Feira de Artesania de Marim de "O conto do Apalpador".  Bom sucesso de público e muita participaçom.

dezembro 17, 2012

O Apalpador chega a Marim !!


Desde a A.C. Almuinha vimos convidando ao Apalpador nos últimos anos a nossa vila, e este ano nom será menos, polo que por quarto ano esta figura tradicional galega destas datas percorrerá as rúas de Marim.

O Apalpador percorrerá as rúas de Marim, acompanhado de vári@s ajudantes miúdinh@s e de músicos, o vindeiro día 31 de dezembro a partir das 17:00 horas, achegándo-se aos parques infantís, pra apalpar as barrigas dos cativos, vendo que tal comerom ao longo do ano, e repartindo caramelos.

A continuaçom visitará a Feira de Artesania, que este ano terá lugar no Parque Eguren, onde a partir das 18:00 horas organizamos umha pequena obra de títeres, e haverá modelos de cartas pra enviar-lhe ao Apalpador e debuxos pra colorear... A continuaçom participará na entrega de prémios do concurso de cartas relacionado com o Apalpador organizado por QGM. A visita rematará cums vinhos e ums pinchos, a partir das 19:00 horas, pra despedir o ano 2012.

O Apalpador, também conhecido como Apalpabarrigas ou Pandigueiro, nom é ningúm invento moderno, é um personagem mítico próprio destas datas do ano. O ámbito geográfico no que se recolhem os seus testemunhos orais é a zona da alta montanha luguesa, terras de Lóuzara, o Caurel e o Cebreiro. Porém, a presença da lenda podería abranguer Quiroga e os Ancares.

O Apalpador vive nas devesas adicándo-se a fazer carbom e caracteríza-se fisicamente polo seu grande tamanho, viste boina e traje esfarrapado e com remendos, fuma em pipa e aliménta-se com bagas salvagens e os porcos que caza no monte. Ao rematar o ano baixa da súa escura morada para ir visitar os nenos e nenas galegas e chega quando estes estám durmidos, apálpa-lhes a barriga para ver se estám fartos ou se tenhem fame. Se estám cheios di-lhes “Assi, assi esteas todo o ano” e deixa-lhes umha presa de castanhas; se pola contra estám famentos, fica calado e deixa-lhe também umha mancheia de castanhas.

Mas a nossa personagem também trae agasalhos, mas a diferença doutras figuras do nadal som fabricados por el mesmo ou reciclados, fomentando valores como a solidariedade e a xenerosidade entre os máis novos, e fuxindo do ánimo hiperconsumista que caracteriza outras personagens próprias destas datas.
 

dezembro 12, 2012

ALMUINHA APOIA A MANIFESTAÇOM DOS MARINHEIROS DE MAURITÁNIA




Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso apoio à manifestaçom convocada esta sexta-feira 14 de dezembro em Marim com o obxectivo de reclamar umha soluçom definitiva pra os marinheiros de Mauritánia. 

Como já é conhecido, desde o 31 de julho os 24 barcos conxeladores arrastreiros galegos que faenavam em augas de Mauritánia, com tripulaçons maioritariamente das comarcas do Morrraço e Vigo, virom-se forçados a abandonar o caladoiro mauritano depois de rematar o anterior acordo entre a U.E. e o pais africano. 

Desde a entrada do nosso Pais na U.E. o número de barcos que faenava em augas saharianas reduziu-se dos 250 barcos no ano 1986 até os 24 que ficavam no primeiro semestre deste ano, devido à indefensom continua por parte das distintas instituiçons deste sector que é vital pra economia da Galiza, e particularmente da nossa vila e comarca.

Desde a A.C. Almuinha sumámo-nos às reivindicaçons dos marinheiros e reclamamos o inicio de negociaçons com o obxecto de acadar um novo acordo pesqueiro que permita regresar ao trabalho aos barcos galegos em augas do país magrebí, pois por outra banda nom hai motivos que xustifiquem a expulsom do caladoiro, já que a expulsom nom se deve a motivos biológicos, posto que o caladoiro do que se bota aos nossos barcos será ocupado por barcos chineses, que venhem de acadar um acordo com Mauritánia pra faenar neste caladoiro nos vindeiros 25 anos.

Também apoiamos as medidas que estám a levar a cabo os marinheiros, como o peche no concelho de Marim, pra reclamar o cobro das ajudas pactadas. Nos últimos dias, o Instituto Social de la Marina (ISM) informou de que tam só 22 trabalhadores, sobre ums 150, vam receber as ajudas polo cesamento da actividade.

novembro 26, 2012

"Decreto do Plurilingüismo" do PP rejeitado pola Justiça


Desde a A.C. Almuinha queremos fazer pública a nossa satisfacçom ante a resoluçom emitida a passada quinta-feira, 22 de novembro, polo Tribunal Superior de Xustiza da Galiza (TSXG) em relaçom ao conhecido como Decreto do Plurilingüismo, Decreto 79/2010, aprobado pola Xunta da Galiza do PP na passada legislatura.

O TSXG considera ilegais, na sua resoluçom, 2 artigos fundamentais do mencionado Decreto imposto polo PP em contra da opiniom de todos os sindicatos, organizaçons estudantís, movementos de renovaçom pedagógica, associaçons de nais e pais da Galiza e da maioría da sociedade galega. Malia que tanto o Presidente da Xunta, Núñez Feijoó, como o Conselheiro de Cultura, Educaçom e Ordenaçom Universitária, Jesús Vázquez, procurem infravalorar a importancia da resoluçom dizindo que tam só som 2 artigos ou que representam o 5% do Decreto, é innegável que som 2 artigos fundamentais.

O primeiro dos artigos que o TSXG estima contrario a direito é o artigo 5.2, que fai referência à consulta às nais e pais no ensino infantil. O TSXG afirma que a Administraçom abdica das suas responsabilidades e que a eleiçom de lingua fica fora da "esfera de eleiçom dos pais". Graças a este artigo, o galego ficou excluido nestes anos num 96% das escolas das cidades, xustamente onde mais necesidade existe de potenciar o galego.

O outro artigo ilegal é o 12.3, que permite ao alumnado utilizar o castelám ainda que a materia seja impartida em galego, nom garantindo assi a adquisiçom da competência na lingua própria do nosso Pais.

Amais, o TSXG lembra que o galego deve ter "um trato diferenciado sobre o castelám numha proporçom razoável" pra garantir a igualdade entre as 2 linguas oficiais na Galiza, com o que reconhece que na actualidade essa igualdade nom existe.

Esta resoluçom do TSXG engáde-se ao III Informe do Conselho de Europa relativo à aplicaçom da Carta Europeia das Linguas Rexionais ou Minoritárias emitido poucos dias antes, no que a instituiçom europeia acusa à Xunta do seu incumprimento e critica a política lingüística seguida pola Xunta de Galiza, posto que entre outros incumprimentos nom garante o direito a receber um ensino em galego a quem o deseje.

Estas resoluçons nom fam senom dar-nos a raçom a quem vimos denunciando a política lingüística impulsada polo PP, contraria à normalizaçom do galego.

Desde a A.C. Almuinha consideramos dumha enorme gravidade que os responsáveis políticos que governam o nosso País sejam reprendidos por nom defender e desproteger a lingua própria da nossa terra, por instancias distintas como o TSXG ou o Conselho de Europa. Cremos que é um governo indigno, ao que lhe solicitamos a inmediata derrogaçom do mencionado Decreto e o inicio dum proceso que permita aprobar umha nova norma reguladora do uso das linguas no ensino que garanta o ensino em galego.

Tendo em conta que o Decreto nom é umha aposta do Conselheiro de Cultura, Jesús Vázquez, senom do próprio presidente da Xunta da Galiza, nom imos solicitar a dimisom do Conselheiro de Cultura. Consideramos que, por dignidade e dada a gravidade dos factos, o PP devera renunciar a formar governo e convocar novas eleiçons. A sociedade galega nom pode permitir-se o luxo de ter um Governo galegófobo que ataca a nossa lingua reduzindo-lhe espaços no ensino, desprotegendo-a, ponhendo trabas à normalizaçom e favorecendo o agravamento da situaçom da nossa lingua.

outubro 11, 2012

12 de Outubro: nada a celebrar



Esta ilustraçom demonstra o que significou o "decobrimento"
de América: "Os espanhóis tiravam aos bebés do peito das suas
nais, os colhiam polos pés e golpeavam as suas cabeças contra
as rochas... Construiam grandes longas forcas e colgavam aos
 nativos americanos ao mesmo tempo em nome de "Cristo
 Nuestro Salvador y los doze Apósoles". Depois, colocavam
  palha acarom dos corpos e os queimavam vivos"
A A.C. Almuinha manifesta, a respeito da data feriada do 12 de Outubro “Festa Nacional de Espanha” ou “Dia da Hispanidade” o seguinte:

“Festa Nacional”, denominaçom errada: Espanha nom é umha naçom se nom que é o nome de um estado onde existem quatro naçons que som o povo espanhol de cultura e língua castelhana, os Paises Catalans de língua e cultura catalã (Principado, Ilhas Baleares e o Pais Valenciano), o Pais Basco (que inclue dentro do estado espanhol as comunidades autónomas de Navarra e o Pais Basco) e Galiza que inclue a comunidade autónoma galega e os territórios adjacentes de cultura galega na comunidade de Astúries e nas províncias de Llion e Samora na comunidade de Castela-Llion.

O 12 de Outubro de 2012 cumprem-se 520 anos da chegada as costas americanas das tropas enviadas pola monarquia castelhano-aragonesa dos chamados Reis Católicos. Consideramos que esta data supujo o começo de umha trágica história para os paises de América por que provocou um etnocídio selvagem com o fim de submeter violentamente os povos americanos para poder estabelecer durante séculos a pilhagem das suas pertenças. Nessa altura Galiza veu igualmente conquistado o seu território polas tropas espanholas comandadas por Acuña e Chinchilla, massacrando o nosso povo e sustituindo as suas elites económicas e políticas no processo que se deu em chamar “Doma e Castraçom de Galiza”. Portanto também nom há nada que celebrar para o povo galego.

Hoje, em pleno século XXI as oligarquias que controlam e dirigem o estado espanhol estám mesmo a plantejar na prática uma volta ao passado recente de triste lembrança quando os desígnios das naçons peninsulares estavam baixo a bota da ditadura militar golpista de Franco. Estám a ameaçar aos povos que manifestam o seu desejo de exprimir de forma pacífica e democrática a sua vontade de se gerir a sim proprios. Estám a evitar fazer da península um território de povos livres que mudem umha situaçom de submetimento dos mais febles ao mais poderoso e de confronto contínuo à outra de convivència e cooperaçom em pé de igualdade.

A involuçom política que percuram as oligarquias do estado espanhol persegue manter os seus privilégios sobre os povos trabalhadores como Galiza. O capitalismo espanhol quer salvar a sua crise metendo a mão no peto das pessoas que menos têm e daí devém a suas políticas de liquidaçom do já precário estado do bem-estar. Submeter às e aos trabalhadores e nomeadamente, aos dos povos sem soberania como Galiza, onde temos os salários e as pensons mais baixas do estado, é a saida que acham mais doada para manter a suas taxas de ganho e fazer frente à crise financeira que as mesmas oligarquias criarom. Socializar os custos da sua crise mesmo quando os lucros rematam sempre no peto da minoria de sempre e nom revirtem na maioria. Mais umha razom para nom celebrar nada.

Neste cenário cinzento, só podemos olhar com esperança o sucesso de povos como o venezuelano e o cubano que continuam defendendo a sua independência nacional e de governos como o argentino ou o equatoriano que velam polos interesses dos seus povos respeitivos impedindo que grandes corporaçons multinacionais continuem como aves de rapina a explorar os seus recursos sem beneficiar os paises nos que assentam. Confiamos em que o nosso povo também decida quanto antes defender em justiça os interesses que lhe som próprios.