setembro 30, 2011

A A.C. Almuinha envía suxerencias ao Documento de Inicio do Procedemento de Avaliación de Impacto Ambiental do parque eólico de Pedras Negras

A A.C. Almuinha, colectivo integrante da Plataforma en defensa dos Montes do Morrazo, vén de presentar ante a Consellaría de Medio Ambiente, Territorio e infraesturas unha serie de suxerencias e comentarios ao Documento de Inicio do Procedemento de Avaliación Ambiental do proxecto de parque eólico de Pedras Negras que afecta aos Montes do Morrazo.
comentario


setembro 20, 2011

Aberto de bilharda este sábado 24 de setembro

Este sábado 24 de setembro a A.C. Almuinha, a A.C. Ronsel e o Concelho de Marim organizamos um Aberto de Bilharda de Pretempada que terá lugar a partir das 17:00 horas na pista que hai na Barriada Virgem do Carme (Suboficiais). A inscriçom será a partir das 16:30 horas (de balde), e será o último Aberto de Pretempada antes do começo da Liga Nacional de Bilharda (LNB-Sur) que terá lugar o vindeiro sábado 1 de outubro.

Desde a A.C. Almuinha, continuamos outro ano mais com a promoçom deste jogo tradicional galego, polo que queremos animar a todas aquelas pessoas que o desejem a vir jogar, sendo a inscriçom de balde, e aberta a todas as idades.

Por outra banda, aproveitando este evento, a A.C. Almuinha vai dar começo a umha série de jornadas gastronómicas, que terám lugar ao longo de todo o ano. Nesta ocasom, o menú será churrasco, ainda que também haverá menú vegetariano, sendo precisso anotar-se previamente no correio da associaçom ou por telefone (666 14 52 09). O jantar terá lugar no C.S. Almuinha o sábado 24 de setembro a partir das 14:00.

setembro 14, 2011

Almuinha apoia a manifestaçom desta sexta feira 16 em contra do recurte do serviço de ambulancias

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso apoio à manifestaçom que a recentemente constituida Plataforma em Defesa da Sanidade Pública de Marim convoca esta sexta-feira, 16 de setembro, na nossa vila, para protestar polo recurte do serviço de ambuláncias.

Consideramos que este recurte nom é um facto ailhado. Nos últimos meses estamos a ver como continuamente os direitos da inmensa maioria da populaçom som atacados baixo a xustificaçom da actual crise do sistema capitalista. Por todas partes se nos repite, umha e outra vez, a necesidade de seguir o gram principio do momento, que é a austeridade, mentres o gram capital continua recebendo ajudas e beneficios do poder político, garantindo assi os seus grandes lucros, lonje de qualquer tipo de austeridade. Austeridade e sacrificios para a maioria da populaçom (que nom criou a crise actual) e ajudas e beneficios para ums poucos (entre outros, para @s responsáveis da crise actual).

Pouco importa que seja o governo espanhol ou o galego, que seja o PP ou o PSOE, já que ambos partidos hai moito tempo que venhem demostrando que estám ao serviço dos intereses dos grandes empresários e do gram capital contra os da inmensa maioria da populaçom, governando para o mercado e nom para a cidadania. O governo espanhol (PSOE) já nos amosou um bo feixe de casos a este respeito nos últimos tempos (reforma laboral, reforma das pensons, reforma da negociaçom colectiva, eliminaçom de ajudas sociais...) mentres o governo galego (PP) nom fica atrás e leva um par de anos aplicando o seu "plam de austeridade" e presumindo de que vamos à vangarda do estado espanhol neste senso; plam de austeridade que nom significa outra cousa senom a perda de direitos da maioria da populaçom (sanidade, ensino, protecçom da lingua, políticas sociais...).

É neste contexto que temos que ver esta nova medida, e nom como um facto ailhado, mais ou menos acertado dum político concreto. É o resultado da aplicaçom estricta das políticas neoliberais levadas a cabo tanto por PP como por PSOE, partidos que governam para satisfazer os mercados, mentres para satisfazer à cidadania empregam a demagogia e a mentira.

Nestas últimas semanas estamos a ver como o governo galego está a "reorganizar" serviços públicos como o ensino e a sanidade para, supostamente, garantir a sua viabilidade no futuro. Baixo este eufemismo ("reorganizar") atópa-se umha política destinada ao desmantelamento dos serviços públicos, que persegue a entrega dos mesmos ao sector privado, ainda que seja passo a passo, e com certa discreçom, já que a entrega inmediata e descarada seria imposível pola presom popular.

No referente à sanidade, em Marim temos várias questons importantes. Por umha banda, assistimos ao recurte do serviço de ambuláncias, serviço necesário para a nossa vila, como se desprende dos dados obxectivos dos serviços feitos pola ambuláncia. A eliminaçom deste serviço vai provocar, contra o que afirmam desde a o governo galego, umha merma na qualidade do serviço, posto que ao vir de fora de Marim a ambulancia tardará mais tempo em chegar ao lugar requirido e aumenta a ratio de ambuláncia por populaçom. Por outra banda, temos também na agenda o futuro Centro de Saúde de Marim e o novo Hospital de Ponte Vedra, projectos que vam na linha da privatizaçom da sanidade.

A cidadania nom pode ficar impasível ante este novo ataque frontal,e nom será o último, contra os direitos acadados tras décadas de loita, neste caso contra a sanidade, polo que consideramos imprescindível umha resposta contundente e masiva d@s marinenses nesta sexta-feira, que amose o rejeitamento popular ante estas medidas.

agosto 24, 2011

CONTRA OS RECURTES NO SERVIÇO DO 061

A A. C. Almuinha de Marim manifesta o seu recusamento à reduçom de perto do 30% no serviço de ambulâncias urgentes do 061 e a correspondente destruiçom de postos de trabalho que afectará Marim ademais doutros concelhos.

O caso de Marim é muito grave por que o recurte é do 50% passando de 24 a 12 horas, ficando sem quenda nocturna e tendo em conta que se tratar de um serviço totalmente justificado pola sua ampla demanda: o passado 2010 prestou 2.100 atençons o que supera à doutras localidades nom afectadas pola medida. Ademais a ambulância de Marim reforça a assistência prestada em Ponte-Vedra e a doutras zonas limítrofes e atende também ao importante porto de Marim com um elevado nível de sinistralidade laboral.

Especialistas médicos consultados diretamente advirtem-nos que, em caso de umha doença grave que precisse de atençom imediata, como um ictus (acidente vascular cerebral AVC), infartos de miocárdio, acidentes de trânsito, etc, a demora na aplicaçom dos protocolos médicos de atençom urgente pode derivar em conseqüências importantes para o doente, polo que as autoridades da conselharia poderian mesmo chegar a incurrir indiretamente em negligência com resuldados fatais.

Nom estám a calcular diligentemente as possíveis conseqüências de umha decissom enquadrada nas medidas de precarizaçom dos serviços públicos básicos, sanidade e ensino, dos que a nossa sociedade nom pode prescindir e cujo financiamento mantemos tod@s com os nossos impostos.

A grave crise financeira internacional que está a gerar umha profunda e mantida recessom no ámbito real da economia, o peche de empresas e desemprego pola queda do crédito e do consumo, e que se perfila como de alcanço ainda impredizível, está a ser aproveitada polas agências de qualificaçom financiera dos EEUU. Primeiro criam a doença qualificando à baixa a solvência dos estados para que o seu endividamento tenha que suportar o pagamento de maiores juros em um ciclo sem saida que situam aos estados como refens das políticas que as mesmas agências propugnam para conceder-lhes melhores rátios de solvência.

Políticas que passam por enfraquecer o sector público com a baixa do seu gasto em serviços sociais ou a sua privatizaçom. Quem ganha? As grandes corporaçons empresariais com sede nos EEUU e paises ricos da Europa que esperam como aves de rapina para poder concorrer no mercado desses serviços com a sua oferta privada, resolvendo assi a queda do lucro que sofrem nos sectores mais afectados pola crise e a restriçom do crédito.

Todo um asalto aos estados de bem-estar social que se convirtem em meros títeres das grandes companhias multinacionais, mais grave ainda no Estado espanhol, cujas despesas sociais à respeito do seu PIB som das menores de Europa.

Este é um dos mecanismo que o capitalismo deste século XXI experimenta para poder sobreviver sem optar por implantar umha maior progressividade fiscal e reducir despesas em propaganda política e institucional, punir fiscalmente os movimentos financeiros especulativos, reduzir as despesas em defesa e armamento, combater decididamente o fraude fiscal das grandes empresas, etc.

A passada quinta-feira (xoves) dia 18 na reuniom entre os representantes dos trabalhadores e os grupos políticos com representaçom no Concelho de Marim, a presidenta da câmara municipal, Sra. Ramallo, mostrou o seu rejeitamento à medida da Junta. Agora está por ver se manterá firme o seu compromisso da defesa deste serviço ante os responsáveis da conselharia pertencentes ao Partido Popular no que ela milita.

Por outra banda, queremos manifestar também o nosso apoio aos trabalhadores e trabalhadoras que estes dias estam a recolher assinaturas em contra da medida tomada pola Xunta assim como fazer um chamamento à todos os e as marinenses para participar na concentraçom convocada para esta sexta feira, 26 de agosto, às 20:30 diante do concelho de Marim.

agosto 09, 2011

Contra as touradas espanholas a manifestar-se este sábado 13 !!!



Recolhemos o manifestado pola Coordenadora Antitouradas de Ponte Vedra:

"Por cuarto ano consecutivo vai ter lugar a xa tradicional manifestación antitouradas, que baixo o lema “Touradas fóra de Pontevedra” e froito da dinámica asemblear e unitaria iniciada no ano anterior levará ás rúas da cidade a oposición á barbárie taurina e a demanda da abolición da tauromaquia. Será o sábado 13 de Agosto ás 20h con saída e remate na praza da Peregrina.


As touradas están baseadas na tortura, a dor e o ensañamento do touro. Transmiten valores negativos, como o uso inxustificado da violencia, o desprezo cara os dereitos dos animais, o goce coa tortura e o maltrato animal. Segundo a Declaración Universal dos Dereitos dos Animais, artigo 11:”todo acto que implique a morte dun animal sen necesidade é un biocidio”.



As tradicións deben funcionar como soporte do que nos define, mais tamén do que esperamos do futuro. Aquelas que están sustentadas na violencia e no aniquilamento non fan máis que perpetuar comportamentos que deben ser rexeitados da sociedade.


Ademais, para os galegos e galegas, as touradas non teñen nada que ver coa nosa historia nen coa nosa cultura, chea de tradicións populares que esmorecen e que sí son dignas de recuperación.


As temporadas taurinas, as escolas e as gandarías son financiadas con diñeiro público que tamén pagamos as galegas e os galegos, que somos os que menos interese temos nas touradas en todo o Estado.


Segundo diversas enquisas, o 90% consideramos que a tortura dos animais como diversión debe ser suprimida, e a inmensa maioría da poboación nunca asistimos nen asistiremos a unha corrida de touros.


Eliminar as touradas non é unha utopía, como demostran os casos de Catalunya e de Canarias.


Por todo isto demandamos:


1. O cese inmediato de axudas encobertas ás touradas por parte de todas as Institucións Públicas, nomeadamente a Deputación de Pontevedra, principal soporte público na nosa cidade.


2. Que o Parlamento de Galiza modifique a Lei 1/1993 de Protección de Animais Domésticos ou Salvaxes en Cautividade, que exclúe no seu artigo 5º as touradas, para que prohíba estas actividades.


3. O cese de uso de espazos públicos para a promoción das touradas, así como a supresión dos programas das festas editados polo noso Concello.


4 A Declaración de Pontevedra como “Cidade Antitouradas e amiga dos animais”


5. A reconversión da Praza de Touros nun Coliseu para espectáculos culturais e concertos."

julho 29, 2011

Homenagem a Xan Montenegro

Cartaz do acto de homenagem a Xan Montenegro


Hoje, sexta feira (venres) dia 29 de Julho terá lugar umha homennagem a Xan Montenegro, nacionalista galego de Marim, que ademais da sua actividade em prol da nossa cultura e a sua actividade política nacionalista tem particiapado e colaborado en numerosas actividades da nossa associaçom nos mais de três anos que levamos de andaina.


Queremos manifestar o nosso pesar polo seu falecimento e a nossa grata lembrança desta pessoa boa e generosa, que som as que fam que ainda conservemos a esperança de umha Galiza melhor.

Convidamos a todas e todos a participardes do acto que terá lugar esta tarde na Granja de Briz.

julho 24, 2011

Crónica da romaría polo Día da Patria

Arredor de 35 persoas participaron este sábado 23 de xullo na romaría polo Día da Patria que organizamos a A.C. Almuinha coa A.C. Revira de Pontevedra.
As condicións climáticas marcaron o ritmo dunha xornada que se presentaba repleta de actividades mais que houbo que suspender polo perigo para os e as participantes.
O forte vento do norte sempre presente fixo que xa no venres 22 se tomara a decisión, por parte dos monitores do Clube de parapente do Morrazo, de suspender a saída en parapente polos Montes do Morrazo para a que xa se inscribiran 6 persoas.
Tamén o vento e un mar moi picado pola mañá fixo que após unha primeira saída en dorna á ría os membros do Grupo Cultural o Ronsel decidirán polo evidente perigo para os e as participantes suspender as restantes saídas ficando en terra e sen disfrutar do mar un grupo numeroso de persoas.
O que o tempo non puido impedir a pesares da calor foi que máis de 20 persoas fixeran en dúas quendas o roteiro por parte da costa marinense, puidendo gozar coas fermosas vistas da ría e os cantís..
Con algo de retraso, ás 14:30, deu comezo o xantar na casa de Cultura de Seixo onde a xente alén de comer, disfrutou dunha agradábel conversa até as 18h para a seguir ir darse uns baños a unha ateigada de xente praia de Aguete.
Queremos agradecer especialmente desde a nosa asociación a desinteresada colaboración do grupo cultural o Ronsel que recentemente perdeu a un dos seus socios, Xan Montenegro, que ten partipado en edicións anteriores da romería que organiza a A.C. Almuinha polo Día da Patria.

julho 22, 2011

Manifesto conjunto da A.C. Almuinha e a Revira polo Dia da Pátria

As associaçons culturais abaixo assinantes desejamos fazer pública a nossa posiçom sobre a situaçom da Galiza na altura de um novo Dia da Pátria.

MANIFESTO POLO DIA DA PÁTRIA 2011

As associaçons culturais abaixo assinantes desejamos fazer pública a nossa posiçom sobre a situaçom da Galiza na altura de um novo Dia da Pátria.

Mais um ano a Galiza segue a ver negados os seus direitos colectivos como povo, como naçom e isto impossibilita também que as galegas e galegos podamos exercer plenamente os nossos direitos como cidadàs e cidadaos de um pais livre e democrático.

É absolutamente imprescindível para garartirmos um futuro viável a consecuçom do respeito ao nosso direito à autodeterminaçom nacional. O respeito à capacidade de decissom do Povo Galego para que poda reger os seus destinos sem ingeréncias estrangeiras.

A nossa liberdade nacional será a condiçom sine qua non poderemos defender os nossos interesses como povo e como trabalhadoras/es. Ante a involuiçom social, que a oligarquia espanhola e os seus esbirros galegos, como agentes do terrorífico neoliberalismo imperialista global, que provoca a perda dos direitos sociais conqueridos com muitos esforços no último século, o desartelhamento dos serviços públicos essenciais e o freio às reivindicaçons das naçons sem estado, só podemos agir de jeito eficaz na percura da nossa soberania nacional. Outros vieiros que percuram a reforma do Estado espanhol e o aperfeiçoamento do modelo estatutário para o nosso Pais têm fracassado rotundamente.

A teima no estatutismo é um grave erro. O estatuto de autonomia nom resolveu os nossos problemas durante as suas três décadas de vigência. Desde o século XV, o “estado espanhol” experimentou diversos modelos políticos e transformaçons, mas baixo nenhum desses regimes lhe foi permitido a Galiza optar polo exercício da sua liberdade.

O estatuto de autonomia nom nos serve. Nem o vigorante nem o que poda emanar de umha reforma pactuada entre forças alheias á Galiza. É um engado, um querer postergar o inevitável: que a cada povo lhe corresponde poder exercitar a sua soberania nacional.

Denunciamos também as políticas contra a economía, o meio ambiente e a cultura e contra a classe trabalhdora da Galiza que perpetram os governos da Junta de Galiza e o governo espanhol.

Ademais nom queremos esquecer neste 25J ao Povo irmao de Portugal e outros como a Grécia, Irlanda, etc que estám a atravessar por umha muito crítica situaçom económica e social a causa dos extertores de um poder económico que, ante a grave crise financeira no próprio cerne do sistema capitalista, opta por esmagar aos mais febles para ver de sobreviver, chuchando os poucos recursos que lhe quedam aos trabalhadores/as e aos povos mais pobres. Solidarizamo-nos assimesmo com às naçons sem estado como o Saara, Palastina, Kurdistam, Euskal Herria, Paises Catalans, Bretanha, Escócia, Gales, Córsega, etc, que ademais da nossa percuram a sua liberdade.

Convidamos a todas e todos os que sintem no seu coraçom a Galiza a participar no actos convocados por parte das distintas associaçons e organizaçons nesta data de festa e reivindicaçom.

A. C. REVIRA DE PONTE VEDRA – A. C. ALMUINHA DE MARIM

julho 20, 2011

Programación para a IV romaría día da patria o sábado 23

Tal como informamos neste blogue con anterioridade este sábado 23 de xullo a A.C. Almuinha e a A.C. Revira organizamos a IV Romaría polo Día da Patria en Marín. O programa de actividade é o seguinte:



10h. Saída en embarcacións tradicionais. A saída nas embarcacións tradicionais do Grupo Cultural o Ronsel, que un ano máis nos presta a súa axuda para esta actividade, terá lugar desde o porto de Aguete. Haberá varias quendas saíndo tamén as embarcacións pola tarde despois do xantar.



10h. Roteiro Aguete Illa do Santo pola costa. O roteiro que sairá desde o porto de Aguete pasará por detrás do Montecelo, polo núcleo costeiro de Loira coa súa fermosa praia para a seguir adentrarnos nun camiño que transcorre polo monte da Cova que nos permitirá ver a costa e uns fermosos cantís até chegar á praia da Ribeira e do Santo onde enfrente se atopa a Illa do Santo do Mar tamén coñecida como San Clemente. Polo camiño tamén poderemos observar os graves efectos do incendio no monte da Cova ocorrido o verán pasado.


10h. Saída en parapente. Desde Chan de Arquiña (máis concretamente desde Pedras Negras) haberá varias quendas para voar en parapente, a aterraxe será en Santa Cristina de Cobres e o custe da actividade será de 40€ por persoa. As persoas que participen recibirán antes de voar unha pequena explicación por parte dos monitores sobre o manexo do parapente. Aínda que a saída é en biprazas cun monitor se as condicións de vento o permiten os e as participantes poderán manexar o parapente.



14h. Xantar popular. Despois das actividades da mañá haberá un xantar a base de churrasco, ensalada rusa, café, licor café ou alternativa vexetariana. Para asistir ao xantar que custa 10€ é necesario reservar con anterioridade no correo a.c.almuinha@gmail.com ou ben chamando ao teléfono 606595310.

julho 15, 2011

Fóra monarquía e exercito español da Galiza

A A.C. Almuinha quere facer público o seu rexeitamento á visita de calquera dos membros da familia real española o vindeiro sábado 16 á Escola Naval Militar de Marín para o acto da entrega de despachos aos guardamarinas coñecidos popularmente en Marín como capullos.

Rexeitamos esta visita e a institución que representa a monarquía por nos parecer unha figura a do rei máis propia de séculos pasados que dunha democracia do século XXI que se autodenomine como tal mais tendo en conta a historia recente. Unha persoa que saltou ao seu pai na liña de sucesión ao trono, que foi educado por un fascista coma Franco, que xurou os principios do movemento e vai polo mundo dicíndolle a presidentes democraticamente elexidos que calen a boca non nos parece a persoa máis acaida para exercer a xefatura de ningún estado. Estado ademais coma o español que nega o dereito dos pobos que o integran, entre eles o galego, o dereito democrático máis básico de calquera pobo a decidir libremente o seu futuro.

Rexeitamos á figura do rei ademais de polos motivos ideolóxicos máis evidentes e repetidos en contra desta e de calquera outra monarquía tamén por motivos económicos porque nun momento de crise como o actual consideramos unha indecencia manter a unha persoa non elexida por ninguén e a toda a súa familia co noso suor simplesmente por levar un apelido ao nacer.

Parécenos unha burla e indignante que os ingresos medios no ano 2009 (últimos datos coñecidos) dunha familia galega foran de 24.120€ (2010€ por mes) e que cada vez haxa máis familias en risco de pobreza mentres unha familia, a dos Borbóns, recibira no mesmo ano 2009 e no 2010 8,896.920€ e que a pesares da profunda crise e recortes sociais e laborais que está a sofrer toda a cidadanía neste 2011 recibiran este ano 8,434,280€ e cos gastos como conservación dos seus palacios, parque móbil e viaxes entre outros pagados cos nosos impostos.

A A.C. Almuinha é tamén unha asociación contraria ao militarismo declarándose pacifista e é por iso que rexeita a existencia de exercitos e xa que logo tamén a presenza por máis tempo da escola naval militar en Marín por ser un centro de entrenamento e instrución onde se prepara aos futuros mandos da armada española para ocupar e expoliar os recursos doutras nacións ademais de asegurar a integridade do estado español tal como di o artigo 8 da constitución española.

Tal como propúñamos no decálogo de propostas presentado en marzo aos distintos partidos que se presentaban ás eleccións municipais volvemos reiterar a nosa petición de que se comecen a dar pasos por parte do noso concello para o desmantelamento deste recinto militar que ocupa un amplo espazo do noso concello e que debería pasar a ser propiedade do pobo. Así como amosamos tamén o noso apoio aos veciños e veciñas de Salcedo que neste mes teñen comezado un xuízo en contra da base militar de Figueirido por usurpación dos terreos da comunidade de montes de Salcedo. Lembremos ademais que a propia base ao construír unha aldea afgana para adestrar combates e formas de destrución en Afganistán tamén destruiu a mámoa de Louredo catalogada por patrimonio.



julho 10, 2011

23 de xullo IV Romaría Día da Patria

O vindeiro 23 de xullo, por cuarto ano consecutivo desde o seu nacemento, a A.C. Almuinha conxuntamente coa asociación a Revira de Pontevedra organizan unha serie de actividades para celebrar de xeito anticipado o Día da Patria Galega.

Un ano máis coa colaboración do grupo cultural o Ronsel os e as asistentes poderán disfrutar dun paseo pola ría nas embarcacións tradionais coas que conta esta asociación. As saídas que serán organizadas por quendas segundo o número de persoas comezarán ás 10 da mañá desde o porto de Aguete. Haberá saídas tanto pola mañá como pola tarde para garantir que todas as persoas que así o desexen poidan disfrutar da magnifica oportunidade de navegar como o facían os nosos antepasados.

Tamén como en anos anteriores haberá un roteiro que sairá desde o porto de Aguete até a Illa do Santo pasando pola praia de Loira. Polo camiño os e as participantes poderán disfrutar dunhas magnificas vistas da ría e dos cantis da costa marinense. Tamén poderán comprobar as consecuencias do incendio intencionado no monte da Cova que houbo o verán pasado.

Cubertos o mar e a terra este ano na A.C. Almuinha tamén nos propuxemos conquistar o ar, así o propio sábado 23 ás 10 da mañá hai organizada unha saída en parapente que conta coa colaboración da asociación Parapente Morrazo e que ten un custe de 55€ por persoa. A saída será desde Chan de Arquiña, máis concretamente de Pedras Negras, lugar onde a Xunta pretende instalar un parque eólico para Enel Power Green que terá un grande impacto tanto visual como ecolóxico nun espazo protexido como son os Montes do Morrazo.

Despois de tanta actividade é preciso parar para repor as enerxías necesarias para continuar pola tarde e para iso haberá un xantar a base de churrasco, ensaladiña, sobremesa, café e licores ou menú vexetariano por 10€. Para participar no xantar ou na saída en parapente será preciso reservar con antelación pasando polo local social co que conta Almuinha na rúa Rosalía de Castro nº 46 ou ben enviando unha mensaxe ao correo a.c.almuinha@gmail.com ou chamando ao 606595310.

julho 06, 2011

PP começa a despreçar a nossa língua

No passado mes de março a A.C. Almuinha remitia a todos os partidos que se apresentavam às eleiçons um decálogo com umha serie de medidas que na nossa associaçom consideravamos importantes. Entre as nossas propostas atopavam-se umha série de medidas em relaçom ao galego e ao seu uso por parte do concelho.

Pasado já quase um mes desde a toma de posessom do novo governo municipal do PP queremos manifestar a nossa grande preocupaçom com o rumo que começa a tomar o governo a respeito do galego o que nos fai pensar que os vindeiros anos ham ser muito duros para acadar a plena normalizaçom da nossa lingua.

A difícil situaçom na que se atopa o galego no nosso país nom a vamos descubrir nem anunciar nós; som muitos os informes e estudos que reflictem este facto obxectivo, realizados por entidades como o Conselho da Cultura Galega ou a Real Academia da Língua entre outras, que coincidem em revelar umha constante perda de falantes ano tras ano. Mas em Marim nom precisamos nem tam sequera ir à procura destes informes e estudos, que a través dos frios números amosam umha realidade dramática. Tam só fai falha dar um passeio polos parques infantís ou colegios da nossa vila e contar o número de nenos/as que empregam a nossa lingua.

Mas esta situaçom nom parece afectar nem preocupar a um sector, minoritário mas poderoso, da nossa sociedade, que ancorado em posturas de tempos passados, nos que se via ao galego como umha língua de atrasso e pobreça, continua olhando para outra parte mentres o tempo continúa realizando a desfeita, ou directamente se implica na sua subordinaçom com respeito ao castelám ou incluso nalguns casos minoritários apostando diretamente pola sua eliminaçom.

Neste pequeno espaço de tempo já tivemos a oportunidade de ver como no pleno de toma de posessom, tam só um dos membros do governo local empregou a lingua galega, mentres os outros 7 o faziam em castelám, incumprindo assim a legislaçom vigente no que se refire ao uso da lingua galega polos cárregos eleitos (Estatuto da Galiza; Lei 3/83, de Normalizaçom Lingüística, que no seu artigo 6.3 estabelece que "Os poderes públicos de Galicia promoverán o uso normal da lingua galega, oralmente e por escrito, nas súas relacións cos cidadáns.", e no artigo 25 "O Goberno galego e as Corporacións locais dentro do seu ámbito fomentarán a normalización do uso do galego nas actividades mercantís, publicitarias, culturais, asociativas, deportivas e outras."; Lei 5/1998, do uso do galego como língua oficial polas entidades locais; e ainda os acordos plenários do Parlamento Galego, já com o PP no governo galego, em julho de 2009 e fevereiro de 2010), e o que é peor, amossando qual é a sensibilidade do novo governo municipal em quanto à lingua, e o que nos agarda.

Mas nom é o único caso, posto que estes dias podemos ver polas ruas de Marim um cartaz no que se anuncia a realizaçom dum torneio de futebol-7 e no que colabora o "Ayuntamiento de Marín". Menos mal que o nome da nossa vila nom admite traduçom ao castelám, porque nom duvidamos que sería recolhido e usado polo governo municipal.

Dias antes das eleiçons municipais puidemos ver a actual alcaldesa num acto de Queremos Galego. Nom imos entrar em valoraçons de se a sua presença em tal acto implicava um apoio explícito à Plataforma Queremos Galego, respostava a motivos eleitorais ou simplesmente era umha mostra de apoio à nossa lingua. Mas em qualquer caso o galego nom se apoia com fotos ou declaraçons, apoia-se com factos, e os factos falam por si sós. Como era de agardar, nom há que se engañar nem enganar a ninguém, o novo governo local constitúe, por acçom ou omissom, a brigada local de extermínio do galego de Núñez Feijoo.

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar que vamos estar alerta no referido ao uso do galego por parte do novo governo municipal. Com estas atitudes estamos voltando a um estadio anterior, preautonómico, umha volta atrás completamente inasumível. Os/As representantes d@s cidadáns tenhem a obriga legal e moral de defender a nossa cultura, e polo tanto a nossa lingua, e nom de destrui-la. Desde Almuinha preguntamo-nos, à luz destes factos, quais vam ser as medidas de promoçom e defessa da nossa lingua que vai aplicar o novo governo do PP?

junho 14, 2011

Proxección "Manual de uso para unha nave espacial" e roteiro contra o parque eólico no Morrazo

Este venres 17 de xuño dentro do programa de documentais arredor do medio que organizou a A.C. Almuinha para este mes de xuño proxectaremos o documental “Manual de uso para unha nave espacial”.
O sistema capitalista impúxonos unha lóxica de competencia, progreso e crecemento ilimitado que leva á destrución do planeta, a diversidade cultural e os dereitos dos pobos. Baixo o capitalismo a terra convértese en fonte só de materias primas e as persoas en medios de produción e consumidores que só valen polo que teñen e non polo que son.
O cambio climático é a maior ameaza para o futuro do noso planteta. A humanidade está fronte a unha grande disxuntiva continuar polo camiño do capitalismo, a depredación e a morte, ou emprender o camiño da harmonía coa natureza e o respecto á vida. Precisamos cambiar o modelo de produción capitalista e de sociedade e a forma de entender a nosa relación coa natureza, restablecer a harmonía entre o medio e a humanidade para termos unha natureza viva e un futuro digno para todos e todas.
“Manual de uso para unha nave espacial” é un documental realizado por Amigos da Terra e trata sobre o cambio climático no noso entorno máis próximo. Non fai falla ver como se derreten os polos, basta con observar ao noso redor para entender en que consiste. Arte, novas, natureza e sociedade de consumo son os temas deste documental; catro curtametraxes entrelazadas cóntannos distintas realidades entorno a un mesmo problema e unha visión de fondo: somos astronautas dunha nave espacial da que non temos manual, mais aínda así debemos aprender a ser pilotos da nave Terra.
A proxección terá lugar a partir das 20:30 h no centro social Almuinha, rúa Rosalía de Castro nº 46, e coma sempre a entrada é de balde.


Para o sábado, a Plataforma en defensa dos Montes do Morrazo da que fai parte a nosa asociación, organiza un roteiro por Pedras Negras, a zona afectada polo proxecto de construción dun parque eólico no Morrazo. O roteiro sairá dende a área recreativa de Chan de Arquiña para subir até o monte Faro de Domaio e Coto do Home dende onde se poderán ver as rías de Vigo, Pontevedra e Arousa ademais da zonas onde se van instalar os muíños de vento.


Dende a A.C. Almuinha queremos convidar á veciñanza a realizar este roteiro que terá unha duración aproximada de 2 horas que nos permitirá a todos e todas ter unha idea dos efectos que tería no medio e na paisaxe a instalación do parque eólico proxectado.











junho 08, 2011

Projecçom-debate: Ence e o futuro da nossa ria

Esta sexta-feira (venres), dia 10 de junho, a A.C. Almuinha continua com as Jornadas adicadas ao meio. Nesta segunda jornada projectaremos o documentário da APDR “O futuro da ria”, e contaremos com a presença de vári@s representantes da associaçom ecologista para falar do documentário, assi como para comentar qualquer outro aspeito relacionado com o complexo industrial ENCE-ELNOSA.

Desta volta, o documentário projectará-se na Sala da Biblioteca de Marim a partir das 20:30 horas.

Com esta projecçom pretendemos fazer a nossa humilde aportaçom à difusom da luita contra a ubicaçom desta empresa na nossa ria e para a conscienciaçom da sociedade marinense da necesidade de eliminar este complexo industrial de Lourizám polos variados efeitos negativos que provoca.

Aproveitamos para convidar a tod@s @s marinenses a que assistam à projecçom e posterior debate, assi como a que assistam masivamente à Marcha convocada para o dia seguinte, e que sairá da Alameda de Marim a partir das 19:30 horas.

junho 07, 2011

Apoiamos marcha contra Ence

A Associaçom Cultural Almuinha manifesta o seu apoio à Marcha contra Celuloses convocada pola “Asociación para a Defensa da Ria de Ponte Vedra” para o sábado 11 de junho e que partirá, arredor das 19,30h, como vem sendo habitual, das Alamedas de Marim e Ponte Vedra respeitivamente.

Apoiamos à APDR na sua recente crítica às declaraçons do conselheiro delegado do grupo ENCE, Sr. Colmenares, das que tiramos a conclusom de que a empresa nom está a percurar nenhum local alternativo, embora a Junta da Galiza diz manter conversas fluidas nesse sentido.

Nos tememos que o governo da Junta esteja submetido aos ditados do poder empresarial do complexo ENCE-ELNOSA.

O complexo ENCE-ELNOSA segue a incumprir a legislaçom meio-ambiental em matéria de verquidos à Ria segundo a Lei de Augas de Galiza e a Lei de águas Residuais Urbanas. Verquem mercúrio, cádmio, sólidos em suspensom, e fósforo, comprometendo a qualidade das águas para a produçom marisqueira e pesqueira.

Estám a atentar contra a nossa saude e isto é intolerável. Tudo por continuar a tirar um lucro financeiro produzido em umha indústria de enclave na nossa naçom. Umha indústria que o ditador espanhol Franco obrigou a instalar no nosso território em benefício das oligarquias espanholas e contra a vontade dos vizinhos afectados.

Contudo, esperamos que a Junta da Galiza nom renove as Autorizaçons Ambientais Integradas porquanto estas empresas estám incumprir a lei.

Pola recuperaçom da Ria e a implementaçom de um modelo económico sustentável baseado na exploraçom racional dos recursos marisqueiros, pesqueiros, florestais e turísticos desde parámetros de respeito e conservaçom do meio natural e do património cultural, é que fazemos um apelo a assistir a esta nova marcha contra a barbárie.

ENCE, ELNOSA NOM, FORA DA NOSSA RIA !!!

FORA DA GALIZA !!!

junho 01, 2011

Mes de Xuño mes do medio

Este 5 de xuño é o Día Mundial do medio ambiente, con tal motivo a A.C. Almuinha organiza para este mes de xuño unhas xornadas de concienciación que consistirán na proxección de distintos documentais e posterior debate sobre o tema tratado no mesmo.

Na A.C. Almuinha somos conscientes da grande importancia que ten manter o noso medio ambiente nas mellores condicións posíbeis e da influencia que ten a man do home no continuo deterioro da nosa natureza. O sistema capitalista, agora en crise, é o grande responsábel ademais da fame e da desigualdade social existente no mundo das moitas desfeitas na terra para lucro duns poucos a conta da mesma e das condicións de vida presentes e futuras da poboación mundial.

Galiza non é ningunha excepción, por desgraza, e vén sendo obxecto de múltiplos proxectos que poñen á venda a nosa terra e a noso medio a favor duns poucos, destruíndo os nosos montes, recheando as nosas costas, encorando os nosos ríos, acabando coa nosa biodiversidade co beneplácito do goberno que no canto de acabar con isto aínda facilita máis as cousas.

A primeira proxección é un documental titulado “Na defensa da terra” no cal a través da gravación de tres manifestacións se recollen outras tantas loitas significativas de finais dos anos 70: a resistencia nas Encrobas en contra das expropiacións das terras dos veciños e veciñas para a explotación das minas de lignito, a oposición á central nuclear de Xove, a recuperación para o pobo do litoral de Baldaio. Fitos irrenunciábeis da nosa historia recente que foron gravados pola cámara do documentalista, xa falecido, Carlos Varela.

A proxección terá lugar o venres 3 de xuño ás 20:30h no centro social Almuinha situado na rúa Rosalía de Castro nº 46 sendo, coma sempre, a entrada libre para calquera persoa que queira asistir.


maio 16, 2011

Na Galiza o galego é natural


Dende o nacemento da A.C. Almuinha, as persoas que a formamos asumimos o compromiso de defender e promover o uso da nosa lingua, a nosa cultura e o respecto ao noso medio. Eramos conscientes naquela altura, e sómolo agora, da importancia de manter a nosa lingua e cultura vivas e o noso medio nas mellores condicións para as xeracións futuras.

A nosa terra, a nosa cultura e a nosa lingua son a maior riqueza que temos os galegos e galegas, pois son estes elementos os que moldearon e expresaron o noso xeito de vivir e os que nos singularizan no mundo como galegos. O noso idioma e a nosa cultura non son mellores, mais tampouco peores, que calquera outros, mais son únicos, son os propios da nosa terra, son a nosa achega á diversidade cultural e lingüística do mundo.

É a lingua galega a que lles serviu aos nosos devanceiros para transmitir a sabedoría, a historia e as tradicións que conforman e enriquecen a nosa cultura. É a lingua que naturalmente usaron os galegos e galegas para se comunicar, para se relacionar durante séculos no noso país: é, pois, a nosa lingua natural.

Afirmar, como fan o actual goberno galego e determinados sectores políticos, sociais e económicos de carácter galegófobo, que o galego foi ou está imposto, ademais de negar séculos de conculcación dos dereitos dos galegofalantes, é unha falacia, pois non se pode considerar como imposto algo que nos é propio.

É, así mesmo, unha falacia que o galego estea imposto cando hoxe aínda existen múltiplos atrancos para facer unha vida plena e digna en galego. É unha falacia cando a educación acelera a desgaleguización dos nosos fillos e fillas e mesmo fai abandonar o idioma aos nenos e nenas que falan galego. É unha falacia cando acudimos á Xustiza e non conseguimos que se tramiten os nosos expedientes na nosa lingua. É unha falacia cando hoxe é case imposíbel conseguir unha hipoteca, unha escritura notarial, unha esquela e toda unha serie de documentos cotiáns en galego nos máis diversos ámbitos como o sanitario, o laboral ou o comercial. É tamén unha falacia cando perviven uns prexuízos profundamente antidemocráticos sobre as persoas que falan galego, vellos tópicos que son alimentados e mesmo actualizados por aqueles que legalmente están obrigados a promocionar o idioma e velar polos dereitos dos galegofalantes.

Mais, a pesar de ser o galego a lingua propia e natural do país, sucede como no noso medio ambiente, que estragamos até tal punto que consideramos propios os eucaliptos que substitúen os nosos bosques autóctonos. Con todo, seguen sendo as nosas carballeiras, os nosos soutos, as nosas fragas, os nosos ríos e a nosa lingua o natural na nosa terra e por iso cómpre coidalos para que non desaparecezan na voráxine dunha mal chamada globalización e dun falso progreso. O mito de babel, ao contrario do que din algunhas voces, non foi ningunha maldición senón que representa a riqueza e diversidade cultural e lingüística de distintos pobos que a pesares das súas diferenzas comparten uns mesmos desexos de seguir existindo. Como dicía Castelao, os burros aínda seguen no idioma universal, e os galegos e galegas con dignidade e con conciencia non queremos ser burros, queremos aprender cantas máis linguas mellor, mais a nosa a primeira.

Na Galiza o galego é natural, sexamos entón naturais, falemos en galego.

maio 09, 2011

Festa da Lingua 2011

Un ano máis e dende o ano 2008 a A.C. Almuinha organiza este sábado 14 de maio co gallo do Día das Letras Galegas a 4ª Festa da Lingua en Marín.


A festa que comezará ás 11 da mañá na alameda de Marín contará coa presenza do grupo de música tradicional os Chichisos, as pandeireteiras e pandeireteiros de Maravallada, haberá unha solta de libros cedidos pola editorial Kalandraka e para facer a ledicia dos máis pequenos contaremos coa presenza dos magníficos contacontos Codia e Miolo ademais de xogos populares.


A partir das 2 da tarde a festa trasládase ao pavillón do colexio O Sequelo onde antes do último aberto de billarda da tempada na conferencia sur ás 5 da tarde, haberá un xantar a base de churrasco, ensaladilla, sobremesa, café e licores ou menú vexetariano cuxo prezo é de 10€ sendo necesario reservar con antelación no teléfono 606 59 53 10 ou ben enviando un correo a a.c.almuinha@gmail.com

abril 13, 2011

Inauguración do novo centro social Almuinha

Termos un espazo propio sempre foi un dos obxectivos da A.C. Almuinha dende o seu nacemento, pensabamos que nunha vila como a nosa cumpría un espazo de pensamento alternativo en chave galega e na nosa lingua. Un local onde poder achegarnos á sociedade para crecermos como asociación e sumar máis persoas á loita pola nosa cultura e lingua, un espazo libre de sectarismos onde poder xuntar esforzos.

A finais do 2009 abriamos o primeiro centro social na rúa Ezequiel Massoni, un local onde ao longo de case un ano realizamos numerosas charlas, proxeccións de filmes e documentais, exposicións, xantares e cursos. Despois dun ano de traballo decidimos mudar de local e, malia que o proceso de cambio durou bastante máis do agardado, por fin contamos cun novo local e estamos prontos para comezar de novo e con ilusións renovadas o traballo que viñamos facendo no antigo local.

A inauguración do novo local, que está situado no número 46 da rúa Rosalía de Castro, terá lugar este venres 15 de abril a partir das 20h.