julho 22, 2011

Manifesto conjunto da A.C. Almuinha e a Revira polo Dia da Pátria

As associaçons culturais abaixo assinantes desejamos fazer pública a nossa posiçom sobre a situaçom da Galiza na altura de um novo Dia da Pátria.

MANIFESTO POLO DIA DA PÁTRIA 2011

As associaçons culturais abaixo assinantes desejamos fazer pública a nossa posiçom sobre a situaçom da Galiza na altura de um novo Dia da Pátria.

Mais um ano a Galiza segue a ver negados os seus direitos colectivos como povo, como naçom e isto impossibilita também que as galegas e galegos podamos exercer plenamente os nossos direitos como cidadàs e cidadaos de um pais livre e democrático.

É absolutamente imprescindível para garartirmos um futuro viável a consecuçom do respeito ao nosso direito à autodeterminaçom nacional. O respeito à capacidade de decissom do Povo Galego para que poda reger os seus destinos sem ingeréncias estrangeiras.

A nossa liberdade nacional será a condiçom sine qua non poderemos defender os nossos interesses como povo e como trabalhadoras/es. Ante a involuiçom social, que a oligarquia espanhola e os seus esbirros galegos, como agentes do terrorífico neoliberalismo imperialista global, que provoca a perda dos direitos sociais conqueridos com muitos esforços no último século, o desartelhamento dos serviços públicos essenciais e o freio às reivindicaçons das naçons sem estado, só podemos agir de jeito eficaz na percura da nossa soberania nacional. Outros vieiros que percuram a reforma do Estado espanhol e o aperfeiçoamento do modelo estatutário para o nosso Pais têm fracassado rotundamente.

A teima no estatutismo é um grave erro. O estatuto de autonomia nom resolveu os nossos problemas durante as suas três décadas de vigência. Desde o século XV, o “estado espanhol” experimentou diversos modelos políticos e transformaçons, mas baixo nenhum desses regimes lhe foi permitido a Galiza optar polo exercício da sua liberdade.

O estatuto de autonomia nom nos serve. Nem o vigorante nem o que poda emanar de umha reforma pactuada entre forças alheias á Galiza. É um engado, um querer postergar o inevitável: que a cada povo lhe corresponde poder exercitar a sua soberania nacional.

Denunciamos também as políticas contra a economía, o meio ambiente e a cultura e contra a classe trabalhdora da Galiza que perpetram os governos da Junta de Galiza e o governo espanhol.

Ademais nom queremos esquecer neste 25J ao Povo irmao de Portugal e outros como a Grécia, Irlanda, etc que estám a atravessar por umha muito crítica situaçom económica e social a causa dos extertores de um poder económico que, ante a grave crise financeira no próprio cerne do sistema capitalista, opta por esmagar aos mais febles para ver de sobreviver, chuchando os poucos recursos que lhe quedam aos trabalhadores/as e aos povos mais pobres. Solidarizamo-nos assimesmo com às naçons sem estado como o Saara, Palastina, Kurdistam, Euskal Herria, Paises Catalans, Bretanha, Escócia, Gales, Córsega, etc, que ademais da nossa percuram a sua liberdade.

Convidamos a todas e todos os que sintem no seu coraçom a Galiza a participar no actos convocados por parte das distintas associaçons e organizaçons nesta data de festa e reivindicaçom.

A. C. REVIRA DE PONTE VEDRA – A. C. ALMUINHA DE MARIM

1 comentário:

Luzia disse...

E o apoio aos ativistas pelos direitos dos animais presos pela Guarda Civil espanhola nas províncias de Galícia, Euskadi, Madri...?
Uma operação repressiva e de criminalização nojenta.