março 15, 2010

Palestra: A mulher na Galiza que vem


Desde A.C. Almuinha informamos de que, com motivo do Día Internacional da Mulher e dentro do ciclo de palestras que estamos a desenvolver, o día 17 de março às 20.00 terá lugar no nosso centro social umha palestra que versará sobre “A mulher na Galiza que vem”.

Com esta, queremos dar a conhecer a situaçom e participaçom actual da mulher nos distintos ámbitos da sociedade, ao tempo que, conmemorar um día de reivindicaçom e luita polos direitos das mulheres. Também, reflexionara-se sobre a necesidade de destruiçom do sistema patriarcal, entendendo por este a forma de organizaçom social que origina e produze a subordinaçom, opressom e exploraçom das mulheres. Estamos a assistir e participar dum sistema social e político no que os homens, pola força, pola pressom directa, a través de tradiçons, leis, linguagem, costumes, educaçom, divissom do trabalho, etc determinam o papel que temos que asumir as mulheres pretendendo a nossa perpétua submissom. Para isto contaremos coa intervençom de Luisa Ocampo representante de M.N.G. (Mulheres Nacionalistas Galegas).

Por último, queremos convidar a todas aquelas pessoas que poidam estar interesadas a que assistam à palestra no centro social da associaçom ubicado em Ezequiel Massoni, 63-res do chao, sendo por suposto a entrada de balde.

março 12, 2010

Nom à privatizaçom da sanidade

Desde a A.C. Almuinha queremos manifestar o nosso rejeitamento total aos plans da Xunta de construir um novo hospital em Monte Carrasco (Marcom) para a área sanitária de Ponte Vedra, e o nosso apoio ao anterior projecto de ampliaçom do Hospital de Montecelo.

Em primeiro lugar, estamos radicalmente em contra deste projecto porque abre a porta à entrada de capital privado, e por conseguinte à privatizaçom da sanidade. A privatizaçom da sanidade leva consigo, como já se tem demostrado em outros casos, umha peor atençom sanitária, peor mantemento dos edificios e do equipamento sanitário, umha sanidade mais cara e peores condiçons laborais para @s trabalhador@s. O PP pretende subordinar o interese geral ao interese dumhas poucas empresas ao primar a procura do beneficio privado por diante da atençom sanitária.
Construindo um novo hospital resulta mais doado privatizar a sanidade que privatizar um hospital em funcionamento, como é o Hospital Montecelo. O financiamento, a construçom e a gestiom do novo hospital vam-se ponher em mans dum consorcio privado de construtoras, aseguradoras e bancos, que receberám durante os seguinte vinte anos um "canon" pagado polo SERGAS, ou seja por todos/as nós. Estíma-se que umha vez transcorridos estes 20 anos, o custe do novo hospital será 6 vezes mais caro que de fazer-se com financiamento e gestiom pública. Amais, quando transcorram os 20 anos o hospital estará obsoleto em moitas partes e noutras haverá que fazer obras de mantemento, com o qual haverá que seguir gastando dinheiro.
Por outra banda, este novo projecto supom um desbaldimento dos investimentos feitos até o de agora, quase 60 milhons de euros, e que fam que boa parte do Hospital de Montecelo seja completamente novo. Amais, também se desfilfarram os recursos investidos nas fases previas à ampliaçom (trabalhos relativos às expropriaçons, plams de acceso, abastecementos...). Resulta quando menos salientável que quando a Xunta nom se cansa de repetir umha e outra vez os seus supostos plams de austeridade, agora pretendam construir um hospital pagando 6 vezes mais do necessário e desfilfarrando os investimentos realizados até agora.
Amais de todo isto, a paralizaçom da ampliaçom do Hospital Montecelo e a aposta pola construçom de um novo hospital em Monte Carrasco (Marcom) vai conlevar um novo retraso
Por último, o Hospital de Montecelo é o hospital galego com maior possibilidades de realizar futuras ampliaçons, já que no Novo PGOM reservam-se 300.000 m2, 7 vezes mais espaço disponível que em Monte Carrasco, moi limitado para a sua futura ampliaçom, no caso de ser preciso.
Consideramos, por tanto, que a ampliaçom do Hospital de Montecelo é a melhor opçom porque seria um hospital de financiamento, construçom e gestiom totalmente público, seria mais barato, aproveitariam-se todos os investimentos feitos até o de agora e nom suporia asumir novos retrasos.
para que a Área Sanitária de Ponte Vedra conte com o hospital que precisa.

março 09, 2010

Pola liberdade de expressom em Marim

A Declaraçom Universal dos Direitos Humanos no seu artigo 19 diz-nos: "Todo individuo tem direito à liberdade de opiniom e expressom; este direito inclue o de nom ser molestado a causa da suas opinions, o de investigar e receber informaçons e opinions, e o de difundi-las, sem limitaçom de fronteiras, por qualquer meio de expressom."


O 14 de Fevereiro de 2008, entrou em vigor coa sua publicaçom no número 32 do B.O. P., a “Ordenanza Xeral de Protección Medio Ambiental do Concello de Marin” cujo artigo 19 nos diz: “1. Co obxecto de manter as condicións de limpeza e pulcritude que esixe o ornato da vila, queda prohibido:a) Colocar carteis en paredes, muros, quioscos, fachadas, enreixados, valos, papeleiras, contedores, marquesiñas de parada de autobús, mobiliario urbano en xeral.”



A nossa associaçom está a observar com rigor o cumprimento de dita normativa solicitando os permisos requeridos para a publicitaçom dos nossos actos, o que exige pola nossa parte um certo esforço adicional considerando as limitaçons a respeito dos meios a utilizar consentidos fixados polas autoridades municipais.



Contrariamente, o Concelho de Marim está a incumprir o seu compromisso


de fornecer meios alternativos suficientes para a colagem de cartazes anunciadores de actos culturais e sociais com o fim de garantir esse direito fundamental, como por exemplo, painéis nas principais ruas do casco urbano e dos lugares públicos centrais de cada paróquia.



Todavia mais grave é o incumprimento reiterado da citada normativa por parte de numerosas entidades que, a dia de hoje, se continuam a anunciar em lugares proibidos. Entidades e actos, muitas veces patrocinados polo Concelho de Marim como se pode ler nos prórpios cartazes anunciadores.



A arbitrariedade com que actua o Concelho de Marim na observaçom do cumprimento da normativa promulgada pola Concelheira Delegada de ambiente Dona Pilar Blanco López, já tem sido denunciada pola nossa associaçom, mas seguimos sem obter umha resposta solvente.



É por isso que solicitamos mediante escrito apresentado esta manhá no registro do concelho umha entrevista com a concelheira de ambiente para que cumpra com a normativa e instale meios alternativos de publicitaçom de eventos e actividades sociais, evitando assim a grave limitaçom do nosso direito à liberdade de expressom.



Em caso contrário, nos reservamos o direito a emprender as acçons pertinentes para retirar a mordaça que nos impede comunicar com liberdade a realizaçom das nossas actividades culturais, sociais e desportivas na que pomos todo o nosso carinho, esforço e empenho percurando criar em Marim um espaço para o esclarecimento e o debate das questons que consideramos importantes nesta sociedade adormecida.



ASSOCIAÇOM CULTURAL ALMUINHA


Marim 09 março de 2010

março 01, 2010

MANIFESTO EN DEFENSA DO MONTE PITUCO


A ASSOCIAÇOM CULTURAL ALMUINHA de Marim manifesta o seu apoio ao colectivo de vizinhos "Defende o Pituco" constituido para se opór ao projecto de localizaçom de um polígono industrial no monte Pornedo. O nosso posicionamento basea-se nas análises sobre a implementaçom de políticas semelhantes em outros emprazamentos das que se conclui a focalizaçom de movimentos especulativos interessados em sementar o nosso território de infra-estruturas carentes de umha planificaçom acaida aos interesses reais da nossa economia, potenciando um modelo de desenvolvimento voraz e depredador dos nossos recursos. A oferta de solo industrial em Marim deve ser estudada com rigor. Tem-se provado que a venda de parcelas para o assentamento industrial em outras comarcas nom se corresponde em absoluto como a ocupaçom efectiva dos mesmos, o que nos induz a pensar que a especulaçom está a gerar efectos perniciosos como a pressom ao alça dos preços do solo de uso industrial provocando a expulssom do investimento produtivo autóctone e a entrega dos nossos recursos a agentes forâneos.Um polígono no entorno do Couto de Pornedo incluidos no Espaço Protegido de "Montes do Morraço" estabelecido nas Directrices de Ordenaçom do Território da Junta de Galiza, como Área Estratégica de Conservaçom, teria um forte impacto ambiental e deterioraria a saude da povoaçom de Marim como já têm posto de manifesto os ecologistas por constituires um verdadeiro pulmom da nossa vila. Tanto o próprio assentamento quanto o transporte derivado da actividade industrial no entorno prejudicariam o património natural, medio ambiente, rios, solo de interesse agrícola e formaçons geológicas de enorme interesse, a riqueza florestal e a fauna animal ao romper o seu hábitat de assentamento. Modificaria o entorno paisagístico destruindo o nosso património etnográfico e arqueológico que reune neste área sete jazimentos já afectados nos últimos anos pola construçom da Variante de Marím e da Linha de Alta Tensom Lourizám-Cangas que provocarom, por exemplo, a desapariçom de um importante petroglifo.A nossa cultura natural e histórica é também susceptível de valoraçom económica, e podem fornecer de riqueza e de postos de trabalho a todo um povo. Mas devido à vissom curto-prazista, de obtençom de lucro rápido e sem escrúpulos e a ignorância sobre a riqueza que atessouram os nossos montes e o nosso património arqueológico nom se chega a comprender que os povos mais desenvolvidos, social e economicamente, tiram rédito da sua cultura e nom a destruim. Estes povos prefirem assentar as bases de umha economia auto-sostível, respeitosa com o médio e perdurável, que repercuta no presente e nas geraçons vindeiras, e nom pam para hoje e fome para manhá. Atrás dos cantos de sereia que anunciam o aluviom de postos de trabalho que se podem gerar sempre se acocha a voz do monstro do desenvolvimento irracional que engule todo o que se lhe pom por diante provocando mais dano que proveito.Também nom aceitamos (nomeadamente depois da sentência que declara ilegais os recheios de Prazeres) a pretensom da administraçom de localizar em solo ganhado ao mar de jeito ilícito, o assentamento de industrias alheias à exploraçom dos recursos marinhos. Enquanto às alternativas e segundo dados que fornece Xestur (a sociedade pública responsável para a gestom do solo industrial) existem todavía parcelas disponíveis em outros parques como na Reigosa, ou em Redondela-Mos.E para além da percura de maior superfície para disponibilidade industrial fazémo-nos umha série de perguntas pertinentes: está finiquitada pola nova Junta a funçom de estudo, análise e planificaçom que o anterior governo autonómico encomendava ao novo órgao publico “Galiza SUMA”?; que tipo de indústria se pretende assentar?, Seria nom contaminante?; trata-se de investimentos criadores de emprego neto ou apenas naves de armazenamento que prescindem da contrataçom importante de mao de obra? Todas estas incógnitas estariam em tudo pendentes de isolar. Marim está necessitado de umha planificaçom à sério em funçom dos interesses e características do seu mercado laboral. Reclamamos um plano de fomento do emprego para os colectivos mais desfavorecidos como os parados de longa duraçom, as mulheres, a mocidade, os incapacitados, os colectivos em risco de exclussom social, imigrantes; a adequaçom da formaçom profissional ao mercado laboral da zona; o desenvolvimento sustentável do entorno do Pornedo para o que já existe a proposta de criaçom do "Espaço Natural Arqueológico dos Sete Caminhos" que pretende a valorizaçom dos recursos do lugar. Por último, manifestamos o nosso posicionamento em contra da actitude errática do governo municipal enquanto às suas mudanças de postura a respeito da ubicaçom dos polígonos e também e principalmente a posiçom do Partido Popular, que visando ganhar as próximas eleiçons locais, opta polo tacticismo mais detestável para tirar réditos deste conflito mesmo explicitando a ameaça real de paralisar, desde o governo da Junta de Galiza, a aprovaçom definitiva do PGOM. Ademais, alertamos do intento de criar divissom entre os vizinhos para poder instrumentalizar eleitoralmente estes colectivos. Demasiadas veces na história política recente do nosso pais, muitos movimentos sociais foram asimilados e disoltos quando já nom se lhe tirava rendimento, sem resolver os conflitos que estavam na sua origem, e obviando tomar as decisons no interesse da maioria contando com o imprescindível concurso da participaçom cidadá.