fevereiro 16, 2011

CEIA ESTE SÁBADO POLO III ANIVERSÁRIO DE ALMUINHA

Neste mês de fevereiro na A.C. Almuinha celebramos o III Aniversário da nossa associaçom. Cumprimos 3 anos de intensa actividade com o objectivo de trabalhar pola nossa língua, cultura, por umha sociedade mais justa, e todo isto desde umha perspectiva de país.


O vindeiro sábado 19 de fevereiro celebramos este terceiro aniversário com umha ceia e gostariamos de contar com a presença de todas aquelas pessoas que dum ou doutro jeito participam da vida da associaçom (sócios/as, colaboradores/as, participantes em actos e atividades...).


Por isto, queremos convidar-te à ceia, que terá lugar o sábado 19 de fevereiro às 21:30 no restaurante San Xián. O preço é de 18 euros (menu: ameixas, lagostinos, churrasco, sobremesa e chupinho) e haverá música ao vivo.


Precissamos confirmar o número de pessoas no restaurante o dia 17, polo que pedimos que no caso de assistir nos avises antes do dia 17.


Sem mais, e agardando contar com a tua presença, recebe umha aperta.

janeiro 21, 2011

27 de janeiro: é hora de reagir tod@s à greve geral

Ante a teima do governo espanhol de fazer recair o peso da recuperaçom económica sobre @s trabalhadores/as devemos manifestar o nosso total rejeitamento. Por isso apoiamos a convocatória de greve geral galega para o próximo 27 de Janeiro.
Os avanços conqueridos durante décadas de reivindicaçom e segurados num sistema relativamente estável de proteçom social estam a ser destruidos nos últimos anos.
A reforma das pensons que decretará o governo é mais um passo no desmantelamento do já precário estado do bem-estar do estado espanhol em comparaçom com a situaçom doutros paises europeus, pois o estado espanhol é o que menos gasta em pensons de Europa menos ainda que Portugal.
A iminente reforma das prestaçons para os reformados (jubilados) consiste em demorar até os 67 anos a idade mínima para se poder reformar (jubilar-se) e em ampliar o periodo de tempo utilizado
para o cálculo das pensons. Isto fazerá que o seu importe diminua consideravelmente o que agrava mais a situaçom que temos na Galiza com as pensons mais baixas do estado. Com estas medidas as pensons podem diminuir até um 25% mentres as cotizaçons empresariais à segurança social ficam reduzidas sendo subvencionadas as indemnizaçons por despedimento com dinheiro público.
Ademais vai-se a aumentar o tope para as pensons máximas e baixam o límite mínimo das pensons mais baixas com o que os ricos cobrarám mais e as pensons mínimas decrescerám.
Os informes que aconselham todas estas mudanças som realizados por economistas pagados pola grande banca e pola patronal espanhola. Assim se entende que as suas recomendaçons ao governo impliquem um grande negócio para a grande banca e os empresários. O governo espanhol pom-se assim ao ditado do capital financeiro e contra a maioria da sociedade.
É mentira que o sistema de segurança social seja inviável a meio ou longo praço pois segue a observar superávit ainda hoje com umha taxa de desemprego do 20% no conjunto do estado. Mesmo o peso das pensons em términos de PIB tem-se reduzido porque é maior o aumento relativo do PIB a respeito do acréscimo das prestaçons. Polo que nom há perigo de quebra do sistema público.
O que querem é a extensom dos sistemas privados de pensons e maior negócio para a banca fortalecendo
assim um modelo especulativo de economia onde o capital financeiro com os seus jogos criminais nos mercados bursáteis internacionais som quem de apoiar agora por conveniência a umha empresa, país ou sector que dentro de poucas horas ou dias farám cair vendendo as suas acçons ou títulos de dívida pública, para lograr um lucro rápido que nom sabe de sentimentos, de comprensom das tragédias humanas que detrás destas operaçons criminais ficam acochadas, que nom ajudam a instaurar as bases para umha economia social onde a produçom seja planificada em funçom das necessidades da sociedade e nom em funçom do lucro de só uns poucos que o possuem e o controlam tudo.
Na sua posiçom de atentar em contra d@s trabalhadores/as, a política criminal e anti-democrática do governo espanhol manelhado como um títere polos banqueiros chega a paradoxa de congelar as Pensons Públicas com a que o Estado poupou 1530 milhons de euros ao tempo que perdeu 1440 milhons de euros pola desgravaçom fiscal no IRPF das Pensons Privadas das pessoas ricas contratadas em Bancos e Aseguradoras.
Ademais advertimos que os fundos de pensons privados afinal nom garantem umha prestaçom segura pois pola sua própria natureza especulativa podem dar em quebra e provocar que a poupança (aforros) de toda umha vida d@s trabalhadores/as desapareçam como por arte de magia por umha má gestom dos fundos de pensons.
Quem aprovam estas medidas nom reformam as suas Pensons. Deputadas e Senadores com 7 anos de mandato tenhem assegurado o 80% da pensom máxima, uns 30 mil € por ano e podem-se retirar aos 60 anos. Se perdem o escano, cotizam-lhes até a jubilaçom. Por isso buscam como alimanhas entrar no circo do congresso ou o senado. Pouco lhes importa o futuro e os problemas da nossa sociedade.
E para o caso tanto tem o PSOE como o PP, lacaios da banca e da patronal, todos especuladores com os recursos da nossa sociedade.
Contra a reforma laboral e contra a reforma das pensons que atenta directamente contra as pessoas que com o nosso trabalho mantemos a sociedade é que animamos à reposta clara de unidade de todo o povo trabalhador galego e de Marim e comarca.
CONTRA O TERRORISMO DOS BANQUEIROS, DOS SEUS TÍTERES NO GOVERNO E DA PATRONAL,
GREVE GERAL NACIONAL GALEGA !!!

janeiro 13, 2011

"Capitalismo: o que é isso?" por Emir Sader

As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo, se destroem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise...

As duas referências mais importantes para a compreensão do mundo contemporâneo são o capitalismo e o imperialismo.

A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializa-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração.

Para que fosse possível, o capitalismo precisou que os meios de produção –na sua origem, basicamente a terra – e a força de trabalho, pudessem sem compradas e vendidas. Daí a luta inicial pela transformação da terra em mercadoria, livrando-a do tipo de propriedade feudal. E o fim da escravidão, para que a força de trabalho pudesse ser comprada. Foram essas condições iniciais – junto com a exploração das colônias – que constituíram o chamado processo de acumulação originaria do capitalismo, que gerou as condições que tornaram possível sua existência e sua multiplicação a partir do processo de acumulação de capital.

O capitalismo busca a produção e a comercialização de riquezas orientada pelo lucro e não pela necessidade das pessoas. Isto é, o capitalista dirige seus investimentos não conforme o que as pessoas precisam, o que falta na sociedade, mas pela busca do que dá mais lucro.

O capitalista remunera o trabalhador pelo que ele precisa para sobreviver – o mínimo indispensável à sobrevivência -, mas retira da sua força de trabalho o que ele consegue, isto é, conforme sua produtividade, que não está relacionada com o salário pago, que atende àquele critério da reprodução simples da força de trabalho, para que o trabalhador continue em condições de produzir riqueza para o capitalista. Vai se acumulando assim um montante de riquezas não remuneradas pelo capitalista ao trabalhador – que Marx chama de mais valia ou mais valor – e que vai permitindo ao capitalista acumular riquezas – sob a forma de dinheiro ou de terras ou de fábricas ou sob outra forma que lhe permite acumular cada vez mais capital -, enquanto o trabalhador – que produz todas as riquezas que existem – apenas sobrevive.

O capitalista acumula riqueza pelo que o trabalhador produz e não é remunerado. Ela vem por tanto do gasto no pagamento de salários, que traz embutida a mais valia. Mas o capitalista, para produzir riquezas, tem que investir também em outros itens, como fábricas, máquinas, tecnologia entre outros. Este gasto tende a aumentar cada vez mais proporcionalmente ao que ele gasta em salários, pelo peso que as máquinas e tecnologias vão adquirindo cada vez mais, até para poder produzir em escala cada vez mais ampla e diminuir relativamente o custo de cada produto. Assim, o capitalista ganha na massa de produtos, porque em cada mercadoria produzida há sempre proporcionalmente menos peso da força de trabalho e, por tanto, da mais valia - que é o que lhe permite acumular capital.

Por isso o capitalista está sempre buscando ampliar sua produção, para ganhar na competição, pela escala de produção e porque ganha na massa de mercadorias produzidas. Dai vem o caráter sempre expansivo do capitalismo, seu dinamismo, mobilizado pela busca incessante de lucros.

Mas essa tendência expansiva do capitalismo não é linear, porque o que é produzido precisa ser consumido para que o capitalista receba mais dinheiro e possa reinvestir uma parte, consumir outra, e dar sequencia ao processo de acumulação de capital. Porém, como remunera os trabalhadores pelo mínimo indispensável à sobrevivência, a produção tende a expandir-se mais do que a capacidade de consumo da sociedade – concentrada nas camadas mais ricas, insuficiente para dar conta do ritmo de expansão da produção.

Por isso o capitalismo tem nas crises – de superprodução ou de subconsumo, como se queira chamá-las – um mecanismo essencial. O desequilíbrio entre a oferta e a procura é a expressão, na superfície, das contradições profundas do capitalismo, da sua incapacidade de gerar demanda correspondente à expansão da oferta.

As crises revelam a essência da irracionalidade do capitalismo: porque há excesso de produção ou falta de consumo, se destroem mercadorias e empregos, se fecham empresas, agudizando os problemas. Até que o mercado “se depura”, derrotando os que competiam em piores condições – tanto empresas, como trabalhadores – e se retoma o ciclo expansivo, mesmo se de um patamar mais baixo, até que se reproduzam as contradições e se chegue a uma nova crise.

Esses mecanismos ajudam a entender o outro fenômeno central de referência no mundo contemporâneo – o imperialismo – que abordaremos em um próximo texto.

[Artigo tirado do sitio web ‘Agência Carta Maior’, do 5 de janeiro de 2010]
 
Emir Sader é Profesor da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade do Estado do Río de Janeiro (Uerj), é coordinador do Laboratorio de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de "A vingança da História".


dezembro 29, 2010

O apalpador volta polo nadal

Un ano máis, e da man da A.C. Almuinha, o apalpador percorrerá as rúas e prazas de Marín o vindeiro 31 de decembro a partir das 5 da tarde acompañado de música e caramelos para todos os nenos e nenas que se acheguen.

O Apalpador non é ningún invento desta asociación cultural senón a recuperación deste personaxe mítico do nadal galego. O ámbito xeográfico no que se recollen os seus testemuños orais é a zona da alta montaña luguesa, terras de Lóuzara, o Caurel e o Cebreiro. Porén, a presenza da lenda podería tamén abranguer Quiroga e os Ancares.

O Apalpador, apalpabarrigas ou pandigueiro nomes polos cales tamén é coñecido vive nas devesas adicado a facer carbón e caracterízase fisicamente polo seu grande tamaño, viste boina e traxe esfarrapado e con remendos, fuma en pipa e aliméntase con bagas salvaxes e os porcos que caza no monte. No nadal baixa da súa escura morada para ir visitar os nenos e nenas galegase chega cando estes están durmidos, apálpalles a barriga para ver se están fartos ou se teñen fame. Se están cheos dilles “Así, así esteas todo o ano” e deixalles unha presa de castañas, se pola contra están famentos, fica calado e deixalle tamén unha manchea de castañas.

Mais os tempos mudaron e o noso Apalpador non pode ficar atrás por iso tamén pode facer agasallos, mais a diferenza doutras figuras do nadal son fabricados por el mesmo ou reciclados doutros nenos, fomentando valores como a solidariedade e a xenerosidade entre os máis novos.


dezembro 09, 2010

Palestra Soberanía alimentar e consumo responsábel

Hoxe en día non resulta difícil atopar calquera produto, froita ou alimento doutros países en calquera tenda, froitería ou grande superficie. Isto que para algún a priori pode ser algo bo agocha unha realidade moito máis dura, a dos/as produtores/as. Sexan estes produtores locais ou foráneos ambos os dous sofren as consecuencias do Deus mercado, baixos prezos en orixe e grandes beneficios para os intermendiarios, provocando a precariedade na vida dos produtores e como consecuencia o abandono do rural.

Fronte a estas políticas mercantilistas que gobernan e tiran un grande lucro da nosa alimentación grupos de produtores están a agruparse para traballar polo que se coñece como soberanía alimentar, o dereito que teñen todos os pobos para decidir as súas políticas alimentarias. Tamén son moitos/as os/as cidadáns/ás que concienciados/as se agrupan dacordo con produtores locais para formar cooperativas de consumo responsábel.

Alén das consecuencias económicas para os produtores o cultivo intensivo e o uso de abonos químicos xunto coa plantación de produtos transxénicos están a influir de xeito grave no medio. Para coñecer máis sobre a soberanía alimentar e o consumo responsábel, este venres 10 de decembro a partir das 20h na biblioteca municipal de Marín a A.C. Almuinha organiza unha charla coloquio onde intervirán a líder histórica do Sindicato Labrego Galego, Lidia Senra, e unha persoa que forma parte da cooperativa de consumo responsábel e ecolóxico a Gradicela.

dezembro 08, 2010

Feche temporal do Centro Social Almuinha

A A.C. Almuinha comunica que o passado dia 30 de novembro fechamos definitivamente as portas no local no que durante o último ano estivemos realizando as nossas actividades. Queremos aclarar que nom é um feche definitivo, durante as últimas semanas estivemos procurando outro local, mas lamentavelmente foi-nos impossível confirma-lo, polo que durante algum tempo, que agardamos seja o mais breve possível, ficaremos sem Centro Social. Porém, continuarám a se realizar todas as actividades programadas como estava previsto em novas ubicaçons que iremos anunciando.

Agardamos comunicar o mais aginha possível a apertura do nosso novo Centro Social em Marim.

novembro 24, 2010

Estrea de "A memoria da lingua" en Marín este venres 26 ás 20h

Este venres 26 de novembro ás 20h no Centro Social Almuinha estrearase en Marín o documental “A memoria da lingua”, realizado polo grupo As Candongas do Quirombo neste ano 2010.

As Candongas do Quirombo é un colectivo informal formado pola marinense Andrea Núñez, Xandra Santos, Lara Rozados, Laura Fernández e Raquel Rei, cinco mozas galegas que se xuntan baixo este nome para levar a cabo un proxecto de creación dun documental sobre a recuperación da memoria do galego e outras actividades de acción directa en torno ao noso idioma.

A memoria da lingua é un documental composto por 20 entrevistas a persoas de diferentes idades e condicións sociais que nos aproximan á memoria histórica da lingua galega. Este traballo achega unha nova perpectiva para ollar o galego e para sacar do esquecemento a situación de represión que viviu e vive a nosa lingua. A través da historia viva das súas protagonistas esta cinta amósanos a evolución social do galego e a percepción que os/as falantes tiveron e teñen dela, aproximándonos así ao pasado máis recente do idioma e tamén á súa situación actual.


Dende a A.C. Almuinha convidamos a todos/as os/as marinenses a ver este documental e a achegarnos as súas vivencias idiomáticas persoais e as súas opinións respecto á problemática que está a vivir na actualidade.

A memoria da lingua from as candongas do quirombo on Vimeo.



novembro 19, 2010

Elnosa emite 7 vezes mais mercurio do permitido na ria. Ence-Elnosa fora da ria já!!!

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar a nossa gram preocupaçom em relaçom com a noticia aparecida nestes dias sobre os niveis de contaminaçom que soportam as comarcas próximas à zona industrial de Lourizám, tras a publicaçom do informe 'Inmisiones de mercurio en la industria clorcáustica 2006-2010' elaborado por investigadores da Universidade de Castela-A Mancha para a organizaçom ecologista “Ecoloxistas en acción”.

Nesta ocasom, é a fábrica de ELNOSA a que reclama a nossa atençom. Segundo o estudo mencionado, ELNOSA registra niveis de emissom de mercurio até 7 vezes superiores ao recomendado pola Organizaçom Mundial da Saude (OMS); mentres a OMS recomenda como límite máximo 200 nanogramos por metro cúbico de ar, este estudo detectou niveis de até 1408 nanogramos por metro cúbico de ar. Deste jeito, fica demostrado que a industria do cloro emite moito mais mercurio do que declara oficialmente, ponhendo em risco a saúde d@s vecinh@s e a qualidade do peixe que consumimos, e as quantidades de mercurio presentes no ambiente e no corpo humano seguem aumentando.

O mercurio, que se expande polo ar, auga ou solo, e pode percorrer grandes distancias chegando a lugares bastante afastados do lugar da emisom, provoca efeitos gravísimos sobre a saúde das pessoas, demostrado em diferentes estudos médicos, já que estamos a falar de um neurotóxico que pode afectar à formaçom do cerebro: trastornos neurológicos e de comportamento como tremores, labilidade emocional, perda de memória, trocos no sistema neuromuscular, dores de cabeça, problemas renais e de tiroides, e a exposiçom é moi preocupante durante o embarazo ou a lactáncia. Amais disto, pode provocar danos no sistema cardiovascular e por se nom fosse suficiente, os compostos do mercurio podem ser cancerígenos.

Esta alarmante situaçom é consequência da utilizaçom por ELNOSA de tecnologia obsoleta (tecnologia de celdas de mercurio), que data do século XIX, existindo na actualidade tecnologia moito mais limpa (processo de membrana) que elimiraria a contaminaçom emitida por este motivo, e que consume um 30% menos de energia. Por que ELNOSA nom substitúe esta tecnologia? Por um único motivo, o obxectivo de ELNOSA, como o de qualquer outra empresa privada, é a obtençom do máximo beneficio posível, e a substituiçom desta tecnologia por outra mais limpa supom ums custes que nom estám dispostos a asumir porque os beneficios seriam menores, e mais tendo em conta que a permanência do complexo industrial de Lourizám tem os dias contados em Lourizám. Estamos ante um exemplo mais de como o capital prioriza o lucro dumhas quantas pessoas (gestores e directivos da empresa) sobre a saúde da decenas de milheiros de pessoas que vivimos perto de Lourizám.

Mas se a prioridade da procura do lucro sobre a saúde da populaçom por parte de umha empresa é intolerável, que podemos dizer da postura dos nossos responsáveis políticos, que supostamente som eligid@s para defender o interesse geral? O Estado espanhol nom está a fazer nada para conseguir eliminar a contaminaçom emitida por causa do mercurio, e a Xunta menos ainda. As instituiçons político-administrativas (tanto galegas como espanholas) som instrumentos do capital, continuamente dam mostras de que prefirem beneficiar aos grandes intereses económicos que as necesidades da populaçom (tendo exemplos de sobra precisamente nestes tempos de crise onde som reduzidos os salários, as prestaçons, os serviços sociais…, mentres as grandes rentas, intocáveis, continuam livres de qualquer control, com os seus insultantes beneficios).

Por todo isto, esigimos-lhe à Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestructuras da Xunta de Galicia umha intervençom urgente, que deixe de dar escusas como que nos controis que fai a Xunta nom se inclúem os niveis de mercurio, que inclua a mediçom de mercurio nestes controis, e que ponha os intereses da maioria da populaçom por diante dos beneficios de ELNOSA.

Continuamos afirmando que é intolerável e inadmisível a permanência do complexo industrial ENCE-ELNOSA por mais tempo na sua ubicaçom actual. A saúde e o beneficio da maioria da populaçom tem que estar por riba do lucro dos gestores e directivos desta e de qualquer outra empresa, polo que esigimos a retirada inmediata do complexo ENCE-ELNOSA da nossa ria e que se obrigue a ELNOSA a limpar o solo e as augas que contaminassem (para o qual hai que fazer um control sobre a sua actividade e emisons).

novembro 18, 2010

Solidariedade co povo saaraui

Perante os últimos acontecimentos ocorridos na Saara a A.C. Almuinha quer solidarizar-se co povo saaraui e reclama da comunidade internacional e do estado espanhol que deixen de fazer a vista gorda, 35 anos já bastam, e exijam do governo marroquino o cese de toda violência contra o povo saaraui e o cumprimento das resoluçons da ONU permitindo ao Saara decidir o seu futuro livremente, mediante o referendum de autodeterminaçom. A A.C. Almuinha dedica este fim de semana ao conflito saaraui projectando um documentário que está dividido en três capítulos, pondo os dous primeiros a sexta feira (venres) 19 a partir das 20h e o terceiro capítulo o sábado 20 às 20h no centro social Almuinha situado na rua Ezequiel Massoni nº 63.

Manifestaçom a prol dumha sanidade 100% pública

A A.C. Almuinha manifesta o seu apoio à manifestaçom convocada pola Plataforma Sos Sanidade Pública para este próximo Domingo dia 21 de Novembro a partires das 12,00 h que sairá desde a Alameda de Compostela assim como fazer um chamamento à sociedade marinense para que que participe masivamente na mesma. Tam só com a mobilizaçom social se poderám parar os planos do governo galego para privatizar um serviço básico e necessário como é a sanidade.
O objectivo de maximizar o lucro que impera na empresa privada vai entrar em conflito com a qualidade dos serviços públicos básicos fornecidos, situaçom percebida só polos trabalhadores da sanidade e sem que o cidadao seja consciente. À consequência da precarizaçom destes serviços em funçom do lucro obteudo é que a esperança de vida nos países desenvolvidos capitalistas está em funçom da classe social à que se pertence porquanto os sectores sociais mais pudentes que som umha minoria podem compensar o pior serviço público concorrendo como clientes no mercado da sanidade privada cujos custes som proibitivos para a maioria social da Galiza.
Nos paises onde o sistema de financiamento é público e a provissom de serviços pode ser pública ou privada existe pressom por parte dos partidos neoliberais para que o sector público contrate mais com as empresas sanitárias privadas. Como acontece a nível galego com os chamados concertos, todo um negócio para os donos das clínicas e hospitais privados que na maioria dos casos têm relaçom directa com o poder político que aprova esses acordos. O poder político é um reflexo do económico.
Multitude de estudos demonstram que os centros privados som muito mais caros que os públicos sem que a sua eficiência seja melhor. Estes custes maiores som devidos aos maiores salários dos directivos e gastos de administraçom mentres os gastos em persoal sanitário som menores, consequencia de escatimar persoal em áreas que afectam à qualidade dos serviços, tais como serviços de enfermaría e tecnologia médica. A mortalidade nos centros privados é maior que nos públicos.
Contudo o sucesso destes centros privados depende do seu subfinanciamento com recursos extraidos á sanidade pública.
A actual situaçom de POVISA ante a apresentaçom imediata de um Expediente de Regulamento do Emprego que afectaria a mais de 1.000 empregadas/os como um movimento táctico de posicionamento empresarial e da Junta ante a situaçom que se abre com o novo hospital de Vigo; a participaçom de consórcios privados no financiamento da construçom e gestom deste hospital e o novo de Ponte Vedra polo que percebirám um canon pagado polo SERGAS durante 20 anos tras o que o custo estimado dos hospitais se estima em 6 vezes mais caro que de se empregar financiamento público e tras dito periodo haverá que enfrontar a obsolescência dessas infraestruturas e equipamentos; e o empioramento geralizado da qualidade dos serviços em todo o sistema público som paradigmáticos da política sanitária implementada polo governo do P.P. desde a Junta da Galiza.
O caso de Montecelo é especialmente gravoso para o sistema sanitário galego. Em lugar de aproveitar o investido para a sua ampliaçom e contando com as suas maiores possibilidades de alargamentos futuros permitidos polo PGOM, tem-se paralisado para centrar-se no novo hospital, empiorando a demora na atençom médica ao doente.
Convén lembrar também polo interesse que tem para tod@s @s marinenses, que o novo centro de saúde de Marim está projectado empregando o mesmo sistema que construçom dos novos hospitais de Vigo e Ponte Vedra, é dizer, dando entrada ao capital privado na sua construçom e gestom, multiplicando os custos e empiorando a qualidade dos serviços prestados.
O domingo tod@s a Compostela a Manifestar-se!!!

novembro 11, 2010

Contra as agressons medio ambientais ao monte em Marim

COLECTIVOS A PROL DA CONSERVACIÓN DO MONTE PORNEDO DENUNCIAN AS AGRESIÓNS QUE SOFRE ESTE ESPAZO NATURAL E ARQUEOLÓXICO

Diversos colectivos veciñais e sociais de Marín, como Defende o Monte Pituco (Pornedo), a Asociación de Veciños de San Xulián, a Asociación Cultural Almuinha, o Colectivo Nacionalista de Marín, e a comisión técnica do proxecto de creación do Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños, alertan ás Administracións local e autonómica das agresións que vén sufrindo este contorno onde abundan gravados rupestres, elementos etnográficos e miradoiros naturais.
Recentemente localizouse no Alto do Pornedo un vehículo totalmente calcinado; trátase dun turismo que foi sustraído en Vigo, segundo averiguou a Policía Nacional de Marín.
Os autores do roubo prendéronlle lume ao coche nunha explanada situada a escasos metros do complexo rupestre de Pornedo, catalogado como Ben de Interese Cultural co código GA36026015. Estes colectivos consideran que os restos deste vehículo representan un perigo para o medio ambiente, polo que se dirixiron por escrito ao Servizo de Protección da Natureza da Garda Civil, á Concellería de Medio Ambiente de Marín, á Axencia de Protección da Legalidade Urbanística e á Dirección Xeral de Patrimonio Cultural da Xunta, así como á Comunidade de Montes de San Xulián, para informar deste feito delictivo e ante a preocupación pola necesidade de retirar a estrutura do coche e os demais elementos que foron destruidos polas lapas.

Os restos deste vehículo tamén representan un risco para a saúde e a seguridade das persoas que acoden ao monte nunha época, en pleno outono, especialmente propicia: afeccionados á micoloxía que percorren esta zona recolectando cogomelos, cazadores cos seus cans, e cidadanía en xeral que se despraza a este enclave para visitar os seus restos arqueolóxicos, os seus elementos etnográficos e para recrearse nos miradoiros naturais que ofrece o Monte Pornedo.
Outro motivo de queixa vai dirixido á acción dos pilotos de quads e motos que se desprazan ao Monte Pornedo para realizar prácticas de condución que están a provocar o deterioro desta zona e da súa orografía. O paso constante das rodas altera progresivamente a consistencia do chan, impide o crecemento da vexetación e, coa chuvia, provoca que se formen lameiras de considerables dimensións que rebordan monte abaixo. Sendo unha actividade irregular nun espazo de propiedade comunal, estes colectivos instan aos organismos competentes a intensificar a vixiancia para disuadir os pilotos que adoitan exercitarse neste lugar, desoindo a
veciñanza que os insta a respectar este contorno.

Fronte á indiferenza das entidades responsables da súa conservación, Defende o Monte Pituco (Pornedo), a Asociación de Veciños de San Xulián, Almuinha, o Colectivo Nacionalista de Marín e a comisión do Espazo Sete Camiños comprométense a velar polos valores ambientais e culturais deste enclave marinense, rexeitando e denunciando calquera acción de deterioro ou agresión: dende os efectos do botellón que emporcan con frascos e lixo o lugar, ata os verquidos incontrolados de cascallos, pasando polo grave extremo da queima ou abandono de enseres, e a práctica motorística nas ladeiras do monte.


novembro 01, 2010

Repúblicas de homes libres: na procura dos Lordomani. Manuel Gago no C.S. Almuinha

A presenza dos normandos na Galiza ten xenerado centos de páxinas. Feitos, lendas e suposicións mestúranse entre si, e non é doado desbrozar. A relación de contactos cos normandos é longa, dilatada no tempo e desde logo intensa en sangue e ferro. Os homes do norte tocaron Galicia en catro vagas, algunhas veces deberon ser expedicións curtas de pillaxe e abastecemento no camiño cara as ricas cidades mediterráneas, e outras veces a cousa foi moito máis seria. Houbo unha política ao redor dos viquingos, unha política complexa que se traduciu en movementos bélicos, en políticas de defensa e en movementos de poboación.
Para falar dos viquingos, dos que se opuxeron a eles, dos que colaboraron con eles e das trazas que deles puideron quedar na Galiza este venres 5 de novembro ás 20:30 impartirá unha conferencia no centro social Almuinha, rúa Ezequiel Massoni nº 63, o xornalista e profesor da USC, Manuel Gago.
Manuel Gago é licenciado en CC. da Información pola Universidade de Santiago de Compostela. Na actualidade, é director de culturagalega.org, o portal de divulgación cultural do Consello da Cultura Galega e profesor asociado na Facultade de CC. da Comunicación da Universidade de Santiago de Compostela, formando aos novos xornalistas na especialidade de ciberxornalismo. Gago é autor de varios libros sobre xornalismo electrónico e arquitectura da información en Internet. Os últimos son Sistemas Digitales de Información (Pearson Prentice Hall, 2006) e Diseño Periodístico en Internet (UPV, 2007). É membro do Grupo de investigación en Novos Medios da USC, onde experimenta con prototipos de novos medios. O seu blogue persoal, Capítulo 0 (wwww.manuelgago.org/blog/) fundado en 2004, é o máis antigo en activo escrito en lingua galega.

outubro 29, 2010

Presentación do Espazo Natural e Arqueolóxixo dos Sete Camiños

Este venres 29 de outubro ás 20:30 terá lugar a última das sesións das Xornadas audiovisuais sobre patrimonio que se viñeron desenvolvendo durante todo o mes de outubro no centro social Almuinha, rúa Ezequiel Massoni nº 63 baixo.

Durante todas as xornadas a través de distintos documentais os/as asistentes puideron comprobar a grande variedade e riqueza do noso patrimonio natural, arqueolóxico, etnográfico e inmaterial e a importancia de que este continue vivo para o desfrute de vindeiras xeracións.

Para este último día a A.C. Almuinha deixou a presentación en Marín do proxecto do Espazo Natural e Arqueolóxico dos Sete Camiños, un proxecto ideado polo arqueólogo Lukas Santiago e apoiado por máis de vinte colectivos entre os que se atopa a A.C. Almuinha. O espazo alén da súa riqueza paisaxística e natural conta cunha grande variedade de elementos arqueolóxicos: o Complexo rupestre do Pornedo, o Complexo rupestre do Piñeiral de Caeiro, os Petroglifos dos Sete Camiños, o Complexo rupestre do Regato dos Buratos/Outeiro da Mina, os Petroglifos da Cachada do Vello, os Petroglifos de Pumariño, o Abrigo rochoso da Campá, , as Mámoas de Chan da Lagoa nº1 e 2 e a Mámoa de Catadoiro.

Para esta presentación do proxecto do Espazo Natural e Arqueolóxico do Sete Camiños, contarase coa presenza dos membros da Comisión Técnica que está a traballar na súa posta en marcha, que explicarán as razóns que xustifican este proxecto e os distintos elementos que o compoñen, e cunha proxección en primicia: o pase previo do documental: "Sete Camiños, encrucilada do tempo".

outubro 20, 2010

"O Monte do Seixo, a montanha mágica"


A Associaçom Cultural Almuinha de Marim convida a todas e todos, vizinhos/as de Marim e comarca a assistir a um novo acto das jornadas audiovisuais adicadas ao conhecimento, conservaçom, recuperaçom e posta em valor do nosso património natural, etnográfico e arqueológico.

Esta semana temos programado a projecçom de um documentário titulado "O monte do Seixo: a montaña máxica" realizado polo Grupo de estudos etnográficos Serpe Bichoca. Intervirám Rafael Quintía, Joao Bietes e Calros Solla que ademais apresentarám o 1º número da revista Fol de Veleno. Calros Solla é também autor de duas obras sobre este monte: "Reivindicación da Montaña Máxica" de 2007, e a reediçom ampliada e melhorada "Monte do Seixo. O santuário perdido dos Celtas" de 2008, nos que se basea o audiovisual.

Com duraçom de 125 minutos o documentário acerca-nos o patrimonio natural, material e inmaterial do monte do Seixo, em Terra de Montes, onde convergem os concelhos de Cerdedo, Cotobade e Forcarei e mais do de Beariz. Localiza-se na Serra do Cando e O Outeiro do Coto (1.015 metros de altitude) é un mirador privilegiado sobre as Rías Baixas.


O traballo audiovisual fai un repaso das trinta estacións míticas do monte e as súas riquezas patrimoniais: mámoas, petroglifos, gravados de termo, a «ara solis» da Cruz do Seixo, Portalém, a Porta do Outro Mundo, a importante perafita do Marco do Vento; os milhadoiros da Fonte da Urce e Onde Morreu o Home; as rodeiras do Campo Juncal, a neveira de Cimadevila; O Castro Grande, olimpo da mitología popular, e a Laxa Mosqueira, penedo de fertilidade.No monte do Seixo seguem-se a celebrar na actualidade romarias que constituem a cristianizaçom de antigos ritos paganos.

Serpe Bichoca reclama a conservaçom do monte e a sua potencialidade como parque temático da mitología galaica.

No audiovisual colaborarom informantes, actores afeiçoados, arqueólogos e historiadores, e pretende ser também umha homenagem aos narradores orais, aos maiores das aldeias da contorna do monte que transmitirom a súa sabedoría, herdada dos seus devanceiros.

Na banda sonora do filme participa a agrupación O Chichisos. Destaca o trabalho de animaçom de Joao Bieites e as estampas de seres míticos do Seixo elaborados por Francisco Sutil e Mónica García.

O acto terá lugar o próximo venres 22, sexta-feira, no Centro Social Almuinha da rua Ezequiel Massoni, número 63 a partires das 20,30 horas.

outubro 01, 2010

Outubro: Xornadas audiovisuais sobre patrimonio

Para este mes de outubro a A.C. Almuinha organiza unhas xornadas audiovisuais sobre patrimonio. Nestas xornadas proxectaranse unha serie de documentais cunha posterior conferencia sobre o patrimonio arqueolóxico, natural e etnográfico.
Con estas xornadas a A.C. Almuinha pretende dar a coñecer o amplo, variado e rico patrimonio que posuimos os galegos e galegas e que polo escaso valor que lle atribuimos provocado polo descoñecemento do mesmo está en perigo polo urbanismo máis salvaxe e os intereses privados. Así durante anos fomos testemuñas da destrución de numeroso patrimonio arqueolóxico e natural por culpa de polígonos industriais, autovías, parques eólicos, encoros...
Mais tamén hai un patrimonio que a pesares de non ser físico é tan ou máis importante ca este posto que forma parte da xeito de ser do pobo galego, fala, lendas, tradicións, costumes...que tamén se están a perder a causa da globalización uniformizadora.

A programación durará todo o mes de outubro e consta das seguintes xornadas:

  • venres 1 ás 20:30 xornada adicada ao PATRIMONIO INMATERIAL que inclúe a proxección de "Galeg@s universais. Historias do mar" e posterior debate co arqueólogo e director do documental Lukas Santiago.
  • venres 8 ás 20:30 xornada adicada ao PATRIMONIO NATURAL ( Río dos Gafos, patrimonio recuperado) que inclúe a proxección de "A Loita pola luz no Río dos Gafos" e posterior conferencia a cargo do presidente da asociación Vaipolorío, Gonzalo Sancho.
  • venres 15 ás 20:30 xornada adicada ao PATRIMONIO ARQUEOLÓXICO que inclúe a proxección do documental " O´Neixón: Historia viva dun castro" e posterior debate co arqueólogo e director do documental Lukas Santiago.
  • venres 22 ás 20:30 xornada adicada ao PATRIMONIO ETNOGRÁFICO que inclúe a proxección do documental "O Monte do Seixo: A montaña máxica" e posterior conferencia dos membros do Grupo Etnográfico Serpe Bichoca, directores do documental, Calros Solla, João Bieitez e Rafael Quintía.
  • venres 29 ás 20:30 xornada adicada ao PATRIMONIO MARINENSE que inclúe a presentación do Espazo natural e arqueolóxico dos Sete Camiños, coa estrea dunha pequena presentación do proxecto e posterior debate a cargo dos membros da comisión xestora do proxecto.

setembro 08, 2010

Setembro, xornadas a prol da folga


A crise económica que estamos a vivir está a ser aproveitada polo capital e os seus acólitos, partidos liberais e disque socialistas, para lanzar unha brutal ofensiva contra os dereitos laborais e sociais conquistados durante anos de loita da clase traballadora.

Na A.C. Almuinha consideramos que existen suficientes motivos para apoiar a mobilización da clase traballadora para parar este ataque do capital que fai repercutir as consecuencias da crise do capital financeiro internacional e de sectores como a construción, sector do automóbil, etc, sobre os traballadores en forma de reformas laborais que precarizan todavía máis a situación laboral dos empregados e animan ao despedimento; recortes nos salarios dos empregados públicos, conxelación das pensións, precarización e privatización dos servizos públicos como a sanidade e a educación, axudas ao sector privado a cargo do diñeiro público.

Mais a ofensiva do capital non rematará se non lle poñemos freo con esta reforma laboral, cernese sobre a clase traballadora medidas como a reforma do sistema de pensións, o aumento da idade de xubilación e incremento de número de anos cotizados para ter dereito á mesma, o copago da sanidade e posterior privatización e moito máis.

A folga xeral convocada para o 29 de setembro non pode ser o fracaso que desexan os sindicatos do capital, CCOO e UXT, ten que ser un primeiro paso para recuperar os nosos dereitos, un primeiro paso para recuperar a nosa dignidade como clase traballadora. É por isto que a A.C. Almuinha quere pór unha pequena pedra na construción do camiño da dignidade e organiza unhas xornadas que durarán todo o mes e que consistirán na proxección de documentais e filmes e nunhas charlas dirixidas a animar e a concienciar á clase traballadora da necesidade dunha verdadeira folga.