abril 08, 2011

Propostas de Almuinha para as eleiçons locais

Com motivo das eleiçons municipais que terám lugar o vindeiro 22 de maio, desde a A.C. Almuinha elaboramos umha série de propostas (as propostas vam íntegras ao final desta nota) que forom entregadas no passado mês de março a todos os partidos que a dia de hoje tenhem manifestado que se vam apresentar às mesmas (PP, PSdeG, BNG, MAR-IN e Entero Liberal).
Queremos aclarar que o documento nom é o programa político de Almuinha, nem tam sequera pretende recolher todas as propostas da nossa associaçom. Estas Propostas som umha série de ideias que estabelecem indicaçons e orientaçons de por onde consideramos que deve dirigir-se a política local nos vindeiros anos.
Nestas Propostas recolhemos moitos pontos que consideramos centrais como som: Lingua e Cultura; Economia e Serviços Sociais; Serviços Públicos; Ecologia; Democracia Participativa e Escola Naval Militar.
  • Em quanto à Lingua e Cultura consideramos necesárias actuaçons precisas que garantam a defessa e promoçom da nossa lingua e da nossa cultura. O galego continúa perdendo falantes e é imprescindível que se tomem medidas urgentes desde o concelho, dentro das suas competências, para reverter esta situaçom, mentres a nossa cultura (música, desportos...) continúa sem ter o apoio necesário que a dignifique.
  • Por outra banda, vivemos num sistema económico profundamente inxusto, desigual e discriminatório que nestes tempos de crise está a aprofundar os seus efeitos sobre a imensa maioria da populaçom. É precisa umha política económica radicalmente distinta desde o concelho, e de apoio às classes trabalhadoras.
  • No que se refire aos Serviços Públicos, nós apostamos sem dúvida por eles e estamos contra as privatizaçons, que conleva que as empresas se beneficiem economicamente da prestaçom de determinados serviços, mentres se empiora o serviço prestado e as condiçons laborais dos seus trabalhadores/as.
  • Por outra banda é fundamental compatibilizar o progreso e o trabalho com o respeito do ambiente. Nom podemos aceitar que se destrúa o ambiente a cambio de um número determinado de postos de trabalho, que hipotecam o futuro da nossa terra e das geraçons vindeiras. É imprescindível a criaçom de trabalho, mas respeituoso com o ambiente.
  • No que se refire à Democracia Participativa, o sistema político desincentiva a participaçom e fomenta a apatia da cidadania, reduzindo-se a participaçom à emisom de um voto cada 4 anos. Consideramos fundamental o estabelecemento de medidas que garantam a participaçom da cidadania na toma de decisons, fomentando a corresponsabilidade e a transparência nos asuntos públicos.
  • Em quanto à E.N.M. cremos que é importante iniciar o debate em relaçom à sua permanência no nosso concelho. Marim vive de costas ao mar, e em boa medida por causa da E.N.M., que ocupa uns terreos, moitos dos quais estám completamente infrautilizados, que poderiam ser aproveitados para o goce da cidadania de Marim. Amais disto, estamos em contra da sua permanência, entre outras cousas, polo papel das Forças Armadas, encarregadas de defender a integridade terrotorial do Estado espanhol, negando com isto o direito democrático mais fundamental de qualquer povo (reconhecido em multitude de acordos internacionais), que é o direito de autodeterminaçom, que é simplesmente que cada povo poida decidir livremente o seu futuro.
Por último, queremos agradecer a boa acolhida que estám a ter as nossas propostas nos partidos, já que menos umha candidatura todos nos respostarom comprometendo-se a estudar estas propostas de cara a poder incluir as que considerassem oportunas nos respeitivos programas eleitorais. Amais, nestas últimas semanas mantivemos reunions com alguns partidos políticos com representaçom no concelho para explicar e debater algumhas destas propostas que fazemos, assim como também para intercambiar pontos de vista em relaçom com diversos aspeitos da nossa vila.

Decálogo

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