setembro 30, 2011
A A.C. Almuinha envía suxerencias ao Documento de Inicio do Procedemento de Avaliación de Impacto Ambiental do parque eólico de Pedras Negras
setembro 20, 2011
Aberto de bilharda este sábado 24 de setembro

Este sábado 24 de setembro a A.C. Almuinha, a A.C. Ronsel e o Concelho de Marim organizamos um Aberto de Bilharda de Pretempada que terá lugar a partir das 17:00 horas na pista que hai na Barriada Virgem do Carme (Suboficiais). A inscriçom será a partir das 16:30 horas (de balde), e será o último Aberto de Pretempada antes do começo da Liga Nacional de Bilharda (LNB-Sur) que terá lugar o vindeiro sábado 1 de outubro.
Desde a A.C. Almuinha, continuamos outro ano mais com a promoçom deste jogo tradicional galego, polo que queremos animar a todas aquelas pessoas que o desejem a vir jogar, sendo a inscriçom de balde, e aberta a todas as idades.
Por outra banda, aproveitando este evento, a A.C. Almuinha vai dar começo a umha série de jornadas gastronómicas, que terám lugar ao longo de todo o ano. Nesta ocasom, o menú será churrasco, ainda que também haverá menú vegetariano, sendo precisso anotar-se previamente no correio da associaçom ou por telefone (666 14 52 09). O jantar terá lugar no C.S. Almuinha o sábado 24 de setembro a partir das 14:00.
setembro 14, 2011
Almuinha apoia a manifestaçom desta sexta feira 16 em contra do recurte do serviço de ambulancias
Consideramos que este recurte nom é um facto ailhado. Nos últimos meses estamos a ver como continuamente os direitos da inmensa maioria da populaçom som atacados baixo a xustificaçom da actual crise do sistema capitalista. Por todas partes se nos repite, umha e outra vez, a necesidade de seguir o gram principio do momento, que é a austeridade, mentres o gram capital continua recebendo ajudas e beneficios do poder político, garantindo assi os seus grandes lucros, lonje de qualquer tipo de austeridade. Austeridade e sacrificios para a maioria da populaçom (que nom criou a crise actual) e ajudas e beneficios para ums poucos (entre outros, para @s responsáveis da crise actual).
Pouco importa que seja o governo espanhol ou o galego, que seja o PP ou o PSOE, já que ambos partidos hai moito tempo que venhem demostrando que estám ao serviço dos intereses dos grandes empresários e do gram capital contra os da inmensa maioria da populaçom, governando para o mercado e nom para a cidadania. O governo espanhol (PSOE) já nos amosou um bo feixe de casos a este respeito nos últimos tempos (reforma laboral, reforma das pensons, reforma da negociaçom colectiva, eliminaçom de ajudas sociais...) mentres o governo galego (PP) nom fica atrás e leva um par de anos aplicando o seu "plam de austeridade" e presumindo de que vamos à vangarda do estado espanhol neste senso; plam de austeridade que nom significa outra cousa senom a perda de direitos da maioria da populaçom (sanidade, ensino, protecçom da lingua, políticas sociais...).
É neste contexto que temos que ver esta nova medida, e nom como um facto ailhado, mais ou menos acertado dum político concreto. É o resultado da aplicaçom estricta das políticas neoliberais levadas a cabo tanto por PP como por PSOE, partidos que governam para satisfazer os mercados, mentres para satisfazer à cidadania empregam a demagogia e a mentira.
Nestas últimas semanas estamos a ver como o governo galego está a "reorganizar" serviços públicos como o ensino e a sanidade para, supostamente, garantir a sua viabilidade no futuro. Baixo este eufemismo ("reorganizar") atópa-se umha política destinada ao desmantelamento dos serviços públicos, que persegue a entrega dos mesmos ao sector privado, ainda que seja passo a passo, e com certa discreçom, já que a entrega inmediata e descarada seria imposível pola presom popular.
No referente à sanidade, em Marim temos várias questons importantes. Por umha banda, assistimos ao recurte do serviço de ambuláncias, serviço necesário para a nossa vila, como se desprende dos dados obxectivos dos serviços feitos pola ambuláncia. A eliminaçom deste serviço vai provocar, contra o que afirmam desde a o governo galego, umha merma na qualidade do serviço, posto que ao vir de fora de Marim a ambulancia tardará mais tempo em chegar ao lugar requirido e aumenta a ratio de ambuláncia por populaçom. Por outra banda, temos também na agenda o futuro Centro de Saúde de Marim e o novo Hospital de Ponte Vedra, projectos que vam na linha da privatizaçom da sanidade.
A cidadania nom pode ficar impasível ante este novo ataque frontal,e nom será o último, contra os direitos acadados tras décadas de loita, neste caso contra a sanidade, polo que consideramos imprescindível umha resposta contundente e masiva d@s marinenses nesta sexta-feira, que amose o rejeitamento popular ante estas medidas.
agosto 26, 2011
agosto 24, 2011
CONTRA OS RECURTES NO SERVIÇO DO 061
agosto 09, 2011
Contra as touradas espanholas a manifestar-se este sábado 13 !!!
Recolhemos o manifestado pola Coordenadora Antitouradas de Ponte Vedra:
"Por cuarto ano consecutivo vai ter lugar a xa tradicional manifestación antitouradas, que baixo o lema “Touradas fóra de Pontevedra” e froito da dinámica asemblear e unitaria iniciada no ano anterior levará ás rúas da cidade a oposición á barbárie taurina e a demanda da abolición da tauromaquia. Será o sábado 13 de Agosto ás 20h con saída e remate na praza da Peregrina.
As touradas están baseadas na tortura, a dor e o ensañamento do touro. Transmiten valores negativos, como o uso inxustificado da violencia, o desprezo cara os dereitos dos animais, o goce coa tortura e o maltrato animal. Segundo a Declaración Universal dos Dereitos dos Animais, artigo 11:”todo acto que implique a morte dun animal sen necesidade é un biocidio”.
As tradicións deben funcionar como soporte do que nos define, mais tamén do que esperamos do futuro. Aquelas que están sustentadas na violencia e no aniquilamento non fan máis que perpetuar comportamentos que deben ser rexeitados da sociedade.
Ademais, para os galegos e galegas, as touradas non teñen nada que ver coa nosa historia nen coa nosa cultura, chea de tradicións populares que esmorecen e que sí son dignas de recuperación.
As temporadas taurinas, as escolas e as gandarías son financiadas con diñeiro público que tamén pagamos as galegas e os galegos, que somos os que menos interese temos nas touradas en todo o Estado.
Segundo diversas enquisas, o 90% consideramos que a tortura dos animais como diversión debe ser suprimida, e a inmensa maioría da poboación nunca asistimos nen asistiremos a unha corrida de touros.
Eliminar as touradas non é unha utopía, como demostran os casos de Catalunya e de Canarias.
Por todo isto demandamos:
1. O cese inmediato de axudas encobertas ás touradas por parte de todas as Institucións Públicas, nomeadamente a Deputación de Pontevedra, principal soporte público na nosa cidade.
2. Que o Parlamento de Galiza modifique a Lei 1/1993 de Protección de Animais Domésticos ou Salvaxes en Cautividade, que exclúe no seu artigo 5º as touradas, para que prohíba estas actividades.
3. O cese de uso de espazos públicos para a promoción das touradas, así como a supresión dos programas das festas editados polo noso Concello.
4 A Declaración de Pontevedra como “Cidade Antitouradas e amiga dos animais”
5. A reconversión da Praza de Touros nun Coliseu para espectáculos culturais e concertos."
julho 29, 2011
Homenagem a Xan Montenegro
![]() |
Cartaz do acto de homenagem a Xan Montenegro |
Hoje, sexta feira (venres) dia 29 de Julho terá lugar umha homennagem a Xan Montenegro, nacionalista galego de Marim, que ademais da sua actividade em prol da nossa cultura e a sua actividade política nacionalista tem particiapado e colaborado en numerosas actividades da nossa associaçom nos mais de três anos que levamos de andaina.
Queremos manifestar o nosso pesar polo seu falecimento e a nossa grata lembrança desta pessoa boa e generosa, que som as que fam que ainda conservemos a esperança de umha Galiza melhor.
Convidamos a todas e todos a participardes do acto que terá lugar esta tarde na Granja de Briz.
julho 24, 2011
Crónica da romaría polo Día da Patria
julho 22, 2011
Manifesto conjunto da A.C. Almuinha e a Revira polo Dia da Pátria
MANIFESTO POLO DIA DA PÁTRIA 2011
As associaçons culturais abaixo assinantes desejamos fazer pública a nossa posiçom sobre a situaçom da Galiza na altura de um novo Dia da Pátria.
Mais um ano a Galiza segue a ver negados os seus direitos colectivos como povo, como naçom e isto impossibilita também que as galegas e galegos podamos exercer plenamente os nossos direitos como cidadàs e cidadaos de um pais livre e democrático.
É absolutamente imprescindível para garartirmos um futuro viável a consecuçom do respeito ao nosso direito à autodeterminaçom nacional. O respeito à capacidade de decissom do Povo Galego para que poda reger os seus destinos sem ingeréncias estrangeiras.
A nossa liberdade nacional será a condiçom sine qua non poderemos defender os nossos interesses como povo e como trabalhadoras/es. Ante a involuiçom social, que a oligarquia espanhola e os seus esbirros galegos, como agentes do terrorífico neoliberalismo imperialista global, que provoca a perda dos direitos sociais conqueridos com muitos esforços no último século, o desartelhamento dos serviços públicos essenciais e o freio às reivindicaçons das naçons sem estado, só podemos agir de jeito eficaz na percura da nossa soberania nacional. Outros vieiros que percuram a reforma do Estado espanhol e o aperfeiçoamento do modelo estatutário para o nosso Pais têm fracassado rotundamente.
A teima no estatutismo é um grave erro. O estatuto de autonomia nom resolveu os nossos problemas durante as suas três décadas de vigência. Desde o século XV, o “estado espanhol” experimentou diversos modelos políticos e transformaçons, mas baixo nenhum desses regimes lhe foi permitido a Galiza optar polo exercício da sua liberdade.
O estatuto de autonomia nom nos serve. Nem o vigorante nem o que poda emanar de umha reforma pactuada entre forças alheias á Galiza. É um engado, um querer postergar o inevitável: que a cada povo lhe corresponde poder exercitar a sua soberania nacional.
Denunciamos também as políticas contra a economía, o meio ambiente e a cultura e contra a classe trabalhdora da Galiza que perpetram os governos da Junta de Galiza e o governo espanhol.
Ademais nom queremos esquecer neste 25J ao Povo irmao de Portugal e outros como a Grécia, Irlanda, etc que estám a atravessar por umha muito crítica situaçom económica e social a causa dos extertores de um poder económico que, ante a grave crise financeira no próprio cerne do sistema capitalista, opta por esmagar aos mais febles para ver de sobreviver, chuchando os poucos recursos que lhe quedam aos trabalhadores/as e aos povos mais pobres. Solidarizamo-nos assimesmo com às naçons sem estado como o Saara, Palastina, Kurdistam, Euskal Herria, Paises Catalans, Bretanha, Escócia, Gales, Córsega, etc, que ademais da nossa percuram a sua liberdade.
Convidamos a todas e todos os que sintem no seu coraçom a Galiza a participar no actos convocados por parte das distintas associaçons e organizaçons nesta data de festa e reivindicaçom.
A. C. REVIRA DE PONTE VEDRA – A. C. ALMUINHA DE MARIM
julho 20, 2011
Programación para a IV romaría día da patria o sábado 23

julho 15, 2011
Fóra monarquía e exercito español da Galiza
A A.C. Almuinha quere facer público o seu rexeitamento á visita de calquera dos membros da familia real española o vindeiro sábado 16 á Escola Naval Militar de Marín para o acto da entrega de despachos aos guardamarinas coñecidos popularmente en Marín como capullos.
Rexeitamos esta visita e a institución que representa a monarquía por nos parecer unha figura a do rei máis propia de séculos pasados que dunha democracia do século XXI que se autodenomine como tal mais tendo en conta a historia recente. Unha persoa que saltou ao seu pai na liña de sucesión ao trono, que foi educado por un fascista coma Franco, que xurou os principios do movemento e vai polo mundo dicíndolle a presidentes democraticamente elexidos que calen a boca non nos parece a persoa máis acaida para exercer a xefatura de ningún estado. Estado ademais coma o español que nega o dereito dos pobos que o integran, entre eles o galego, o dereito democrático máis básico de calquera pobo a decidir libremente o seu futuro.
Rexeitamos á figura do rei ademais de polos motivos ideolóxicos máis evidentes e repetidos en contra desta e de calquera outra monarquía tamén por motivos económicos porque nun momento de crise como o actual consideramos unha indecencia manter a unha persoa non elexida por ninguén e a toda a súa familia co noso suor simplesmente por levar un apelido ao nacer.
Parécenos unha burla e indignante que os ingresos medios no ano 2009 (últimos datos coñecidos) dunha familia galega foran de 24.120€ (2010€ por mes) e que cada vez haxa máis familias en risco de pobreza mentres unha familia, a dos Borbóns, recibira no mesmo ano 2009 e no 2010 8,896.920€ e que a pesares da profunda crise e recortes sociais e laborais que está a sofrer toda a cidadanía neste 2011 recibiran este ano 8,434,280€ e cos gastos como conservación dos seus palacios, parque móbil e viaxes entre outros pagados cos nosos impostos.
A A.C. Almuinha é tamén unha asociación contraria ao militarismo declarándose pacifista e é por iso que rexeita a existencia de exercitos e xa que logo tamén a presenza por máis tempo da escola naval militar en Marín por ser un centro de entrenamento e instrución onde se prepara aos futuros mandos da armada española para ocupar e expoliar os recursos doutras nacións ademais de asegurar a integridade do estado español tal como di o artigo 8 da constitución española.
Tal como propúñamos no decálogo de propostas presentado en marzo aos distintos partidos que se presentaban ás eleccións municipais volvemos reiterar a nosa petición de que se comecen a dar pasos por parte do noso concello para o desmantelamento deste recinto militar que ocupa un amplo espazo do noso concello e que debería pasar a ser propiedade do pobo. Así como amosamos tamén o noso apoio aos veciños e veciñas de Salcedo que neste mes teñen comezado un xuízo en contra da base militar de Figueirido por usurpación dos terreos da comunidade de montes de Salcedo. Lembremos ademais que a propia base ao construír unha aldea afgana para adestrar combates e formas de destrución en Afganistán tamén destruiu a mámoa de Louredo catalogada por patrimonio.
julho 10, 2011
23 de xullo IV Romaría Día da Patria

O vindeiro 23 de xullo, por cuarto ano consecutivo desde o seu nacemento, a A.C. Almuinha conxuntamente coa asociación a Revira de Pontevedra organizan unha serie de actividades para celebrar de xeito anticipado o Día da Patria Galega.
Un ano máis coa colaboración do grupo cultural o Ronsel os e as asistentes poderán disfrutar dun paseo pola ría nas embarcacións tradionais coas que conta esta asociación. As saídas que serán organizadas por quendas segundo o número de persoas comezarán ás 10 da mañá desde o porto de Aguete. Haberá saídas tanto pola mañá como pola tarde para garantir que todas as persoas que así o desexen poidan disfrutar da magnifica oportunidade de navegar como o facían os nosos antepasados.
Tamén como en anos anteriores haberá un roteiro que sairá desde o porto de Aguete até a Illa do Santo pasando pola praia de Loira. Polo camiño os e as participantes poderán disfrutar dunhas magnificas vistas da ría e dos cantis da costa marinense. Tamén poderán comprobar as consecuencias do incendio intencionado no monte da Cova que houbo o verán pasado.
Cubertos o mar e a terra este ano na A.C. Almuinha tamén nos propuxemos conquistar o ar, así o propio sábado 23 ás 10 da mañá hai organizada unha saída en parapente que conta coa colaboración da asociación Parapente Morrazo e que ten un custe de 55€ por persoa. A saída será desde Chan de Arquiña, máis concretamente de Pedras Negras, lugar onde a Xunta pretende instalar un parque eólico para Enel Power Green que terá un grande impacto tanto visual como ecolóxico nun espazo protexido como son os Montes do Morrazo.
Despois de tanta actividade é preciso parar para repor as enerxías necesarias para continuar pola tarde e para iso haberá un xantar a base de churrasco, ensaladiña, sobremesa, café e licores ou menú vexetariano por 10€. Para participar no xantar ou na saída en parapente será preciso reservar con antelación pasando polo local social co que conta Almuinha na rúa Rosalía de Castro nº 46 ou ben enviando unha mensaxe ao correo a.c.almuinha@gmail.com ou chamando ao 606595310.
julho 06, 2011
PP começa a despreçar a nossa língua
No passado mes de março a A.C. Almuinha remitia a todos os partidos que se apresentavam às eleiçons um decálogo com umha serie de medidas que na nossa associaçom consideravamos importantes. Entre as nossas propostas atopavam-se umha série de medidas em relaçom ao galego e ao seu uso por parte do concelho.
Pasado já quase um mes desde a toma de posessom do novo governo municipal do PP queremos manifestar a nossa grande preocupaçom com o rumo que começa a tomar o governo a respeito do galego o que nos fai pensar que os vindeiros anos ham ser muito duros para acadar a plena normalizaçom da nossa lingua.
A difícil situaçom na que se atopa o galego no nosso país nom a vamos descubrir nem anunciar nós; som muitos os informes e estudos que reflictem este facto obxectivo, realizados por entidades como o Conselho da Cultura Galega ou a Real Academia da Língua entre outras, que coincidem em revelar umha constante perda de falantes ano tras ano. Mas em Marim nom precisamos nem tam sequera ir à procura destes informes e estudos, que a través dos frios números amosam umha realidade dramática. Tam só fai falha dar um passeio polos parques infantís ou colegios da nossa vila e contar o número de nenos/as que empregam a nossa lingua.
Mas esta situaçom nom parece afectar nem preocupar a um sector, minoritário mas poderoso, da nossa sociedade, que ancorado em posturas de tempos passados, nos que se via ao galego como umha língua de atrasso e pobreça, continua olhando para outra parte mentres o tempo continúa realizando a desfeita, ou directamente se implica na sua subordinaçom com respeito ao castelám ou incluso nalguns casos minoritários apostando diretamente pola sua eliminaçom.
Neste pequeno espaço de tempo já tivemos a oportunidade de ver como no pleno de toma de posessom, tam só um dos membros do governo local empregou a lingua galega, mentres os outros 7 o faziam em castelám, incumprindo assim a legislaçom vigente no que se refire ao uso da lingua galega polos cárregos eleitos (Estatuto da Galiza; Lei 3/83, de Normalizaçom Lingüística, que no seu artigo 6.3 estabelece que "Os poderes públicos de Galicia promoverán o uso normal da lingua galega, oralmente e por escrito, nas súas relacións cos cidadáns.", e no artigo 25 "O Goberno galego e as Corporacións locais dentro do seu ámbito fomentarán a normalización do uso do galego nas actividades mercantís, publicitarias, culturais, asociativas, deportivas e outras."; Lei 5/1998, do uso do galego como língua oficial polas entidades locais; e ainda os acordos plenários do Parlamento Galego, já com o PP no governo galego, em julho de 2009 e fevereiro de 2010), e o que é peor, amossando qual é a sensibilidade do novo governo municipal em quanto à lingua, e o que nos agarda.
Mas nom é o único caso, posto que estes dias podemos ver polas ruas de Marim um cartaz no que se anuncia a realizaçom dum torneio de futebol-7 e no que colabora o "Ayuntamiento de Marín". Menos mal que o nome da nossa vila nom admite traduçom ao castelám, porque nom duvidamos que sería recolhido e usado polo governo municipal.
Dias antes das eleiçons municipais puidemos ver a actual alcaldesa num acto de Queremos Galego. Nom imos entrar em valoraçons de se a sua presença em tal acto implicava um apoio explícito à Plataforma Queremos Galego, respostava a motivos eleitorais ou simplesmente era umha mostra de apoio à nossa lingua. Mas em qualquer caso o galego nom se apoia com fotos ou declaraçons, apoia-se com factos, e os factos falam por si sós. Como era de agardar, nom há que se engañar nem enganar a ninguém, o novo governo local constitúe, por acçom ou omissom, a brigada local de extermínio do galego de Núñez Feijoo.
Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar que vamos estar alerta no referido ao uso do galego por parte do novo governo municipal. Com estas atitudes estamos voltando a um estadio anterior, preautonómico, umha volta atrás completamente inasumível. Os/As representantes d@s cidadáns tenhem a obriga legal e moral de defender a nossa cultura, e polo tanto a nossa lingua, e nom de destrui-la. Desde Almuinha preguntamo-nos, à luz destes factos, quais vam ser as medidas de promoçom e defessa da nossa lingua que vai aplicar o novo governo do PP?
junho 14, 2011
Proxección "Manual de uso para unha nave espacial" e roteiro contra o parque eólico no Morrazo

O sistema capitalista impúxonos unha lóxica de competencia, progreso e crecemento ilimitado que leva á destrución do planeta, a diversidade cultural e os dereitos dos pobos. Baixo o capitalismo a terra convértese en fonte só de materias primas e as persoas en medios de produción e consumidores que só valen polo que teñen e non polo que son.
O cambio climático é a maior ameaza para o futuro do noso planteta. A humanidade está fronte a unha grande disxuntiva continuar polo camiño do capitalismo, a depredación e a morte, ou emprender o camiño da harmonía coa natureza e o respecto á vida. Precisamos cambiar o modelo de produción capitalista e de sociedade e a forma de entender a nosa relación coa natureza, restablecer a harmonía entre o medio e a humanidade para termos unha natureza viva e un futuro digno para todos e todas.
“Manual de uso para unha nave espacial” é un documental realizado por Amigos da Terra e trata sobre o cambio climático no noso entorno máis próximo. Non fai falla ver como se derreten os polos, basta c

A proxección terá lugar a partir das 20:30 h no centro social Almuinha, rúa Rosalía de Castro nº 46, e coma sempre a entrada é de balde.
junho 08, 2011
Projecçom-debate: Ence e o futuro da nossa ria

Esta sexta-feira (venres), dia 10 de junho, a A.C. Almuinha continua com as Jornadas adicadas ao meio. Nesta segunda jornada projectaremos o documentário da APDR “O futuro da ria”, e contaremos com a presença de vári@s representantes da associaçom ecologista para falar do documentário, assi como para comentar qualquer outro aspeito relacionado com o complexo industrial ENCE-ELNOSA.
Desta volta, o documentário projectará-se na Sala da Biblioteca de Marim a partir das 20:30 horas.
Com esta projecçom pretendemos fazer a nossa humilde aportaçom à difusom da luita contra a ubicaçom desta empresa na nossa ria e para a conscienciaçom da sociedade marinense da necesidade de eliminar este complexo industrial de Lourizám polos variados efeitos negativos que provoca.
Aproveitamos para convidar a tod@s @s marinenses a que assistam à projecçom e posterior debate, assi como a que assistam masivamente à Marcha convocada para o dia seguinte, e que sairá da Alameda de Marim a partir das 19:30 horas.
junho 07, 2011
Apoiamos marcha contra Ence
A Associaçom Cultural Almuinha manifesta o seu apoio à Marcha contra Celuloses convocada pola “Asociación para a Defensa da Ria de Ponte Vedra” para o sábado 11 de junho e que partirá, arredor das 19,30h, como vem sendo habitual, das Alamedas de Marim e Ponte Vedra respeitivamente.
Apoiamos à APDR na sua recente crítica às declaraçons do conselheiro delegado do grupo ENCE, Sr. Colmenares, das que tiramos a conclusom de que a empresa nom está a percurar nenhum local alternativo, embora a Junta da Galiza diz manter conversas fluidas nesse sentido.
Nos tememos que o governo da Junta esteja submetido aos ditados do poder empresarial do complexo ENCE-ELNOSA.
O complexo ENCE-ELNOSA segue a incumprir a legislaçom meio-ambiental em matéria de verquidos à Ria segundo a Lei de Augas de Galiza e a Lei de águas Residuais Urbanas. Verquem mercúrio, cádmio, sólidos em suspensom, e fósforo, comprometendo a qualidade das águas para a produçom marisqueira e pesqueira.
Estám a atentar contra a nossa saude e isto é intolerável. Tudo por continuar a tirar um lucro financeiro produzido em umha indústria de enclave na nossa naçom. Umha indústria que o ditador espanhol Franco obrigou a instalar no nosso território em benefício das oligarquias espanholas e contra a vontade dos vizinhos afectados.
Contudo, esperamos que a Junta da Galiza nom renove as Autorizaçons Ambientais Integradas porquanto estas empresas estám incumprir a lei.
Pola recuperaçom da Ria e a implementaçom de um modelo económico sustentável baseado na exploraçom racional dos recursos marisqueiros, pesqueiros, florestais e turísticos desde parámetros de respeito e conservaçom do meio natural e do património cultural, é que fazemos um apelo a assistir a esta nova marcha contra a barbárie.
ENCE, ELNOSA NOM, FORA DA NOSSA RIA !!!
FORA DA GALIZA !!!
junho 01, 2011
Mes de Xuño mes do medio

Na A.C. Almuinha somos conscientes da grande importancia que ten manter o noso medio ambiente nas mellores condicións posíbeis e da influencia que ten a man do home no continuo deterioro da nosa natureza. O sistema capitalista, agora en crise, é o grande responsábel ademais da fame e da desigualdade social existente no mundo das moitas desfeitas na terra para lucro duns poucos a conta da mesma e das condicións de vida presentes e futuras da poboación mundial.
Galiza non é ningunha excepción, por desgraza, e vén sendo obxecto de múltiplos proxectos que poñen á venda a nosa terra e a noso medio a favor duns poucos, destruíndo os nosos montes, recheando as nosas costas, encorando os nosos ríos, acabando coa nosa biodiversidade co beneplácito do goberno que no canto de acabar con isto aínda facilita máis as cousas.
A primeira proxección é un documental titulado “Na defensa da terra” no cal a través da gravación de tres manifestacións se recollen outras tantas loitas significativas de finais dos anos 70: a resistencia nas Encrobas en contra das expropiacións das terras dos veciños e veciñas para a explotación das minas de lignito, a oposición á central nuclear de Xove, a recuperación para o pobo do litoral de Baldaio. Fitos irrenunciábeis da nosa historia recente que foron gravados pola cámara do documentalista, xa falecido, Carlos Varela.
A proxección terá lugar o venres 3 de xuño ás 20:30h no centro social Almuinha situado na rúa Rosalía de Castro nº 46 sendo, coma sempre, a entrada libre para calquera persoa que queira asistir.
maio 16, 2011
Na Galiza o galego é natural

Dende o nacemento da A.C. Almuinha, as persoas que a formamos asumimos o compromiso de defender e promover o uso da nosa lingua, a nosa cultura e o respecto ao noso medio. Eramos conscientes naquela altura, e sómolo agora, da importancia de manter a nosa lingua e cultura vivas e o noso medio nas mellores condicións para as xeracións futuras.
A nosa terra, a nosa cultura e a nosa lingua son a maior riqueza que temos os galegos e galegas, pois son estes elementos os que moldearon e expresaron o noso xeito de vivir e os que nos singularizan no mundo como galegos. O noso idioma e a nosa cultura non son mellores, mais tampouco peores, que calquera outros, mais son únicos, son os propios da nosa terra, son a nosa achega á diversidade cultural e lingüística do mundo.
É a lingua galega a que lles serviu aos nosos devanceiros para transmitir a sabedoría, a historia e as tradicións que conforman e enriquecen a nosa cultura. É a lingua que naturalmente usaron os galegos e galegas para se comunicar, para se relacionar durante séculos no noso país: é, pois, a nosa lingua natural.
Afirmar, como fan o actual goberno galego e determinados sectores políticos, sociais e económicos de carácter galegófobo, que o galego foi ou está imposto, ademais de negar séculos de conculcación dos dereitos dos galegofalantes, é unha falacia, pois non se pode considerar como imposto algo que nos é propio.
É, así mesmo, unha falacia que o galego estea imposto cando hoxe aínda existen múltiplos atrancos para facer unha vida plena e digna en galego. É unha falacia cando a educación acelera a desgaleguización dos nosos fillos e fillas e mesmo fai abandonar o idioma aos nenos e nenas que falan galego. É unha falacia cando acudimos á Xustiza e non conseguimos que se tramiten os nosos expedientes na nosa lingua. É unha falacia cando hoxe é case imposíbel conseguir unha hipoteca, unha escritura notarial, unha esquela e toda unha serie de documentos cotiáns en galego nos máis diversos ámbitos como o sanitario, o laboral ou o comercial. É tamén unha falacia cando perviven uns prexuízos profundamente antidemocráticos sobre as persoas que falan galego, vellos tópicos que son alimentados e mesmo actualizados por aqueles que legalmente están obrigados a promocionar o idioma e velar polos dereitos dos galegofalantes.
Mais, a pesar de ser o galego a lingua propia e natural do país, sucede como no noso medio ambiente, que estragamos até tal punto que consideramos propios os eucaliptos que substitúen os nosos bosques autóctonos. Con todo, seguen sendo as nosas carballeiras, os nosos soutos, as nosas fragas, os nosos ríos e a nosa lingua o natural na nosa terra e por iso cómpre coidalos para que non desaparecezan na voráxine dunha mal chamada globalización e dun falso progreso. O mito de babel, ao contrario do que din algunhas voces, non foi ningunha maldición senón que representa a riqueza e diversidade cultural e lingüística de distintos pobos que a pesares das súas diferenzas comparten uns mesmos desexos de seguir existindo. Como dicía Castelao, os burros aínda seguen no idioma universal, e os galegos e galegas con dignidade e con conciencia non queremos ser burros, queremos aprender cantas máis linguas mellor, mais a nosa a primeira.
Na Galiza o galego é natural, sexamos entón naturais, falemos en galego.
maio 09, 2011
Festa da Lingua 2011

abril 13, 2011
Inauguración do novo centro social Almuinha
